segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Qual é o relacionamento do Pai com o crente?

O convite de Jesus para que cada crente orasse ao Pai (Lc 11.1,2; veja também Mt 6.9-13) deve ter chocado Seus ouvintes. No Antigo Testamento, a primeira pessoa da Trindade só é referida como Pai 15 vezes (2Sm 7.14; 1Cr 17.13; 22.10; Sl 68.5; 89.26; 103.13; Is 22.21; 63.16; 64.8; Jr 3.19; 31.9; Ml 1.6; 2.10), e jamais é vista como Pai dos israelenses como indivíduos, mas sim de toda a nação de Israel!
Que contraste extraordinário é o fato de o Novo Testamento ter dezenas de referências assegurando-nos de um relacionamento entre o Pai e o cristão! Aliás, Paulo leva isso mais longe, descrevendo a incrível intimidade que existe entre o filho de Deus e o Pai (Rm 8.15,16; Gl 4.6). O apóstolo João, mais tarde, captaria a essência desta verdade maravilhosa (1Jo 3.1). 
De que forma o Pai ministra aos crentes?
O Pai ministra de diversas formas aos Seus filhos e filhas lavados no sangue [do Cordeiro].
  • Ele conheceu-nos de antemão (Rm 8.29;1 Pe 1.2).
  • Ele elegeu-nos (Lc 18.7; Rm 8.33; 1 Ts 1.4; Tt 1.1; 1 Pe 1.2).
  • Ele predestinou-nos (Rm 8.29; Ef 1.5,11).
  • Ele preparou nossas boas obras (Ef 2.10).
  • Ele deu-nos a Cristo (Jo 6.37,44; 10.29).
  • Ele chamou-nos (Rm 8.28,30; 1Co 1.9; 2 Ts 2.14).
  • Ele justificou-nos (Rm 8.33).
  • Ele selou-nos (Ef 1.13; 4.30).
  • Ele (maravilha das maravilhas!) habita em nós (Jo 14.23).
  • Ele guarda-nos (Jo 10.29; 17.11).
  • Ele honra-nos (Jo 12.26).
  • Ele abençoa-nos (Ef 1.3).
  • Ele ama-nos (Jo 14.21,23; 2Ts 2.16).
  • Ele consola-nos (2Co 1.3-7; 2Ts 2.16).
  • Ele santifica-nos (Jo 17.17; Jd 1.1).
  • Ele dá-nos vitória na hora da tentação (1Co 10.13).
  • Ele é glorificado quando damos fruto (Jo 15.8).
  • Ele revela a verdade (Mt 11.25; 16.17; Ef 1.17).
  • Ele supre nossas necessidades (Mt 6.32,33; Fp 4.19).
  • Ele busca a nossa adoração (Jo 4.23).
  • Ele castiga-nos quando necessário (Hb 12.5-11).
  • Ele restaura-nos (Lc 15.21-24).
  • Ele, um dia, nos congregará em Cristo (Ef 1.10).
  • Ele então nos galardoará (Mt 6.1; 2Tm 4.8; Hb 11.6).
  • Ele está preparando um reino para nós (Mt 13.43; 25.34; 26.29; Lc 12.32; Jo 14.3).

Até a próxima!
Fica na paz!

domingo, 27 de dezembro de 2015

Por que o segundo Templo de Israel era tão significativo?

O segundo Templo
A dedicação do segundo Templo de Israel em 12 de março de 515 a.C. foi o evento mais significativo na vida daqueles que retornaram do exílio babilônico. Agora, eles poderiam adorar e louvar Deus da mesma forma como seus antepassados adoraram antes do exílio. Agora, as exigências divinas para o relacionamento baseado na aliança com Ele poderiam ser cumpridas. O sumo sacerdote, agora, podia entrar na presença de Deus uma vez por ano, no Dia da Expiação, para aspergir sangue pelos pecados da nação. Depois de 70 anos de separação de Deus, o povo da aliança era agora restaurado.
Todavia, esse evento alegre não veio sem dificuldade. Com a ajuda de Deus, os exilados israelitas que retornaram suportaram 16 anos de oposição de pessoas que habitavam sua terra e de autoridades persas. Seus inimigos fizeram de tudo para desencorajá-los, mas os israelitas concluíram a reconstrução do Templo e restabeleceram a adoração a Deus por meio de paciência, persistência e forte encorajamento profético (Ed 5.1-5; 6.14).

A dedicação do Templo demonstra que Deus pode realizar Sua vontade por intermédio de um pequeno grupo de pessoas que deixam suas prioridades para agradá-lo e que confiam que Ele cumprirá Suas promessas (Ed 6.8; Ag 2.7,8). Em vez de focar no pouco que tinha, o povo de Deus confiou no que Ele poderia proporcionar. O povo dedicou-se a glorificar o Senhor e a manter firme seu relacionamento com Ele. Deus provou que estava soberanamente no controle das nações e que poderia mudar o coração dos líderes dessas nações para realizar Sua vontade (Ed 5.5; 6.6-10,22).

Estudando Esdras 5.11

Tatenai, o governante escolhido pelo rei, confrontou os construtores do templo, exigindo saber quem havia dado permissão para o projeto de edificação deles (Ed 5.3). Os líderes corajosamente responderam: "Nós somos servos do Deus dos céus e da terra". O Deus de Israel não era uma deidade local fajuta. Ele era Deus dos reis e dos reinos.
O livro de Esdras cuidadosamente mostra como Deus usou reis estrangeiros como Seus instrumentos para Seus propósitos. E "despertou o SENHOR o espírito de Ciro" para retornar o povo de Deus para Jerusalém e para financiar a construção do Templo de Deus (Ed 1.1). Anos mais tarde, a obra de Deus continuou baseada na descoberta de um parágrafo perdido ema uma chancelaria pagã (Ed 6.1,2).
Deus é supremo sobre todos os governantes, os eventos históricos e as forças hostis.
Você já levou em consideração que Deus tem poder para mudar a atitude de uma pessoa ou de grupo de pessoas? Deus é infinitamente poderoso. Ele pode despertar o espírito de alguém para Seus propósitos.
Costumamos perguntar-nos se Deus está trabalhando no mundo à nossa volta. O livro de Esdras - bem como toda a Bíblia - testemunha a atividade  contínua de Deus e Sua influência sobre os eventos mundiais. Ele continua a guiá-lo hoje em dia.
Ele é Quem é Maravilhoso!
Tremendo!
Supremo!
Magnifico!
Soberano!
Ele é o Rei da glória!
Ora, quem é o Rei da glória?
JESUS CRISTO, Ele é o Rei da glória desde o princípio!
Amém!

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domingo, 6 de dezembro de 2015

Como o Espírito Santo envolve-se na vida do cristão?

Como o Espírito Santo envolve-se na vida do cristão?

Diferentes escritores do Novo Testamento enfatizaram variados aspectos da obra do Espírito Santo. João, por exemplo, destacou o papel do Espírito como um mestre e como um revelador dos pensamentos e caminhos de Deus. No livro de Atos, Lucas enfocou a orientação e o poder do Espírito para o evangelismo e a importância de se ser cheio do Espírito Santo. Paulo, no entanto, oferece uma visão abrangente da obra do Espírito.
De acordo com Paulo, Deus dá Seu Espírito Santo a todos os que têm uma relação salvadora com Jesus Cristo (Ef 1.13,14). O Espírito traz vida nova em Cristo. Ele garante a salvação aos cristãos e sua identidade como filhos de Deus (Rm 8.14; 2Ts 2.13).
O Espírito Santo dá poder sobre o pecado aos cristãos - poder ministerial e também poder para viver uma vida frutífera (Rm 8.2; 1Co 12.4-7; Gl 5.22,23). Os cristãos devem ser continuamente cheios "do Espírito" (Ef 5.18). E embora eles vivenciem o conflito entre a carne e o Espírito, podem agradar o Senhor ao ceder à orientação e ao poder do Espírito (Gl 5.16-18).
O Espírito Santo permite que os cristãos entendam os pensamentos e os caminhos de Deus (1Co 2.9-16). Ele dá dons espirituais aos cristãos para ajudar a igreja a crescer (1Co 12.1-31). O Espírito guia e fortalece a adoração com os dons espirituais que lhes deu (1Co 14.26-33,39,40).
O Espírito garante que os cristãos receberão todas as bênçãos prometidas por Deus (2Co 1.22). O Espírito ajuda os cristãos e intercede por eles em sua fraqueza humana (Rm 8.26); o propósito da Sua obra é assemelhá-los a Cristo (Rm 8.28,29).

ESTUDANDO ROMANOS 8.15-17
Paulo usa a adoção para ilustrar a nova relação dos crentes com Deus. Na cultura romana, uma pessoa adotada desistia dos direitos de sua antiga família e recebia todos os direitos de um filho biológico em sua nova família, tornando-se herdeira total das propriedades de seu novo pai.
Da mesma forma, quando uma pessoa torna-se cristã, recebe todos os privilégios e responsabilidades de um filho na família de Deus. Isso inclui a glória do Senhor, mas também o sofrimento de Cristo. Mas "as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada" (Rm 8.18). E "temos as primícias do Espírito" [...] "esperando a adoção" (Rm 8.23).
O que mais esta glória incluirá? Nosso corpo será liberto do pecado e do sofrimento, e teremos novos corpos (Rm 8.23). Seremos ressurretos com corpos glorificados como o de Cristo - o que os discípulos viram e tocaram (Lc 24.39-43). O Espírito de Deus irá trazer-nos essa vida completa e corporal. E "aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu Espírito que em vós habita" (Rm 8.11).

Complemente seu estudo com os Salmos 18.16-36

Até a próxima
Fica na paz!

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O ESPÍRITO SANTO EM ATOS  E

DONS ESPIRITUAIS

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

E JOÃO, O APÓSTOLO?

E JOÃO, O APÓSTOLO?
João, filho de Zebedeu
1- Ele era o irmão de Tiago e, talvez, o segundo discípulo mais importante, depois de Pedro.
2- Ele foi discípulo de João Batista (Jo 1.35).
3- Ele foi apresentado a Cristo pelo próprio João Batista (Jo 1.36,37).
4- Ele foi chamado para seguir Cristo enquanto pescava no mar da Galileia (Mt 4.18-22).
5- Ele foi nomeado apóstolo Juntamente com os outros onze (Mt 10.2-4; Mc 3.16-19; Lc 6.14-16).
6- Ele era um dos três principais apóstolos que sozinhos testemunharam:
a. A ressurreição da filha de Jairo (Lc 8.41). 
b. A transfiguração (Mt 17.1).
c. A oração de Jesus no Getsêmani (Mt 26.37).
7- Certa ocasião, ele foi gentilmente repreendido por Cristo por causa de seu *sectarismo (Lc 9.49,50).
*[O termo sectarismo (usado geralmente com conotação negativa e pejorativa) vem do latim sectariu, que em sentido estrito se aplica ao seguidor de uma seita, mas pode também denotar zelo ou apego exagerado a um ponto de vista; visão estreita, intolerante ou intransigente. Wikipédia]
8- Ele desejou que Cristo julgasse uma cidade que o desprezou, invocando fogo do céu (Lc 9.54).
9- Ele pediu um lugar de honra especial no Reino de Cristo, no milênio (Mc 10.35).
10- Ele foi enviado por Cristo para ajudar Pedro a preparar a última ceia de Páscoa (Lc 22.8).
11- Ele perguntou para Cristo, no cenáculo, qual era a identidade do traidor (Jo 13.25).
12- Ele abandonou Cristo no jardim e seguiu-o a distância (Jo 18.15).
13- Ele era o único apóstolo presente na crucificação (Jo 19.26).
14- Ele aceitou a responsabilidade de cuidar de Maria após a crucificação de Cristo (Jo 19.27).
15- Ele visitou o sepulcro vazio com Pedro (Jo 20.2,3).
16- Ele foi o primeiro a reconhecer Jesus na aparição após a ressurreição, próxima ao mar da Galiléia (Jo 21.7).
17- Um rumor espalhou-se de que ele nunca morreria (Jo 21.22,23).
18- Ele estava com Pedro durante a cura do coxo (At 3.1-11).
19- Ele foi enviado pela igreja de Jerusalém para ministrar em Samaria (At 8.14,15).
20- Ele foi visitado por Paulo (Gl 2.9).
21- Ele escreveu cinco livros do Novo Testamento: o Evangelho de João, 1 João, 2 João, 3 João e Apocalipse.
22- Ele foi banido para a ilha de Patmos no reinado de Nero (ou, talvez, no de Domiciano), recebeu a visão do Apocalipse, foi liberado mais tarde e morreu de causas naturais, pastoreando em Éfeso.

O ministério de João.

A. Conforme registrado nos Evangelhos.
1. Seu chamado.
a. João e seu irmão, Tiago, eram parceiros de pesca com André e Pedro. (Lc 5.10).
b. João, provavelmente, era um rico empresário, pois seu pai tinha servos contratados (Mc 1.20).
c. Ele pode ter sido, juntamente com André, um dos primeiros discípulos de João Batista (Jo 1.35).
d. Se for o caso, ele foi apresentado a Cristo por João Batista (Jo 1.36-39).
e. Mais tarde, quando estava pescando no mar da Galileia, ao ser chamado por Cristo, ele abandonou tudo e seguiu-o (Mc 1.19,20).
2. Seu confidentes.
João realizava a maior parte de suas atividades em trio ou em dupla.
a. O trio (composto por Pedro, Tiago e João).
(1) Eles presenciaram a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5.37).
(2) Eles viram a transfiguração de Cristo (Mt 17.1).
(3) Eles viram o duro sofrimento de Cristo no Getsêmani (Mt 26.36-46).
Cristo pediu que os três orassem por Ele em três ocasiões específicas. 
Em cada uma das ocasiões, eles dormiram. 
b. A dupla (composta de Pedro e João).
(1) Cristo enviou os dois homens a uma missão especial pouco antes de Sua entrada triunfal (Lc 19.28-35).
O local (Lc 19.29). 
O propósito (Lc 19.30,31). 
A execução (Lc 19.32,35). 
(2) Cristo depois os enviou para prepararem-se para a última Páscoa (Lc 22.8-13).
a. O homem (Lc 22.10).
b. A mensagem (Lc 22.11).
c. O local do encontro (Lc 22.12,13).
(3) Ambos seguiram a Cristo por muito tempo depois de ter sido preso no Getsêmani (Jo 18.15).
(4) Ambos examinaram a tumba vazia de Cristo (Jo 20.2-8).
O relato (Jo 20.1,2). 
A corrida (Jo 20.3-5). 
A conclusão (Jo 20.8). 
3. Sua carnalidade.
Em pelo menos três ocasiões, a natureza carnal de João foi demonstrada.
a. Em um evento *sectário (Mc 9.38-41).
b. Em um evento egoísta.
(1) O pedido dos dois (Mc 10.35-37).
(2) O ressentimento dos dez (Mc 10.41).
(3) A resposta do Senhor.
Para os dois (Mt 20.23). 
Para os dez (Mt 20.25-28). 
c. Em um evento odioso.
(1) A recusa demonstrada pelos samaritanos (Lc 9.51-53).
(2) A retaliação exigida pelos irmãos (Lc 9.54).
(3) A repreensão dada pelo Senhor (Lc 9.55,56).
4. Sua preocupação.
João questionou quando se daria e quem estava envolvido nas duas profecias entregues por Cristo.
a. A data da profecia sobre a destruição de Jerusalém (Mc 13.1-4).
b. Os envolvidos na profecia sobre a traição de Jesus (Jo 13.21-26).
5. Sua coragem.
João é o único dos 12 apóstolos que estava presente na crucificação de Cristo (Jo 19.26,27).
a. As palavras de Jesus para a mãe dele (Jo 19.26).
b. As palavras de Jesus para o Seu discípulo (Jo 19.27).
B. Conforme registrado no livro de Atos dos Apóstolos.
1. João e o aleijado de Jerusalém (At 3.1-11; 4.13-22).
a. O livramento no nome de Jesus.
O aleijado foi curado pelo poder de Jesus (At 3.1-11). 
A defesa do nome de Jesus (At 4.13-22). 
2. João e os convertidos de Samaria (At 8.14,15).
C. Conforme registrado no livro de Gálatas (Gl 2.9).
João, juntamente com Pedro, Tiago e Barnabé, estenderam a Paulo a mão direita do companheirismo durante a segunda visita do apóstolo a Jerusalém como crente.
D. Conforme registrado no livro de Apocalipse.
LEIA TAMBÉM ⇑:
OS DOZE DISCÍPULOS DE JESUS
1. João foi exilado à ilha de Patmos, no mar Mediterrâneo por causa do seu testemunho de Cristo (Ap 1.9).
2. Ele recebeu em forma de visão o livro de Apocalipse nessa época (Ap 1.10-20).
3. Ele não tinha permissão, entretanto, de escrever tudo que ouviu (Ap 10.4).
4. Ele foi ordenado a comer um rolo que estava na mão de um anjo. Ele tinha gosto de mel, mas fez seu ventre ficar amargo (Ap 10.8-10).
5. Ele foi instruído a medir o templo de Deus no céu (Ap 11.1).
6. Ele foi ao chão por duas vezes e tentou adorar o anjo que lhe mostrou o futuro. Em ambas as ocasiões ele foi repreendido.
Primeira vez (Ap 19.10). 
Segunda vez (Ap 22.8,9). 
7. João foi o último a ver o Filho de Deus em Sua glória (Ap 1.13-16).
8. João foi o primeiro a ver a cidade de Deus em Sua glória (Ap 21.1-4,10).
O manuscrito de João.
Ele é o autor de 5 dos 27 livros do Novo Testamento.

DADOS

Pai: Zebedeu (Mt 4.21).
Mãe: Salomé (Mc 15.40).
Irmão: Tiago (Mt 4.21).
Citado pela primeira vez na Bíblia: Mateus 4.21.
Citado pela última vez: Apocalipse 22.8.
Significado do nome: "A graça do SENHOR".
Nota: ele e o irmão, Tiago, foram apelidados de "Boanerges" por Cristo, que significa "filhos do trovão" (Mc 3.17).
Mencionado: 42 vezes: como João, 33 vezes; como aquele a quem Jesus amava (Jo 13.23; 19.26; 20.2; 21.7,20,24), seis vezes; como Boanerges, que significa "filho da ira, trovão" (Mc 3.17), uma vez.
Livros da Bíblia que citam João, o apóstolo: seis livros (Mateus, Marcos, Lucas, Atos dos Apóstolos, Gálatas, Apocalipse).
Cargo: pescador antes de tornar-se um dos três principais apóstolos de Cristo.
Lugar onde nasceu: provavelmente Betsaida, na Galileia.
Lugar onde faleceu: a tradição sugere que foi em Éfeso.
Detalhe importante sobre a vida de João, o apóstolo: ele era o apóstolo amado de Cristo que escreveu cinco livros do Novo Testamento.

domingo, 1 de novembro de 2015

E JUDAS ISCARIOTES?

E JUDAS ISCARIOTES?
Judas, o apóstolo.
A. O seu chamado (Mt 10.4; Mc 3.19; Lc 6.16).
B. Sua cidade.
A palavra Iscariotes significa literalmente "o homem de Queriote". Queriote era uma cidade no sul da Judeia. Além disso, Judas era o único apóstolo que não era da Galileia.
Judas, o apóstata.

A. Os defeitos de Judas.

Ele era ladrão (Jo 12.1-8).
As circunstâncias envolvidas (Jo 12.3).
A crítica envolvida (Jo 12.4,5).
A insensibilidade envolvida (Jo 12.6).



Ele era um traidor.

O Novo Testamento refere-se à traição de Judas a Cristo 16 vezes (Mt 10.4; 26.16,25; Mc 3.19; 14.10,11; Lc 6.16; 22.4,6; Jo 6.71; 12.4; 18.2,5; At 1.16,18,25).
A pessoa por trás do crime de Judas.
(1) Satanás controlou-o desde o início (Jo 6.70,71).
(2) Satanás era seu pai espiritual. - Jesus referiu-se a Judas como filho da perdição (Jo 17.12).
(3) Satanás colocou o desejo no coração de Judas de trair Cristo (Jo 13.2).
(4) Satanás chegou a entrar em Judas em duas ocasiões. 
a) Primeira ocasião: pouco antes dos eventos da sala superior (do local onde Jesus celebrou a Ceia com seus discípulos)/ (Lc 22.3).
b) Segunda ocasião: na sala superior (Jo 13.27).
  • O preço recebido pelo crime de Judas (Mt 26.14-16).
  • As profecias sobre o crime de Judas.
(1) Profetizada em Salmos.
Pouco antes de Pentecostes, na sala superior, Pedro lembrou os 120 dessas profecias, referindo-se aos três salmos do Antigo Testamento (compare At 1.16,17 com Sl 41.9; compare At 1.20 com Sl 69.25; 109.8).
(2) Profetizado pelo Salvador (Jo 13.21,25-30).
  • O local do crime de Judas (Mt 26.48-50; Jo 18.1-3).

B. A morte de Judas.

(1) A penitência do traidor.
a) A tristeza antes de sua morte (Mt 27.3,4).
b) O método da sua morte (Mt 27.5; At 1.18).
(2) O problema dos primeiros sacerdotes (Mt 27.7,8).
(3) A profecia do profeta (Mt 27.9,10).
Portanto, (Judas Iscariotes)
1. Supõe-se que ele tenha vivido próximo a Hebrom, em Judá, sendo assim o único dos doze apóstolos que não era da Galileia.
2. Ele era o tesoureiro dos Doze (Jo 12.6).
3. Ele era um ladrão desalmado (Jo 12.4-6).
4. Ele havia se comprometido com Satanás no início do ministério de Cristo (Jo 6.70,71).
5. Ele fez planos de trair Cristo por 30 moedas de prata (Mt 26.15,16).
6. A essa altura, Satanás tinha total controle sobre Judas (Lc 22.3; Jo 13.27).
7. Ele recebeu o bocado molhado de Jesus no cenáculo, o que o identificou como sendo o traidor (Jo 13.26,27). Os discípulos, entretanto, não perceberam o que Cristo fez.
8. Ele levou o grupo de soldados ao Getsêmani (Jo 18.2-4).
9. Ele traiu Cristo com um beijo (Mt 26.49).
Por que Judas beijou Jesus?(*)
Segundo os Evangelhos de Mateus e Marcos, Judas identifica Jesus com um beijo (cf. Mt 26: 48-49; Mc 14: 44-45). Esse gesto pode parecer inapropriado, dadas as circunstâncias - beijos são geralmente expressões de amor, em vez de traição - no entanto, o beijo de Judas ressalta o papel de Jesus como rei dos judeus e pressagia sua próxima batalha contra o pecado no Gólgota.
Quando Judas chega ao Getsêmani, ele diz à multidão que acompanha: “Aquele que eu beijarei (φιλήσω; philéso ) é ele; apreenda-o ”(Mt 26:48). Então, Judas "o beijou " (κατεφίλησεν αὐτόν; katephílesen autón 26:49). A palavra grega para "beijar" (φιλέω; philéo ) também significa "amar", por isso é irônico que Judas escolha esse gesto para marcar sua deslealdade a Jesus. Lucas sinaliza essa ironia quando Yeshua pergunta: "Judas, você trairia o Filho do Homem com um beijo (φιλήματι; philémati )?" (Lc 22:48). Embora, em certo sentido, o comportamento do traidor pareça deslocado, também é apropriado na medida em queo beijo lembra um dos rituais da coroação real e prenuncia as referências a Jesus como "rei dos judeus" antes de sua crucificação.
Quando Samuel instala Saul como rei de Israel , “Samuel pegou um frasco de óleo e o derramou na cabeça de [Saul] e o beijou (ἐφίλησεν αὐτὸν; epílesen autòn ) e disse: 'O Senhor não o ungiu para ser príncipe sobre seu povo? Israel? '”(1 Sm 10: 1 LXX). No contexto das Escrituras de Israel, Samuel beija Saul em uma cerimônia de unção, por isso é apropriado para Yeshua o “Messias” ( חיח ; mashiach ) - literalmente, o “Ungido” - para receber um beijo de Judas. Samuel continua dizendo a Saul: “Você reinará sobre o povo do Senhor e os salvará (σώσεις; sóseis ) da mão dos inimigos ao redor” (1 Sm 10: 1).Assim como Samuel beija Saul para inaugurar seu trabalho para salvar seu povo de seus inimigos, Judas beija Jesus antes de ir à cruz para " salvar (σώσει; sósei ) seu povo de seus pecados" (Mt 1:21). Ao recapitular o ato de Samuel em relação a Saul, o beijo de Judas destaca a realeza de Jesus e precede a missão messiânica da salvação.(*Artido compilado de Israel Bible Center publicado por Nicholas J. Schaser)
10. Com grande remorso, ele devolveu o dinheiro e reconheceu seu terrível pecado diante dos indiferentes sacerdotes judeus (Mt 27.3,4).
11. Ele, então, retirou-se e enforcou-se (Mt 27.5).
12. Ele é considerado, por alguns, como o anticristo vindouro, com base na afirmação de Cristo em João 17.12 e nas palavras de Paulo em 2Ts 2.3.
Dados
Citado pela primeira vez na Bíblia: Mt 10.4.
Citado pela última vez: At 1.25.
Significado do nome: "Adoração".
Mencionado: 22 vezes.
Livros da Bíblia que citam Judas Iscariotes: cinco livros (Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos dos Apóstolos).
Cargo: apóstolo.
Lugar onde nasceu: provavelmente na cidade de Queriote, em Judá.
Lugar onde faleceu: em Jerusalém ou proximidades.
Como foi morto: ele enforcou-se (Mt 27.5; At 1.18).
Detalhe importante sobre a vida de Judas Iscariotes: ele foi o apóstolo que traiu Cristo.

CURIOSIDADES DO HEBRAICO BÍBLICO SOBRE JUDAS ISCARIOTES(*)

Atos relembra a morte de Judas em detalhes horrendos: "Caindo de cabeça, ele se abriu no meio e todas as suas entranhas vazaram" (1:18). Enquanto Mateus afirma que Judas se enforca (27: 5), Atos apresenta sua própria imagem de sua morte, a fim de destacar uma importante verdade teológica. A morte de Judas antecipa a entrega do Espírito Santo e enfatiza a missão de Deus para restaurar Israel através de Jesus.
O nome "Judas" entra em inglês com base na maneira como aparece no Novo Testamento Grego, Ἰούδας ( Ioúdas ), e é uma transliteração do hebraico "Judá" ( יהודה ; Yehudah ) - o discípulo rebelde é nomeado após a tribo israelita do qual Jesus faz parte. Lucas, o escritor de Atos, usa uma palavra de ordem favorita para descrever a morte de Judas / Judá, observando que seu interior é "derramado" (ἐκχέω; ekchéo ). Essa referência inicial ao derramamento do ex-discípulo constitui a destruição de alguém cujo nome lembra o povo de Judá.
No entanto, Lucas responde ao derramamento destrutivo de Judas / Judá com a chegada do Espírito Santo ao Pentecostes - ou Shavuot ( שׁבועות ), a Festa Judaica das Semanas. Dirigindo-se aos “homens de Judá” (ἄνδρες Ἰουδαῖοι; Atos 2:14), Pedro cita o profeta Joel: “Nos últimos dias ... derramarei (ἐκχέω; ekchéo ) meu Espírito sobre toda a carne…. Vou deitar fora (ἐκχέω) meu Espírito e profetizarão”(2: 17-18; cf. Joel 2: 28-29). Pedro segue sua citação dizendo àqueles em Judá que Deus “ derramou (ἐκχέω)… a promessa do Espírito Santo [para que] vocês dois vejam e ouçam” (2:33).Judas / Judá termina sua vida sendo derramado e Atos segue esse trágico evento com o derramamento do Espírito, que traz nova vida às pessoas que celebram Shavuot em Judá. Após a morte de Judas, o Espírito Santo chega como o antídoto para a destruição e a morte. O restante de Atos afirma o objetivo vital de Deus, mostrando como o Senhor “derrama (ἐκχέω) o dom do Espírito Santo” (10:45) da Judéia até os confins da terra. (* Texto Dr. Nicholas J. Schaser /ISRAEL BIBLE WEEKLY - EVANGELHOS JUDAICOS)

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Fica na paz!
Até a próxima!

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

E ASSUERO?

E ASSUERO?
Assuero foi um rei persa que reinou sobre 127 províncias, desde a cidade de Susã, até a Índia e Alto Nilo.
Aos 32 anos de idade, já casado e pai de alguns filhos, Xerxes embora não fosse o filho mais velho de Dario, e possuía alguns irmãos mais velhos, era desde sua adolescência o favorito a assumir o trono, principalmente por sua linhagem sanguínea, pois era descendente de Ciro, o Grande, sendo o neto mais velho deste. Sua coroação foi cheia de pompa, e o dia da coroação fora decretado feriado nacional, e o povo foi incentivado a festejar a coroação do rei.
Fez de Vasti sua rainha.
No terceiro ano do seu reinado, o rei ofereceu uma festa de 180 dias para os nobres e oficiais do reino.
A festa foi seguida de sete dias de banquete.
No sétimo dia do banquete, quando já estava bêbado, Assuero pediu que Vasti desfilasse diante dos convidados.
Vasti negou seu pedido.
O rei ficou enfurecido, e, seguindo o conselho dos oficiais embriagados, divorciou-se dela.
Após retomar a sobriedade, arrependeu-se da decisão precipitada que tomara, mas, de acordo com a lei persa, o pedido não podia ser anulado. (Et 1.1--2.1).
A fim de acalmar o rei, foi feita uma busca em todo o reino para encontrar a nova rainha.
Uma linda jovem judia virgem, Ester, que significa "estrela", venceu o concurso de beleza e passou a ser a nova rainha.
Ester, porém, não revelou sua nacionalidade judaica de imediato.
Logo após o casamento, Mardoqueu, primo de Ester que criara como filha, descobriu e reportou uma cilada contra a vida do rei. Os supostos assassinos foram imediatamente presos e enforcados. (Et 2.2-23).
Tumba de Dario, o Grande em Naqsh-e Rustam,
 hoje no Irã. No mesmo monte foram
 enterrados outros governantes,
o que inclui também o próprio Xerxes.
Assuero foi convencido por Hamã, o mais novo primeiro-ministro, a assinar uma lei para que todos os judeus do reino fossem destruídos. (Et 3.1-15).
Quando ouviu sobre a cilada, Ester arriscou a vida ao entrar na sala do trono sem avisar. A pedido de Ester, o rei aceitou comparecer ao banquete que ela mesma prepararia somente para ele e Hamã. (Et 4.1--5.14).
Durante a noite, o rei pediu que lessem o livro do registro das crônicas para ele, na esperança de que a leitura lhe causasse sono.
Mas, ouviu nos relatos que Mardoqueu lhe havia salvado a vida e resolveu recompensá-lo.
Hamã chegou ao palácio, com a esperança de receber permissão para enforcar Mardoqueu.
Ironicamente, Hamã foi obrigado a preparar um desfile de honra a Mardoqueu. (Et 6.1-14).
Ester revelou a Assuero a cilada de Hamã para matar a ela e seus compatriotas.
Hamã não sabia que Ester também era judia e implorou por misericórdia.
O rei, no entanto, presumiu que ele soubesse e ordenou que fosse enforcado na forca que havia preparado para Mardoqueu.
Assuero deu a Ester a casa de Hamã, e o anel que tinha dado a esse traidor foi presenteado a Mardoqueu.
Ester, então, implorou para que seu povo fosse salvo do holocausto vindouro.
Apesar de não ter o poder para reincidir o decreto original, Assuero emitiu outro, dando aos judeus o direito de defesa.
Os judeus venceram os inimigos.
A pedido de Ester, os dez filhos de Hamã foram enforcados.
Assuero promoveu Mardoqueu a primeiro-ministro do reino. (Et 7.1--10.3).

Detalhes

Nos anos seguintes, novas revoltas não eclodiriam, então Xerxes passou a dar maior atenção aos preparativos para se atacar os gregos. Ele reuniu um grande exército, convocando homens de todos os cantos do império. Estima-se que o exército persa seria de 200 mil homens, embora que Heródoto e outros historiadores gregos antigos, sugeriram cifras absurdas de mais de 1 milhão de guerreiros. Tal fato se deve que os gregos queriam aumentar ainda mais a vitória que tiveram, alegando que embora os persas possuíssem um gigantesco exército, os gregos eram mais fortes e habilidosos. 
"Heródoto relaciona pelo menos 45 diferentes povos dominados como fornecedores de soldados para a campanha grega de Xerxes. No mínimo doze outros enviaram homens para tomar parte da esquadra persa. Havia vinte e nove divisões de infantaria, incluindo etíopes, com o corpo pintado de vermelho e preto; arqueiros árabes, com suas túnicas finas e grandes arcos presos às costas, e soldados da Trácia, portando gorros de pele de raposa e capas coloridas". 
Inscrição em cuneiforme exaltando a
imagem do rei Xerxes I da Pérsia.
 Tais mensagens eram uma forma de propaganda
 para exaltar a pessoa do monarca
 para seu povo e os estrangeiros.
Xerxes decidiu que iria comandar pessoalmente seu exército, então em 481 a.C seguiu para a Lídia, levando consigo, algumas de suas esposas, concubinas, filhos, irmãos, cunhadas, primos, tios, conselheiros, funcionários, escravos, etc. De fato, cada um dos generais e comandantes poderia levar seus familiares e escravos pessoais. Os historiadores dizem que os persas de certa forma transferiam sua corte quando o rei decidia participar das campanhas militares. Daí, além de seguir o exército de 200 mil guerreiros, mais algumas centenas de pessoas seguiam o exército, eram um cortejo de guerra. Tal ideia era uma forma de o rei mostrar aos povos conquistados o seu poder e prosperidade, e ao mesmo tempo, mostrar a corte e seus familiares e amigos, sua bravura e astúcia no campo de guerra. 


Dados:
Pai: Dário
Esposas: Vasti e Ester (Et 1.9; 2.15-18).
Citado pela primeira vez na Bíblia: Esdras 4.6 (Xerxes em algumas traduções).
Citado pela última vez: Ester 10.3.
Significado do nome: "Poderoso, olho do homem".
Mencionado: 30 vezes.
Livros da Bíblia que citam Assuero: três livros (Esdras, Ester e Daniel).
Cargo: rei do império medo-persa (Et 1.1-3).
Como foi morto: foi assassinado.
Detalhe importante sobre Assuero: casou-se com Ester (Et 2.15-18).

Leia também: ESTER

Fica na paz!
Até a próxima.



segunda-feira, 12 de outubro de 2015

POR QUE O FILHO DE DEUS DEVE ESTUDAR A PALAVRA DE DEUS?

POR QUE O FILHO DE DEUS DEVE ESTUDAR A PALAVRA DE DEUS?
A princípio, parece totalmente desnecessário discutir as razões para estudar a Palavra de Deus. Presume-se que, após a conversão, a coisa mais natural a ser feita por um novo cristão é começar o estudo vitalício da Palavra, que originalmente o levou a Cristo. Mas observações pessoais bem como a história da Igreja provam que os fatos ocorrem ao contrário disso. A verdade é que boa parte dos cristãos conhece muito pouco sobre a Bíblia! Por isso, listamos abaixo as mais sólidas causas para estudar as Escrituras.
Por causa de seu Autor
Deus é frequentemente considerado o Criador, o Redentor, o Pastor, o Juiz etc. Claro que isso está correto, pois Ele realmente desempenha todos esses papéis. Mas há outra grande realização de Deus quase sempre ignorada entre as listas dos atributos divinos compilados pelo homem. Esse papel maravilhoso, porém esquecido, é o de Autor! Deus escreveu um livro, e esse livro inestimável e profundo é a Bíblia. Como testifica todo e qualquer autor humano, a coisa mais agradável a se dizer para um escritor é: "Ah, sim, eu li o seu livro".
E é trágico, mas verdadeiro, o fato de que muitos cristãos estarão um dia (juntos de todos os outros) diante do trono do juízo de Cristo e serão lamentavelmente forçados a admitir que, mesmo salvos por atender à mensagem da salvação no Livro de Deus, ainda assim falharam em reservar algum tempo para lê-lo. Portanto, se não for por qualquer outro motivo, a Bíblia deve ser cuidadosamente lida, para que o cristão possa proclamar a Cristo nesse dia: "Querido Jesus, há muitas coisas que deveria ter feito na terra e não fiz, bem como outras que fiz e não deveria ter feito, mas uma coisa fiz--eu li o Seu Livro!".
Por causa do mandamento, frequentemente repetido, para lê-lo
Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. (Josué 1.8) 
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (2Timóteo 2.15).
E note especialmente este último versículo. Jesus disse cada uma destas palavras:
Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. ( Mateus 4:4)
Porque a Bíblia é o caminho escolhido por Deus para realizar Sua vontade divina.
Os pecadores são salvos pela mensagem da Bíblia.
Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?
E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas.
Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação?
De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. (Romanos 10:13-17)
Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a sua voz, e disse-lhes: Homens judeus, e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. (At 2.14)
E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos? (At 2.37)
Mas os que andavam dispersos iam por toda a parte, anunciando a palavra.
E, descendo Filipe à cidade de Samaria lhes pregava a Cristo.
E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia;
Pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados.
E havia grande alegria naquela cidade. (Atos 8:4-8)
Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre. (1 Pedro 1:23)
Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas. (Tiago 1:18)
Os santos são santificados pela mensagem da Bíblia.
Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. (João 17:17)
Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo; (1 Pedro 2:2)
Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da fornicação;
(1 Tessalonicenses 4:3)
Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra.
Com todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos.
Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. (Salmos 119:9-11) 
Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele.
Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.
(Provérbios 30:5,6) 
Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. (João 15:7) 
Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça; a ele que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados. (Atos 20:32) 
Porque nosso inimigo, o diabo, leu a Bíblia 
Durante os eventos de Mateus 4, Cristo foi tentado três vezes pelo diabo. Em cada uma dessas ocasiões, o Salvador respondeu a Satanás com a frase está escrito e, em seguida, fez uma citação da Palavra de Deus encontrada no livro de Deuteronômio. Mas é quase sempre ignorado o fato de que a frase está escrito é repetida quatro vezes em Mateus 4 e que, na quarta repetição, é o diabo quem cita as Escrituras para Cristo! Observe as circunstâncias desta passagem: 
Então o diabo o transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. (Mateus 4.5,6) 
Nesse ponto, Satanás cita as palavras do Salmo 91.11,12. Certamente, elas estão completamente fora de contexto, mas em primeiro lugar, como o diabo conhecia essas palavras? A resposta é dolorosamente óbvia. Certo dia, quando não tinha nada melhor para fazer, ele deve ter se assentado e estudando o Salmo 91. É provável que muitos cristãos, atualmente, nunca leram esse salmo, mas o diabo aparentemente o decorou! Por isso, precisamos ler a Palavra de Deus, para que Satanás não tenha vantagem sobre nós. 
Por causa do exemplo de Paulo 
Paulo foi provavelmente o maior cristão que já viveu. Suas realizações espirituais certamente não foram desprovidas de maravilhamento. Eis o homem que fez as primeiras três viagens missionárias, fundou e pastoreou as primeiras 50 ou mais igrejas de cristãos na Bíblia, escreveu quase metade do Novo Testamento e que, pelo menos, uma vez, foi arrebatado para o terceiro céu! Mas depois ele foi preso, condenado à morte e jogado na prisão. Leia cuidadosamente suas últimas palavras a Timóteo, pouco antes de ser executado: 
Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.
Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda[...] Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos.
2 Timóteo 4:6-8,13 (Veja também: O Apóstolo Paulo
Que pergaminhos eram esses? Eram suas cópias dos rolos do Antigo Testamento. O que precisa ser enfatizado é: apesar de todas as suas maravilhosas realizações, o apóstolo ainda conseguia beneficiar-se do estudo da Palavra de deus, mesmo às vésperas de sua morte. 
Porque somente a Bíblia provê respostas 
Toda geração pondera sobre três questões: 
De onde eu vim? 
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Gênesis 1:26,27 
Sabei que o Senhor é Deus; foi ele que nos fez, e não nós a nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto. Sl 100.3 
Por que estou aqui? 
De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem.
Eclesiastes 12:13 
Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas. Apocalipse 4:11 
Para onde vou? 
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. João 3:16-18 
O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará[...] Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias. Sl 23.1,6 
E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.Apocalipse 20:15 
Porque nunca mais teremos a oportunidade de aplicar muitos desses versículos depois de deixarmos esta terra. 
Não haverá mais oportunidade para aplicar 1Co 10.13 no céu, porque não haverá mais tentação. 
Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.
1 Coríntios 10:13 
Não haverá mais oportunidade para aplicar 1Jo 1.9 no céu, porque não haverá mais pecado. 
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. 1 João 1:9 
Não haverá mais oportunidade para aplicar Filipenses 4.19 no céu, porque não haverá mais necessidades. 
O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus. Filipenses 4:19 
Não haverá mais oportunidade para aplicar João 14.1-3 no céu, porque não haverá mais tristeza. 
Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.
E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. João 14:1-3 
Não haverá mais oportunidade para aplicar o Salmo 23.4 no céu, porque não haverá mais morte. 
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. Salmos 23:4 
Porque a única prova definitiva de nossa fé é a Bíblia 
Por fim, imagine a seguinte situação: frequentemente, os que não creem lançam a seguinte acusação contra os que creem: "Ah, vocês, cristãos, são todos iguais! São tão dogmáticos. Admitem que só vocês estão certos e que todas as outras pessoas estão erradas. Como vocês podem ter tanta certeza de que é verdade aquilo em que acreditam?". 
Essa pergunta, geralmente feita de forma escarnecedora, é, contudo, justa. Como o filho de Deus sabe que sua fé é a única verdadeira? Imaginemos que você seja convidado para um importante evento social em sua cidade natal. Pessoas de todo o mundo estarão nessa reunião. Conforme as apresentações são feitas, vagarosamente você começa a perceber que o único a se professar cristão é você mesmo. Na sequência, apresentam-no a budista, a confucionistas, a xintoístas, a muçulmanos e a outros indivíduos todos pertencentes a diversas religiões não cristãs. 
Depois de um jantar agradável, as conversas gradualmente passam a tratar de religião. Sua anfitriã, ao perceber que o assunto é de interesse geral, subitamente anuncia: "Tive uma grande ideia! Já que todos aqui parecem ter um grande interesse por religião sugiro que a compartilhamentos uns com os outros, dando a cada pessoa dez minutos para falar ininterruptamente sobre o assunto 'Por que acredito que minha fé é a verdadeira'". 
O grupo rapidamente concorda com essa ideia rara e provocante. Em seguida, sem nenhum aviso prévio, a moça se vira para você e exclama: "Você primeiro!". Todas as outras conversas cessam imediatamente. Todo os olhos estão fixados em você. 
Todos os ouvidos estão atentos para apreender suas primeiras palavras. O que você dirá? Como poderá começar? 
Você não poderá dizer: "Sei que estou certo, porque sinto que estou certo! Cristo vive em meu coração!". Claro que isso é uma verdade maravilhosa, vivida por todos os cristãos, mas isso não convencerá o budista, que certamente sentirá que também está certo. 
Você não poderá dizer: "Sei que estou certo, porque o cristianismo tem mais seguidores no mundo do que qualquer outra religião". Isso não é exatamente verdade hoje em dia. Atualmente, a triste verdade é que o cristianismo evangélico e biblicamente cristão representa uma distinta minoria no mundo. Sem dúvida, o muçulmano rapidamente apontaria isso para você. 
Você não poderá dizer: "Sei que estou certo, porque o cristianismo é a mais antiga de todas as religiões". Embora isso seja essencialmente verdadeiro, o confucionista talvez o questione e lembre que os ensinamentos de Confúcio apareceram séculos antes dos acontecimentos em Belém, pois é claro que ele não poderia entender a existência eterna de nosso Senhor Jesus Cristo. 
Em suma, você não poderia usar esses argumentos. O que você então poderia dizer? 
Na verdade, você teria à sua disposição apenas um único argumento. Mas essa razão, essa arma, quando usada corretamente, é mais do que o suficiente para convencer irresistivelmente qualquer ouvinte honesto e sincero em alguma reunião social. Essa maravilhosa arma e argumento irrespondível é a sua própria cópia pessoal da Bíblia! 
O que você poderia dizer? Bem, você poderia segurar sua Bíblia e proclamar confiantemente o seguinte: "Vejam isto! Sei que estou certo, porque o Autor de minha fé me deu um Livro que é completamente diferente dos livro das outras religiões". Em seguida, você poderia continuar (até que seu tempo acabasse) e demonstrar a unidade, a indestrutibilidade e a influência universal da Bíblia. Você poderia pôr em discussão a precisão histórica, científica e profética das Escrituras Sagradas. Por fim, você conseguiria relacionar exemplos incríveis daquilo que talvez seja a maior prova singular do poder sobrenatural da Bíblia, isto é, o seu maravilhoso poder de transformar vidas! 
É claro que seria dito que nem a Palavra de Deus nem o Deus da Palavra podem ser cientificamente analisados pelo tubo de ensaio do laboratório. O Criador divino ainda deseja e requer a fé da parte de Sua criação (Veja Hb 11.1-6). Mas Ele presenteou-nos com um compêndio celestial que nos auxilia com essa fé necessária. Com efeito, o Evangelho de João afirma especificamente: 
[...] para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. João 20:31
Até a próxima! 
Fica na paz! 
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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

E CORNÉLIO?


E CORNÉLIO?
Um pecador religioso na Cesareia.
Na Cesareia, aproximadamente 50 quilômetros distante da costa, um oficial romano gentio chamado Cornélio procurou salvação. Lucas registrou diversas coisas a respeito desse homem.
(1) Ele era centurião, o que fazia dele o comandante de 100 soldados romanos. Os muitos centuriões no Novo Testamento são comumente apresentados sob uma boa luz. (Veja Mt 8.5-10; 27.54; At 22.25,26; 27.1,3,42-44)
(2) Ele era devoto. Ele desejava ter conhecimento de Deus Jo 7.17).
(3) Ele estava, no entanto, perdido (Nicodemos, Jo 3).
Um anjo apareceu, dizendo a Cornélio que mandasse buscar Pedro em Jope. Depois de ressuscitar Dorcas, Pedro permaneceu em Jope por algum tempo, na casa de um curtidor chamado Simão.
Cornélio enviou dois de seus devotos soldados buscarem Pedro. Sem saber de tudo isso, Pedro estava aguardando a ceia na casa de Simão quando deus lhe concedeu a visão do lençol do céu, carregando todos os animais quadrúpedes. Pedro recebeu a ordem de Deus: Mata e come (At 10.13).
Pedro recusou-se (At 10.14). Sua resposta apresenta-se como uma grande contradição. Se aquele é o Senhor, não se pode dizer "De modo nenhum", e se se diz "de modo nenhum", aquele não pode ser o Senhor.
Deus respondeu a Pedro (At 10.15). Jesus já havia ensinado essa mesma verdade (Mc 7.14-23). Nesse momento, os dois soldados chegaram, e Pedro, percebendo o propósito da visão, foi com eles até Cornélio. Essa é a segunda vez na história em que Deus enviou um emissário judeu de Jope para chegar aos gentios (veja também Jn 1.3). É emocionante que Deus prepare tanto o pecador como o conquistador de almas, pois, quando Ele trabalha, governa para ambos. O Senhor sempre nos prepara para o que Ele prepara para nós (At 10.17-21).
Pedro foi calorosamente recebido por Cornélio, que, então, tentou adorá-lo. Horrorizado, Pedro clamou: Levanta-te, que eu também sou homem (At 10.26).
Pedro pregou sobre Cristo para Cornélio (At 10.38-43).
Enquanto dizia, o Espírito de Deus tomou o grupo (At 10.44). Dr Homer Kent compara isso a eventos semelhantes registrados na Bíblia:
Essa experiência é a contrapartida gentia ao Dia de Pentecostes, conforme Atos 11.17 claramente evidencia, e inclui tanto seu batismo como sua tomada pelo Espírito Santo. O fenômeno da fala em línguas era uma evidência de sua tomada pelo Espírito Santo (como em 2.4). Não é certo se isso ocorreu na forma de uma língua estrangeira, como em Pentecostes (a casa e os amigos militares de Cornélio podiam ser de diversos lugares do império), ou se foi da forma conhecida em Coríntio que necessitava de um intérprete humano. A ocorrência do fenômeno na forma de línguas estrangeiras é mais provável, pois nenhum intérprete é indicado, e a semelhança com Pentecostes é especialmente notável. (Jerusalem to Rome.p.95).
Cornélio e os convertidos de sua casa foram batizados por Pedro.
Pedro retornou de Jerusalém e explicou aos receosos judeus sua missão de pregação aos gentios, eventualmente satisfazendo-os (At 11.1-18).
Então:
Cornélio era um pecador religioso na Cesareia.
Sua veneração por Deus (At 10.1,2).
Sua visita de Deus
  • O mensageiro (At 10.3).
  • A mensagem (At 10.4-6).
  • A missão (At 10.7,8).
Um pecador remido na Cesareia.
A. A conversa com Cornélio.
  • A recepção.
a. A reação do pecador (At 10.25)
b. A repreensão do ganhador de almas (At 10.26).
  • A percepção (At 10.34,35)
B. O esclarecimento para Cornélio.
  • Pedro explicou a pessoa de Jesus (At 10.38).
  • Pedro explicou a promessa de Jesus (At 10.43).
C. A conversão de Cornélio.
  • Sua crença em Cristo (At 10.44,45).
  • Seu batismo em Cristo (At 10.46-48).
DADOS
Citado pela primeira vez na Bíblia: Atos dos Apóstolos 10.1.
Citado pela última vez: Atos dos Apóstolos 10.31.
Significado do nome: "Um chifre".
Mencionado: dez vezes.
Livro da Bíblia que cita Cornélio: um livro (Atos dos Apóstolos).
Cargo: oficial militar romano.
Detalhe importante sobre a vida de Cornélio: ele buscou e foi levado a Cristo pelo apóstolo Pedro em Cesareia.

FOTO: Ruínas de diferentes eras, desde o período helênico (século 3 a.C.) até o período das Cruzadas (século 12 d.C.), estão em Cesaréia - Débora Costa e Silva/UOL Mais
E havia em Cesaréia um homem por nome Cornélio, centurião da coorte chamada italiana,
Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa,
o qual fazia muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus.(Atos 10:1,2)


Até a próxima!
Fica na paz!

domingo, 6 de setembro de 2015

E NAAMÃ?

E NAAMÃ?
Naamã, o soldado vitorioso.
Ele era o comandante do exército Sírio nos dias do profeta Eliseu (2Rs 5.1).
Ele era um homem bom e corajoso, usado por Deus para dar vitória ao povo Sírio (2Rs 5.1).
Naamã, o soldado sofredor.
Ele sofria de lepra (2Rs 5.1).
Naamã, o soldado que busca.
Ele descobriu o poder sobrenatural de Eliseu por meio de uma jovem israelita que o servia em sua casa. (2Rs 5.2,3).
Agindo conforme o seu testemunho, ele visitou Jorão em Jerusalém (o filho mais velho de Acabe), pedindo para ser curado da lepra (2Rs 5.44-6).
Esse infiel e impotente rei não podia oferecer ajuda alguma e ficou muito aliviado quando Eliseu concordou em encontrar-se com Naamã (2Rs 5.8).
Naamã, o soldado contrariado.
Ao chegar à casa de Eliseu, Naamã foi instruído, por um servo do profeta, a lavar-se sete vezes no rio Jordão para obter a cura (2Rs 5.9,10).
A ira de Naamã (2Rs 5.11,12).
Ele esperava que Eliseu o recebesse pessoalmente e, de forma dramática, o curasse.
Ele queixou-se; pois, se o processo de lavagem fosse realmente necessário, os rios de Damasco eram muito mais limpos que o Jordão.
O conselho para Naamã.
Seus servos deram-lhe um ótimo conselho (2Rs 5.13): Meu pai, se o profeta te dissera alguma grande coisa, porventura, não o farias? Quanto mais, dizendo-te ele: Lava-te e ficarás purificado.
Naamã, o soldado salvo.
Sua salvação física.
Naamã obedeceu a Eliseu, banhando-se sete vezes, e foi instantaneamente e completamente curado (2Rs 5.14).
Sua salvação espiritual (2Rs 5.15-17).
Ele colocou-se diante de Eliseu e reconheceu que o Deus de Israel era o único Deus verdadeiro.
Ele ofereceu um presente a Eliseu, que foi recusado pelo profeta.
Ele jurou nunca mais oferecer ofertas de holocausto a qualquer deus que não fosse o verdadeiro.
Ele até levou uma carga de terra israelita de um jugo de mulas com ele para Damasco a fim de fazer um altar para o Senhor em casa.
Naamã, o soldado seduzido (2Rs 5.20-27).
No caminho de volta à Síria, Naamã foi abordado por Geazi, servo de Eliseu, que, por avareza, mentiu para ele, alegando que o profeta mudou de ideia e precisava do presente de Naamã para ajudar outros profetas.
Naamã deu-lhes dois sacos de dinheiro e duas túnicas caras.
Ao voltar para casa, entretanto, Geazi foi punido por isso. A lepra de Naamã foi repassada para ele de forma sobrenatural.
  • Jesus usou a história da cura de Naamã durante um sermão que pregou na sinagoga de Sua cidade natal, Nazaré, para ilustrar a fé dos gentios e a fidelidade de Israel (Lc 4.27).
  • Naamã, então, tornou-se o único homem do Antigo Testamento a ser curado da lepra.
Dados
Citado pela primeira vez na Bíblia: 2Rs 5.1.
Citado pela última vez: Lucas 4.27.
Significado do nome: "Agradável".
Mencionado: 11 vezes.
Livros da Bíblia que citam Naamã: dois livros (2Rs, Lc).
Cargo: comandante militar (2Rs 5.1).
Detalhe importante sobre a vida de Naamã: ele foi curado da lepra.


terça-feira, 18 de agosto de 2015

Por que a atividade de cantar, no céu, recebe um lugar tão importante nas Escrituras?

Por que a atividade de cantar, no céu, recebe um lugar tão importante nas Escrituras?

"Todos , no céu, parecem cantar".
(Por: John Gilmore: saxofonista tenor de jazz conhecido por seu longo tempo na Sun Ra Arkestra.)
Ele identifica cinco grupos (Ap 4.8-11; 5.7-14).
A. Anjos (Ap 4.8,9,11; 5.9,12,13).
B. Anciãos (Ap 5.9,12).
C. Remidos em estado intermediário (Ap 5.13).
D. Mártires (Ap 7.9-17).
E. Anjos e os 24 anciãos (Ap 11.17,18).
Gilmore discute como esses grupos são formados:
A participação nos corais do céu é determinada pela natureza, pela função espiritual e pelo sofrimento comum, em vez de idade, sexo, treinamento musical ou alcance de voz. Essa forma não musical de descrever os corais reafirma a supremacia das letras sobre os tons, de verdades expressas em vez de cadência. A ausência de maestros, ensaios e treinamento confirma que a figura central é Cristo, não os que o adoram.
Mas, Cristo trabalha para fazer com que esses corais cantem de forma bela:
Jesus pode ser comparado a um habilidoso afinador de piano. Cristo vem e encontra-nos terrivelmente fora de tom e cheios de dissonância . Cristo conhece nossos fios soltos. Ele pode substituir cordas que se arrebentaram. Ele faz os ajustes certos em nosso ser. Ele é capaz, pois fez-nos em primeiro lugar. Ele restaura cordas perdidas e cria em nós a capacidade de responder ao toque do Espírito Santo. A única explicação para a alegria, onde, antes, eram apenas notas amargas, está no fato de que Cristo encontrou nossa vida, foi para a nossa mesa de som e preparou-nos para fazer uma melodia no coração para Deus. Ele afina-nos para cantar Sua adoração. A harmonia está aqui. Cristo reorganiza-nos para que possamos cantar um cântico novo. Nós iremos fazer parte do coral celestial quando Deus desejar.
Doxologias foram o conteúdo dos cânticos que João registra em Apocalipse:
Apocalipse contém diversos fragmentos de hinos. A forma mais conhecida de hino é a doxologia. Há uma doxologia dupla em 1.6 (glória e poder); uma doxologia tripla em 4.11 (glória, honra e poder); uma doxologia quádrupla em 5.13(ações de graças, honra, glória e poder); doxologias sétuplas em 5.12 e 7.12 (louvor, glória, sabedoria, ações de graças, honra, poder e força).











Música: uma metáfora do céu
John Gilmore vê a música como algo que ilustra a natureza do céu:
A música faz parte das atividades criativas do céu. Pelo fato de a música empregar os remidos, grupos, corpos, pessoas pensantes e seres emocionais, decidimos usá-la como paradigma de outras atividades do céu que não iremos explorar.
A música é um símbolo do próprio céu. O que é música? Pontos no papel, níveis de decibéis no ar? Sim, é isso e mais. De todos os entretenimentos, a música projeta-se para profundezas místicas que as palavras não podem alcançar. Thomas Carlyle (1795-1881) resume: "A música leva-nos à beira do infinito e deixa-nos contemplá-lo".
Mas, a música do céu possui palavras também.
E é a combinação de palavras e música que expressa o melhor dos dois mundos! A música de Apocalipse é a verdade entoada, não somente o som das notas.
A música ilustra o céu de outra forma. Quando as palavras são cantadas, elas perdem seus sons regionais e sotaques pessoais. Ao cantar, a pronúncia distintiva da pessoa dissolve-se ou torna-se indetectável. A semelhança entre os homens está acima e além de peculiaridades linguísticas. Esse é um motivo pelo qual a música tem sido chamada de linguagem universal e de comunicação suprema. É esse o motivo pelo qual os gregos antigos atribuíram a origem da música aos deuses, não aos homens? (Probing Heaven.p.164-173).
Até a próxima
Fica na Paz!

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Por que Jerusalém foi a capital de Israel?

Por que Jerusalém foi a capital de Israel?

Jerusalém foi uma cidade estabelecida 400 anos antes de Davi. Ela nunca fora dominada por completo durante a conquista de Josué e no período dos juízes, e relações de paz foram evidentemente estabelecidas entre o independente enclave jebuseu e os israelitas (Jz 1.21; 19.10-12). Jerusalém era tão invencível que o Antigo Testamento relata apenas três invasores que foram bem-sucedidos: Davi, Jeoás e Nabucodonosor da Babilônia (2Sm 5.6-10; 2Rs 14.11-14; 25.1-10). Mesmo Senaqueribe, um dos mais poderosos imperadores da Assíria, preferiu aceitar o dinheiro do tributo em vez de tentar conquistar a cidade.
Davi manteve Jerusalém como a capital política e até espiritual de Israel. O Salmo 48 fala linda e poderosamente de Jerusalém como uma fortaleza. Suas torres, baluartes e cidadelas facilmente defensáveis com o seu terreno acidentado poderiam produzir uma falsa sensação de segurança e, até mesmo, de idolatria (Ob 1.3,4). No entanto, o Salmo 48.1-3 lembra-nos de que era a presença viva de Deus que tornava Jerusalém segura, e não a topografia da cidade.
Jerusalém é chamada de cidade santa tanto no Antigo como no Novo Testamento (Is 52.1; Mt 27.53), e é a única cidade que a Bíblia descreve dessa maneira. Contudo, qual é a fonte da santidade de Jerusalém? Não pode ser o reflexo da santidade de seus ocupantes. Na verdade, os cidadãos eram tão corrompidos que Deus permitiu que os babilônios dizimassem a cidade em 586 a.C. Ela também não era santa por ter sido a capital de Israel por vários séculos. Portanto, Jerusalém era a cidade santa, em primeiro lugar, porque Deus escolheu-a (1Rs 8.44,48). E como escolheu esta cidade, Ele pôs Sua glória e Seu nome lá (Ez 43.1-12). Assim, Sua presença era o que tornava Jerusalém santa.
Nos Evangelhos e em Atos dos Apóstolos, Jerusalém ainda era uma cidade terrena de grande importância. Ela foi o local do templo como também o centro da vida espiritual de Israel. Mas o Novo Testamento também apresenta a nova Jerusalém, a cidade celestial composta pelos santos de Deus (Hb 11.10; Ap 3.12; 21.2).
Na Jerusalém terrena, os reis de Judá recebiam parcialmente a gloriosa presença e o Reino de Deus. De forma semelhante, a nova Jerusalém representa o governo de Jesus Cristo e Sua eterna presença com Seu povo (Jo 1.14; Ap 21.3).

Estudando 1Reis 8.41-43

Deus escolheu Israel para ser uma bênção para todo mundo (Gn 12.1-13). Israel deveria ser uma luz para as nações vizinhas. Por isso, Salomão orou para que não israelitas vissem a luz de Israel, aprendessem a temer o Senhor e vivessem em um relacionamento com Ele.
Infelizmente, o próprio pecado de Israel e sua cegueira espiritual impediram que a nação alcançasse o restante do mundo com o amor de Deus. Mas louvado seja o Senhor! Jesus cumpriu o propósito de Israel e tornou-se a benção de Deus. Ele era descendente de Abraão e de Davi (Gl 3.8,9) e tornou-se o Messias para todos os povos, tanto judeus e como gentios.
Alcançar o mundo e ser uma bênção ainda é o propósito de Deus para o Seu povo hoje. Cristãos devem aproveitar cada oportunidade para espalhar o amor de Deus a todos.

Até a próxima! Fica na Paz!

Visite também: A história de Israel

quarta-feira, 24 de junho de 2015

O que é parente remidor?


O QUE É PARENTE REMIDOR?

De acordo com as exigências para restituição de terra, o parente mais próximo do falecido era obrigado a comprar de volta a propriedade caso ela houvesse sido tomada por motivos de pobreza ou hipoteca, a fim de que o terreno permanecesse sob posse da família (Lv 25.25-28). De acordo com as exigências do casamento levirato, o parente mais próximo do falecido deveria casar-se com a viúva, para que o nome deste não fosse extinto (Dt 25.5-10). Isso significava que a família do marido era responsável por cuidar da viúva. E algumas ações de Boaz podem ser comparadas às de Cristo. O remidor tinha de ser o parente mais próximo para realizar a obra de redenção (Dt 25.5,7-10; Rt 2.20); Cristo fez-se homem para ser o remidor da humanidade (Jo 1.1,14; Rm 1.2; Gl 4.4, Fp 2.5-8; 1 Tm 2.15; Hb 2.14,16,17; 10.51). O parente remidor precisava ter meios para pagar o preço de compra da terra (Rt 2.1); Cristo pagou o alto preço associado ao resgate da humanidade perdida (1 Co 6.20; 1 Pe 1.18,19). Boaz estava disposto a ser o remidor (Rt 3.11), e Cristo estava igualmente disposto a redimir a humanidade (Mt 20.28; Mc 10.45; Jo 10.15-18; Hb 10.7; 1 Jo 3.16). O remidor Boaz tomou Rute como noiva gentia e enriqueceu-a financeiramente; Cristo também tomou uma noiva gentia (a Igreja), a qual enriquece espiritualmente.



Remidor. Hebraico, פּוֹדֵה (go'el). A noção de go'el, ou redenção, está presente ao longo de todo o livro. Formas diferentes das palavras hebraicas ga'al ("redimir") e derivados são empregados 20 vezes. A palavra go'el ("aquele que redime" ou "parente próximo") é encontrada 13 vezes no livro, na maioria das vezes em referência a Boaz, cuja obra temporal de redenção pode ser comparada à obra obra eterna de redenção de Cristo. Boaz redimiu, ou , comprou, Rute e Noemi da pobreza e da extinção da linhagem familiar, ao passo que a obra sacrificial de Cristo em nosso favor comprou-nos da escravidão do pecado. Rute tinha de confiar na obra de seu remidor, Boaz, a fim de receber a bênção. Nós, também, devemos confiar na obra redentora de Cristo na cruz para recebermos a bênção da redenção e da libertação das consequências do pecado.

No livro de RUTE:
Uma vez que Boaz não era apenas o parente remidor, mas também aquele que carregava a linhagem de Davi, seu casamento com Rute inseriu-a de modo permanente na genealogia tanto de Davi como do Messias. Como mulher gentia,pagã, pobre, moabita e viúva, Rute não estava qualificada para tal posição, mas a graça de Deus [hb.hen] conduziu-a a família de Israel.Curiosamente, Rute não é a única pessoa sem qualificação mencionada nessa genealogia. Perez (Rt 4.18) foi produto da união incestuosa de Judá e Tamar (Gn 38.1-30). E Salmom, esposo de Raabe, a meretriz (Mt 1.5), também é mencionado na genealogia (Rt 4.20). Em cada caso, a graça de Deus foi estendida a uma mulher gentia, indicando Seu desejo de levar a bênção de Abraão a todas as pessoas - hebreus e gentios.
O livro trata da fidelidade de Deus às próprias promessas. Sua fidelidade à semente da aliança abraâmica (Gn 15.4,5) evidencia-se na preservação da linhagem davídica e messiânica (Rt 4.18-22). A promessa divina de abençoar os gentios (Gn 12.3) é vista em Sua bênção a Rute, a moabita.
A história de redenção em Rute apresenta o exemplo mais claro de como esse conceito era posto em prática na antiga cultura hebraica. Ela fornece uma bela imagem de Deus redimindo uma noiva gentia em um ato de amor e graça.
Até a próxima! Fica na Paz!
Veja também: RUTE

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