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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

E ASSUERO?

E ASSUERO?
Assuero foi um rei persa que reinou sobre 127 províncias, desde a cidade de Susã, até a Índia e Alto Nilo.
Aos 32 anos de idade, já casado e pai de alguns filhos, Xerxes embora não fosse o filho mais velho de Dario, e possuía alguns irmãos mais velhos, era desde sua adolescência o favorito a assumir o trono, principalmente por sua linhagem sanguínea, pois era descendente de Ciro, o Grande, sendo o neto mais velho deste. Sua coroação foi cheia de pompa, e o dia da coroação fora decretado feriado nacional, e o povo foi incentivado a festejar a coroação do rei.
Fez de Vasti sua rainha.
No terceiro ano do seu reinado, o rei ofereceu uma festa de 180 dias para os nobres e oficiais do reino.
A festa foi seguida de sete dias de banquete.
No sétimo dia do banquete, quando já estava bêbado, Assuero pediu que Vasti desfilasse diante dos convidados.
Vasti negou seu pedido.
O rei ficou enfurecido, e, seguindo o conselho dos oficiais embriagados, divorciou-se dela.
Após retomar a sobriedade, arrependeu-se da decisão precipitada que tomara, mas, de acordo com a lei persa, o pedido não podia ser anulado. (Et 1.1--2.1).
A fim de acalmar o rei, foi feita uma busca em todo o reino para encontrar a nova rainha.
Uma linda jovem judia virgem, Ester, que significa "estrela", venceu o concurso de beleza e passou a ser a nova rainha.
Ester, porém, não revelou sua nacionalidade judaica de imediato.
Logo após o casamento, Mardoqueu, primo de Ester que criara como filha, descobriu e reportou uma cilada contra a vida do rei. Os supostos assassinos foram imediatamente presos e enforcados. (Et 2.2-23).
Tumba de Dario, o Grande em Naqsh-e Rustam,
 hoje no Irã. No mesmo monte foram
 enterrados outros governantes,
o que inclui também o próprio Xerxes.
Assuero foi convencido por Hamã, o mais novo primeiro-ministro, a assinar uma lei para que todos os judeus do reino fossem destruídos. (Et 3.1-15).
Quando ouviu sobre a cilada, Ester arriscou a vida ao entrar na sala do trono sem avisar. A pedido de Ester, o rei aceitou comparecer ao banquete que ela mesma prepararia somente para ele e Hamã. (Et 4.1--5.14).
Durante a noite, o rei pediu que lessem o livro do registro das crônicas para ele, na esperança de que a leitura lhe causasse sono.
Mas, ouviu nos relatos que Mardoqueu lhe havia salvado a vida e resolveu recompensá-lo.
Hamã chegou ao palácio, com a esperança de receber permissão para enforcar Mardoqueu.
Ironicamente, Hamã foi obrigado a preparar um desfile de honra a Mardoqueu. (Et 6.1-14).
Ester revelou a Assuero a cilada de Hamã para matar a ela e seus compatriotas.
Hamã não sabia que Ester também era judia e implorou por misericórdia.
O rei, no entanto, presumiu que ele soubesse e ordenou que fosse enforcado na forca que havia preparado para Mardoqueu.
Assuero deu a Ester a casa de Hamã, e o anel que tinha dado a esse traidor foi presenteado a Mardoqueu.
Ester, então, implorou para que seu povo fosse salvo do holocausto vindouro.
Apesar de não ter o poder para reincidir o decreto original, Assuero emitiu outro, dando aos judeus o direito de defesa.
Os judeus venceram os inimigos.
A pedido de Ester, os dez filhos de Hamã foram enforcados.
Assuero promoveu Mardoqueu a primeiro-ministro do reino. (Et 7.1--10.3).

Detalhes

Nos anos seguintes, novas revoltas não eclodiriam, então Xerxes passou a dar maior atenção aos preparativos para se atacar os gregos. Ele reuniu um grande exército, convocando homens de todos os cantos do império. Estima-se que o exército persa seria de 200 mil homens, embora que Heródoto e outros historiadores gregos antigos, sugeriram cifras absurdas de mais de 1 milhão de guerreiros. Tal fato se deve que os gregos queriam aumentar ainda mais a vitória que tiveram, alegando que embora os persas possuíssem um gigantesco exército, os gregos eram mais fortes e habilidosos. 
"Heródoto relaciona pelo menos 45 diferentes povos dominados como fornecedores de soldados para a campanha grega de Xerxes. No mínimo doze outros enviaram homens para tomar parte da esquadra persa. Havia vinte e nove divisões de infantaria, incluindo etíopes, com o corpo pintado de vermelho e preto; arqueiros árabes, com suas túnicas finas e grandes arcos presos às costas, e soldados da Trácia, portando gorros de pele de raposa e capas coloridas". 
Inscrição em cuneiforme exaltando a
imagem do rei Xerxes I da Pérsia.
 Tais mensagens eram uma forma de propaganda
 para exaltar a pessoa do monarca
 para seu povo e os estrangeiros.
Xerxes decidiu que iria comandar pessoalmente seu exército, então em 481 a.C seguiu para a Lídia, levando consigo, algumas de suas esposas, concubinas, filhos, irmãos, cunhadas, primos, tios, conselheiros, funcionários, escravos, etc. De fato, cada um dos generais e comandantes poderia levar seus familiares e escravos pessoais. Os historiadores dizem que os persas de certa forma transferiam sua corte quando o rei decidia participar das campanhas militares. Daí, além de seguir o exército de 200 mil guerreiros, mais algumas centenas de pessoas seguiam o exército, eram um cortejo de guerra. Tal ideia era uma forma de o rei mostrar aos povos conquistados o seu poder e prosperidade, e ao mesmo tempo, mostrar a corte e seus familiares e amigos, sua bravura e astúcia no campo de guerra. 


Dados:
Pai: Dário
Esposas: Vasti e Ester (Et 1.9; 2.15-18).
Citado pela primeira vez na Bíblia: Esdras 4.6 (Xerxes em algumas traduções).
Citado pela última vez: Ester 10.3.
Significado do nome: "Poderoso, olho do homem".
Mencionado: 30 vezes.
Livros da Bíblia que citam Assuero: três livros (Esdras, Ester e Daniel).
Cargo: rei do império medo-persa (Et 1.1-3).
Como foi morto: foi assassinado.
Detalhe importante sobre Assuero: casou-se com Ester (Et 2.15-18).

Leia também: ESTER

Fica na paz!
Até a próxima.



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