sábado, 13 de abril de 2019

O QUE SIGNIFICA SER UM SEGUIDOR DE JESUS?

As minhas ovelhas ouvem a minha 
voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;
João 10:27
Um dos objetivos centrais do Evangelho de Marcos é ajudar seus leitores a compreender e a aceitar a chamada para tomar sua cruz e seguir Jesus. Esse apelo é dirigido não somente àqueles que seriam apóstolos de Cristo, mas a todos que desejavam segui-Lo (Mc 8.34). Para alguns, o chamado ao discipulado é muito difícil, mas Deus fornece Sua graça (Mc 10.24-27). Outros acham que é fácil responder ao chamado de Jesus (Mc 2.14,15).
Para todos, seguir Jesus exige um compromisso total para deixar o egoísmo (Mc 8.34,35). Tomar a cruz é uma metáfora para dedicar a própria vida a segui-Lo, enfrentar desafios e rejeições, dificuldades e desprezo sem perder o foco de agradá-Lo e, até mesmo, morrer por Ele, como ilustrado pela crucificação de Cristo. Por exemplo, Pedro, André, Tiago e João deixaram seu lar e sua fonte de renda para seguir Jesus. Para o homem rico, largar seus caminhos egoístas exigia vender tudo o que tinha e dar o dinheiro aos pobres. Seguir o Mestre significa também se  identificar com Ele sem se envergonhar e ser fiel a Ele e a Seus ensinamentos (Mc 8.38). Isso requer a eliminação de qualquer coisa que possa interferir em sua caminhada com Jesus, independentemente do quão doloroso isso possa ser (Mc 9.43-48). Essa atitude exige confiar a vida inteira a Jesus (Mc 5.34) e arrepender-se dos pecados (Mc 6.12). Louvado seja Deus por Cristo Jesus!! Isso ainda requer uma lealdade a Jesus maior que a que temos para com os nossos próprios pais (Mt 10.37). Jesus explicitamente ordenou a Seus discípulos que anunciassem Sua mensagem (Mt 28.18-20). Cristo e Seus apóstolos, por meio de Seu ensino e exemplo, convidam os seguidores de Jesus a anunciar a boa-nova onde quer que estejam (ver Mc 4.20; Rm 10.14,15; Cl 1.23).
Juntamente com as exigências de Jesus para o discipulado, estão as recompensas por segui-Lo. Aqueles que seguem Cristo recebem a promessa de poder entrar no Reino de Deus, bem como o perdão por seus pecados; e eles tornam-se membros da família de Deus. Além disso, são salvos do juízo e obtêm a vida eterna! Seguir JESUS não deixa de ter dificuldades, mas inclui uma grande bênção! Aleleuia! Não somente segui-Lo, mas, comprometer-se de corpo, alma e espírito à causa de DEUS! Amém! Ora vem SENHOR JESUS!

RUMINANDO MARCOS 3.20,21

Por causa da pressão da multidão, Jesus não tinha tempo nem para comer. Devido a isso, Seus amigos e familiares vieram tomar conta dele (Mc 3.31,32), pensando que tivesse se tornado um fanático religioso que havia "passado dos limites". Estavam preocupados com Ele, mas não entenderam o sentido do Seu ministério. Mesmo os mais próximos do Mestre demoraram a entender quem Ele era e o que veio fazer.
Talvez, sua família não entenda a sua fé; ou então, esteja tentando aconselhá-lo. Pode ser ainda que se sinta realmente preocupada com as escolhas que você fez. Suas preocupações podem fornecer-lhe uma boa oportunidade de explicar a sua fé aos seus. Mas, em vez de tentar convencê-los de qualquer coisa, diga-lhes o que o convenceu e por que. Faça perguntas também, e ouça as suas preocupações. Deixe o conflito tornar-se uma conversa.
"Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus."
Filipenses 3:14


Amém!
Até a próxima!

sábado, 26 de janeiro de 2019

QUAL É O PROPÓSITO DO TABERNÁCULO?



Desde o início da criação, o plano de Deus era compartilhar Sua vida com a humanidade e permitir que as pessoas gozassem da alegria da comunhão com Ele. No entanto, a entrada do pecado no mundo criou um sério obstáculo para o cumprimento desse  objetivo; se pessoas pecaminosas chegassem à Presença de Deus, Sua Santidade as destruiria. O tabernáculo servia como um meio temporário de os israelitas poderem desfrutar da Presença Divina sem serem destruídos por Ela (Êx 25.8).
O tabernáculo mostra-nos, de forma tangível, o que é necessário para entrar na Presença de Deus.
  • O Altar diz-nos que o pecado deve ser removido por meio de uma morte sacrificial.
  • O Lavatório informa que a comunhão com Deus exige remoção de impurezas - qualquer coisa que entre em conflito com perfeição ética do Altíssimo.
  • No Lugar Santo, o candelabro e a mesa mostram que devemos andar na luz de Deus e confiar nEle com relação à provisão de nossas necessidades.
  • O Altar do Incenso representa a oração, e o incenso em constante combustão lembra-nos de que aqueles que são perdoados e lavados - que estão andando em Sua luz e confiando constantemente nEle - têm acesso ilimitado ao Senhor.
  • A Cortina entre o Lugar Santo e o Santo dos Santos recorda-nos de que o Todo-Poderoso, o Deus Santo que nos convida à comunhão, não pode ser abordado casualmente. Atrás da cortina, não há ídolo, mas a Arca da Aliança gloriosa, sobre a qual a glória de Deus aparecia, simbolizando Sua entronização como Rei de Israel.
  • A centralidade da Arca reflete o propósito principal do Altíssimo para com Seu povo, um pacto com o Deus Vivo.
Nossa Nova Aliança com Deus se faz possível por meio do sacrifício perfeito de Yeshua (O Cristo de Deus, como Cordeiro) e Seu ministério como Sumo Sacerdote diante de Deus (Hb 9--10). Ele cumpriu todas as exigências que são ilustradas pelo Antigo Tabernáculo. Aleluia!
  • JESUS, o Cordeiro de Deus : Jo 1.29
  • O animal preferido para ser morto na Páscoa, um cordeiro: Êx 12.21.
  • O cordeiro deveria ser novo: Êx 12.5. (Lc 3.23)
  • O cordeiro era sacrificado no final da tarde: Êx 12.6. (Jó 21.32; Mt 27.46,66
  • O cordeiro não podia ter mancha: Êx 12.5. (Jo 1.29)
  • O sangue do cordeiro deveria ser aspergido na porta: Êx 12.22.
  • Não se podia quebrar os ossos do cordeiro: Êx 12.46. (Jo 19.33)
Até a próxima!
Fica na paz!

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

O QUE SIGNIFICA "PALESTINA"?

Ao iniciarmos este estudo curioso, vários fatos nos surpreendem de imediato, começando pelo próprio nome da região, que não é outro senão o que foi dado pelos filisteus, aqueles temíveis e sanguinários inimigos de Israel. Mas, por conta de algumas anomalias que a história apresenta com vários exemplos, este nome, que só deveria ter sido dado à parte sudoeste daquela região, terminou por designar toda a palestina.
"Palestina" nunca foi o nome de uma nação ou estado. É na verdade um termo geográfico (citado acima) utilizado para designar uma região abandonada ao descaso desde o século II d.C. O nome em si deriva do termo "Peléshet", que aparece constantemente na Bíblia hebraica e foi traduzido como "Filístia" ou "Palestina". Os filisteus eram um povo do mediterrâneo com origens na Ásia Menor e na Grécia.

Este pequeno espaço em destaque para um breve detalhe:

Por Joseph E. Katz
Tradução e adaptação por Matheus Zandona
“Não existe uma nação árabe chamada Palestina (…). Palestina é o nome que os romanos deram para o Eretz Israel com o intuito de enfurecer os judeus. Por que deveríamos usar o mesmo infeliz nome dado para nos humilhar? Os ingleses escolheram chamar a terra que eles controlavam de ‘Palestina’, e os árabes pegaram este nome como seu suposto nome milenar, apesar de nem sequer conseguirem pronunciá-lo corretamente. Eles transformaram a Palestina em ‘Falastin’, uma entidade ficcional.” [Golda Meir]
Agora; vamos explorar mais sobre a região em si. Seus aspectos físicos, tendo em nossa mente que o texto que se segue e toda sua descrição, se refere a Terra Santa, que, como já foi relatado acima recebeu este termo "palestina". Ok?
Então, vamos lá!
Observe:
Outro fenômeno ainda mais surpreendente é a pequenez desse território. É uma região muito pequena se a examinarmos do ponto de vista puramente natural. O tamanho da Palestina tem sido um mistério. Dizem que o famoso orador romano Marcos Túlio Cícero fez a seguinte observação desdenhosa: "O Deus dos judeus deve ser um Deus pequeno, pois deu ao seu povo um território muito pequeno". Sem levar em conta a autenticidade ou não desse texto, o certo é que a dos judeus, a terra de Jesus, é uma região realmente muito pequena,. Parece que Isaías se referiu a isto quando, contemplando o futuro messiânico, pronunciou estas palavras, dirigidas pelo Senhor à Sião desolada: Até mesmo os filhos da tua orfandade dirão aos teus ouvidos: mui estreito é para mim este lugar; aparta-te de mim, para que possa habitar nele (Is 49.20).
Cidade palestina de Aim-Karen(nome atual),
onde João Batista nasceu
Ainda mais estranha parecerá a pequenez da Palestina se considerarmos a imensa extensão dos impérios que a rodearam nas diferentes épocas da história: ao norte, a Síria; a leste, a Caldéia, a Assíria e a Pérsia; ao sul, o Egito.
A região onde Jesus viveu é uma faixa da costa mediterrânea que se estende entre a Síria meridional e o Egito. Ao longo dos séculos, essa região recebeu diferentes nomes e esteve limitada por diferentes fronteiras. Como o historiador grego Heródoto, hoje a chamamos Palestina, e seus limites são em parte naturais, em parte convencionais. Sua área territorial tem variado muito.


UMA REGIÃO DE ESTREMAS DEMARCAÇÕES

A Palestina tem limites naturais: a oeste, é demarcada pelo Mediterrâneo, e a leste, pela Jordânia. Seus limites naturais ao norte e ao sul não são exatos. Mas ao norte ficam bastante assinalados pela cordilheira do Líbano, que desce paralela ao Mediterrâneo, sendo um ponto avançado do monte Hermom. O desfiladeiro entre o Hermom e o Líbano pode ser considerado o limite norte da Palestina. Ao centro, o limite geográfico está representado genericamente pela Iduméia e pelas regiões desérticas que se estendem imediatamente ao sul de Berseba e do mar Morto. estes dois limites ao norte e o limite meridional são mencionados frequentemente no Antigo Testamento com a expressão de Dã até Berseba, referindo-se à Palestina habitada pelos hebreus.

A EXTENSÃO DE SUA SUPERFÍCIE

A longitude (norte-sul) da Palestina é de 470 km. Sua largura (leste-oeste) é de 135 km. A superfície total de seu território é de 27.000km².

COMO A TERRA DE ISRAEL VEIO A SE TORNAR "PALESTINA"?*

No primeiro século d.C., os romanos destruíram o reino independente da Judeia. Após a revolta frustada de Bar Korchba no segundo século, o imperador romano Adriano determinou a eliminação da identidade de israel (também conhecida como Judá ou Judeia), visando destruir o vínculo milenar do povo judeu com a região. Assim, ele escolheu o nome "Palestina", impondo-o em toda a terra de Israel. Ao mesmo tempo, ele mudou o nome de Jerusalém para "Aélia Capitolina".(*Por Mathues Zandona-tradução e adaptação)

FENÔMENO GEOLÓGICO

A região inteira, em suas duas porções assinaladas, está dividida em um profundo vale sobre o qual corre o rio Jordão e que constitui um fenômeno geológico único no mundo. Esse vale, que se prolonga do Tauros à Celessíria, afunda cada vez mais à medida que se entra na Palestina, alcançando sua maior profundidade no mar Morto, e continuando ao oriente da península do Sinai, chega ao mar vermelho(mar de JUNCOS, no hebraico).
Na altura de Dã, seu nível se mantém em 550 m sobre a superfície do Mediterrâneo, mas 10 km depois, no lago de El Hule, o nível da água é só de 2 m sobre o nível do mar, e outros 10 km além, no lago Tiberíades, o nível da água chega a 208 m abaixo do nível do mar, e o fundo do lago está 45 m mais baixo ainda. Finalmente, na embocadura do mar Morto, o nível de água é de 394 m inferior ao Mediterrâneo, e o fundo do mar Morto (cuja água tem o maior nível de salinidade do mundo), está 793 m abaixo do nível do Mediterrâneo, constituindo a mais profunda depressão continental do planeta.

AS PARTES DISTINTAS DA PALESTINA

Tomando conhecimento desses pormenores, podemos compreender quão grande é a importância geográfica do rio Jordão para a Terra Santa. Ele divide a Palestina em duas partes distintas, que se chamam Palestina Cisjordânia, a oeste; e Palestina Transjordânia, a leste.
Outra parte, a fertilíssima planície de Esdrelom ou de Jizreel - que se estende em forma de triângulo entre a cadeia do monte Carmelo, os montes de Samaria, as colinas meridionais da Galileia e o monte Tabor - corta a região de leste a oeste em quase toda a largura da Palestina Cisjordânia. No tempo de Jesus, enquanto a Judeia e sua capital, Jerusalém, representavam o autêntico centro do judaísmo, Samaria era um flagrante contraste étnico e religioso.
O rio Jordão em sua trajetória
serpenteante rumo ao mar Morto
Os samaritanos descendiam dos colonos asiáticos importados para aquelas regiões pelos assírios em fins do século VIII antes de Jesus Cristo. Esses colonos tinham se misturado com os proletários israelitas que ficaram ali. Sua religião, que a princípio fora em sua essência idólatra com uma leve tintura de jeovismo, foi purificando-se com o passar do tempo e, no final do século IV a.C., os samaritanos tinham o seu templo próprio, construído sobre o monte Gerizim. Para eles, naturalmente, este era o único lugar onde se deveria render culto autêntico ao SENHOR, em contraposição ao templo judaico de Jerusalém.
Os samaritanos consideravam-se genuínos descendentes dos antigos patriarcas hebreus e os verdadeiros depositários de sua fé religiosa. Este foi o motivo das raivosas e contínuas hostilidades entre samaritanos e judeus, ainda mais porque Samaria era lugar de passagem obrigatória para quem ia à Galileia e à Judeia. Essas hostilidades, frequentemente registradas nos documentos antigos, não cessaram, e ainda se perpetuam entre os samaritanos que habitam ao pé do monte Gerizim.

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