tag:blogger.com,1999:blog-55955663972310981662024-03-24T00:11:22.755-07:00ABR-A BÍBLIA RESPONDEBlog de Perguntas e Respostas da Bíblia/Tanakh[AT]/B'rit Hadashah[NT] e da Torah e do judaísmo e do Hebraico Bíblico.Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.comBlogger139125tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-39697330105721457512024-03-09T06:30:00.000-08:002024-03-09T06:40:20.449-08:00Como será o Encontro de Adão com o Messias de Israel?<div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/SH3A" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="818" data-original-width="564" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMZFq6eAlJ6zPaI-aUPxZ1LTebGA5dQdOZFVAhzXg9G6fNXKB5aYxhWNzr-XjgHVhGAyR3cA3k2ph67Sr49Q0IekgGypCuVMtwv0-3EGsMvCOFTbjse2a9P__P6YTwbK5RbyKfQTCV1IdYnZeNFmRen1A5gn3t2edGwbMuSdiiEWpg4p9olxWPMEi2Pg/s320/O%20encontro%20de%20Ad%C3%A3o%20com%20Cristo.jpg" width="221" /></a></div><b><span style="font-size: large;">COMO SERÁ O ENCONTRO DE ADÃO COM O MESSIAS DE ISRAEL?</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Quando os resgatados são recebidos na cidade de Deus, um exultante brado ecoa pelo ar. Adão e Jesus, o "segundo Adão" (veja 1Co 15.45,47), estão prestes a se encontrar. O Filho de Deus recebe o pai de nossa raça - o ser que Ele criou, que pecou, e por cujos pecados os sinais da crucifixão aparecem no corpo do Salvador. Quando Adão percebe os sinais dos pregos, lança-se em humilhação aos pés de Jesus. Mas o Salvador o levanta, convidando-o a contemplar de novo o paraíso do qual fora separado havia tanto tempo.</div>
<div style="text-align: justify;">
A vida de Adão havia sido cheia de tristeza. Cada folha que murchava, cada vítima do sacrifício, cada mancha na pureza do ser humano era uma lembrança de seu pecado. Foi terrível a agonia do remorso ao enfrentar a vergonha que ele trouxe a si mesmo por causa do pecado. Ele se arrependeu sinceramente de seu pecado e morreu esperando a ressurreição. Agora, através da cruz, Adão é reintegrado ao Éden.</div>
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<div style="text-align: justify;">
Dominado pela alegria, <a href="https://abibliarespondenocostumes.blogspot.com/2020/10/qual-era-o-trabalho-de-adao-antes-do.html" target="_blank"><b><i>contempla as árvores que já foram o seu prazer, cujos frutos ele próprio colhera nos dias em que vivia sem pecado</i></b></a>. Vê as videiras que sua própria mão tratou, as flores de que cuidou com tanto prazer. Isso é, realmente, o Éden restaurado!</div>
<div style="text-align: justify;">
O Salvador leva-o à árvore da vida e pede-lhe que coma. Adão contempla uma multidão de sua família resgatada. Lança então sua coroa aos pés de Jesus e abraça o Salvador. A família de Adão lança suas coroas aos pés do Salvador, inclinando-se perante Ele em adoração. Anjos choraram quando Adão pecou e se alegraram quando Jesus abriu a sepultura de todos os que creram em Seu Nome. Contemplam agora a salvação e unem a voz em louvor. (Ap 5.12-13)</div>
<div style="text-align: justify;">
Sobre o "mar de vidro misturado com fogo", está reunida a multidão dos "que tinham vencido a besta, a sua imagem e o número do seu nome". Aqueles que foram redimidos entre os seres humanos estão cantando o "cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro" (Ap 15.2,3). Apenas eles podem aprender aquele cântico, pois é o cântico de sua experiência - e jamais alguém teve experiência semelhante. Eles "seguem o Cordeiro por onde quer que Ele vá" (Ap 14.4).</div>
<div style="text-align: justify;">Passaram pelo "tempo de angústia como nunca houve desde o início das nações" (Dn 12.1) e suportaram a aflição do tempo de angústia de Jacó. Eles "lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro" (Ap 7.14). Mentira nenhuma foi encontrada em suas bocas; são imaculados" diante de Deus (Ap 14.5). "Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede. Não os afligirá o sol, nem qualquer calor abrasador, pois o Cordeiro que está no centro do trono será o seu Pastor; Ele os guiará às fontes de água viva. E Deus enxugará dos seus olhos toda lágrima" (Ap 7.16,17).</div>
<div style="text-align: justify;">Os rabinos dizem que Adão foi criado não apenas para o Messias, mas de acordo com o "molde" do Messias. Ou seja, da mesma forma como o Messias é glorioso e resplandece a luz do Eterno, Adão recebeu um corpo de glória. Porém Adão pecou no jardim e perdeu o esplendor do Pai, se tornando um ser mortal. Mas o intuito do Eterno sempre foi restaurar o status original de sua criação, em especial do homem. Quando Moisés desceu do Monte, ele fez alusão ao status original do homem no Éden: um ser de LUZ! (Êx 34.35)</div><div style="text-align: justify;">Sabemos que assim como Moisés desceu do Monte e congregou os filhos de Israel, o Messias Yeshua [Jesus](Mc 9.1-50) também retornará como Rei e congregará todos os filhos de Israel e as nações nele enxertadas em Sião. No momento de seu retorno, seremos preparados para reinar com ele através de uma grande transformação. Teremos nossos corpos transformados ao recebermos novamente a glória do Éden, incluindo, é claro, Adão, resplandecendo a luz do Eterno!</div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: medium;">Mais uma super curiosidade envolvendo a graça salvadora do Eterno num retorno ao Éden!(*)</span></b></div><div style="text-align: justify;">Qualquer pessoa que tenha lido as primeiras páginas da Bíblia sabe que Adão e Eva eram as únicas pessoas no Éden. Depois que os dois comem do fruto proibido, o homem e a mulher são expulsos do jardim. Embora os humanos sejam impedidos de voltar ao Éden, Deus tem o hábito de trazer esse paraíso primordial para a humanidade. Por exemplo, quando Hagar foge para o deserto, ela e Ismael ficam à beira da desidratação. Neste ponto de desespero, o deserto árido começa a parecer um Éden exuberante e, assim como o Senhor vestiu Adão e Eva, Deus intervém novamente em favor de duas pessoas que precisam de proteção.</div><div style="text-align: justify;">Após o nascimento de Isaque, Abraão e Sara enviaram <a href="https://www.costumesbiblicos.com/2023/06/hagar.html" target="_blank"><b>Agar e Ismael para o “deserto de Berseba” (Gênesis 21:14). Não demora muito para que o odre de água de Hagar acabe e os dois fiquem à mercê do sol do deserto.</b></a> Numa aparente tentativa de oferecer alguma sombra a Ismael, Hagar “colocou a criança debaixo de um dos arbustos ( שׂיחם ; sichim )” (21:15). Neste ponto, Berseba começa a lembrar ao leitor o mundo pouco antes do Éden , "quando nenhum arbusto ( שׂיח ; siach ) do campo era deixado entrar na terra" (Gênesis 2:5). Em todo o Gênesis, estes são os únicos dois versículos que se referem a uma "arbusta" ( שׂיח ; siach ). Para Hagar, os arbustos estão na terra, e o uso que ela faz desse dom divino é paralelo à erva que aparece quando Deus estabelece o Éden. (*Esse t<i>exto é parte de um artigo publicado originalmente em <a href="http://tracking.eteachergroup.com/SH3A" target="_blank"><b>Israel Bible Center</b></a> e editado aqui por <a href="https://www.costumesbiblicos.com/" target="_blank"><b>CB</b></a></i>)</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><i><span style="font-family: Berkshire Swash;">Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. </span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span style="font-family: Berkshire Swash;"><b><span style="font-size: large;">*</span></b><span style="color: #990000; font-size: large;">Amém</span>. </span></i></div><div style="text-align: center;"><i><span style="font-family: Berkshire Swash;">Ora vem, Senhor Jesus. </span></i><span style="font-family: inherit;">(Ap 22:20)</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;"><b>*</b></span>Os rabinos antigos tinham um método interessante de ler versículos bíblicos e derivar seus significados com base em pequenas alterações nas letras hebraicas. Aqui está um breve ensinamento de Reish Lakish (final do século II dC) sobre a palavra “<b><span style="color: #990000;">Amém</span></b>”:</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">"</span>Aquele que responde <b><span style="color: #990000;">Amém</span></b> com todas as suas forças, eles abrem as portas do Jardim do Éden diante dele, como está escrito: “Abra as portas, e virá uma nação justa que guarda a fé” (Isaías 26: 2). Não leia: Quem guarda [ שׁמר ; shomer ] a fé [ אמנים ; emunim ], mas sim: Quem diz: 'Amém!' ( שׁאמרים אמן ; she'omrim amém ). Qual é a alusão da palavra Amém? Rabino Ḥanina disse: É um acrônimo das palavras: Deus, rei fiel [El Melekh ne'eman]. Reish Lakish faz uma linda dança com as letras hebraicas para explicar porque a simples palavra “<b><span style="color: #990000;">Amém</span></b>” é tão poderosa: ela pode abrir as portas do Éden! Para o rabino, a palavra “<b><span style="color: #990000;">amém</span></b>” não significa simplesmente “verdadeiro”, mas sim um acrônimo para “Deus, Rei Fiel” ( אֵל מֶלֶךְ נֶאֱמָן ; El Melech Neeman – <b><i>AMN</i></b>). Assim, <b>aqueles que oram a Deus entram em um relacionamento poderoso com o Todo-Poderoso que pode oferecer uma visão do Jardim do Éden.</b>- Reish Lakish<span style="background-color: white; color: #232325; font-family: "Merriweather Sans"; font-size: 16px; text-align: left;"> </span>(<i>Talmud Babilônico</i>, Shabat 119b)</div><div style="text-align: justify;">Quando o texto hebraico da Bíblia foi escrito pela primeira vez, as palavras não tinham vogais. E essa falta de vogais permite diversas leituras de determinadas palavras, além de uma interpretação mais ampla do que os textos podem significar.</div><div style="text-align: justify;">(<i>Esse pedaço de *texto sobre a palavra "<b><span style="color: #990000;">Amém</span></b>", foi tirado de um artigo publicado originalmente em <a href="http://tracking.eteachergroup.com/SH3A" target="_blank"><b>Israel Bible Center</b></a> e editado aqui por <a href="https://www.costumesbiblicos.com/" target="_blank"><b>Costumes Bíblicos</b></a></i>)</div>
Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-40585359386811816092023-12-26T05:17:00.000-08:002023-12-26T05:17:20.653-08:00Como é a Oração de Manassés de 2Crônicas 33?<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/SH45" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="718" data-original-width="1088" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZp-hQh7M4-crgiPH4GBLKvmcJbQf9AeBianJiOTSd2SYBwSr4yadO9Lhm5neH1SzVK1LjDI8S04irOPMUzBi6KGHo8Urb-na3Q-VVfXU7FAa72kLfuNVgzgToJ6mEyqcqyUPrgY_LURcjH2y9dGcIlqMy1AZOjIgO6hTe13fzIr6_O4KgytN-Fb6CgQ/s320/a%20ora%C3%A7%C3%A3o%20de%20manasses1.png" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bungee Shade; font-size: medium;">A Oração de Manassés</span></div>O trecho abaixo, "O Apelo Desconhecido de Manassés" é uma tradução literal da "Oração de Manassés", (mencionada no livro de 2Cr 33.12,13) um exemplo de uma bela e <a href="http://tracking.eteachergroup.com/SH3A" target="_blank">poética liturgia judaica de autoria entre o primeiro século AEC e o primeiro século EC</a>. A língua original da oração era provavelmente <a href="http://tracking.eteachergroup.com/SH45" target="_blank">o hebraico ou o aramaico</a>, embora apenas o texto grego tenha sobrevivido até os nossos dias. Observe a maneira como este escritor pede perdão a Deus. Ele sabe que o perdão do Senhor só vem através da misericórdia e da graça e não através do sacrifício. Ele não confia em nada além do caráter misericordioso de Deus para a salvação.</div>
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<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">1* Ó Senhor, Deus de nossos pais,</div><div style="text-align: justify;">Deus de Abraão, e de Isaque, e de Jacó, e de sua descendência justa;</div><div style="text-align: justify;">2* Aquele que fez o céu e a terra</div><div style="text-align: justify;">com todo o seu adorno...</div><div style="text-align: justify;">7a* Porque tu és o Senhor,</div><div style="text-align: justify;">longânimo, e misericordioso, e grandemente compassivo;</div><div style="text-align: justify;">e você sente pena dos males dos homens.</div><div style="text-align: justify;">7b* Tu, Senhor, segundo a doçura da tua graça,</div><div style="text-align: justify;">prometeste perdão àqueles que se arrependem dos seus pecados,</div><div style="text-align: justify;">e na multidão das tuas misericórdias</div><div style="text-align: justify;">designaste o arrependimento como a salvação dos pecadores.</div><div style="text-align: justify;">8 Tu, pois, ó Senhor, Deus dos justos,</div><div style="text-align: justify;">não designaste graça para os justos,</div><div style="text-align: justify;">como Abraão, e Isaque e Jacó,</div><div style="text-align: justify;">aqueles que não pecaram contra ti;</div><div style="text-align: justify;">mas você designou graça para mim, (eu) que sou pecador.</div><div style="text-align: justify;">9a Porque os meus pecados se multiplicaram mais do que a areia do mar,</div><div style="text-align: justify;">e por causa da multidão das minhas iniqüidades,</div><div style="text-align: justify;">não tenho forças para poder levantar os olhos.</div><div style="text-align: justify;">9b* E agora, ó Senhor, estou justamente angustiado,</div><div style="text-align: justify;">e como mereço sou assediado;</div><div style="text-align: justify;">pois já estou enredado...</div><div style="text-align: justify;">11* E agora eis que dobro os joelhos do meu coração diante de ti;</div><div style="text-align: justify;">e estou implorando sua gentileza.</div><div style="text-align: justify;">12* Pequei, Senhor, pequei;</div><div style="text-align: justify;">e certamente, eu conheço meus pecados.</div><div style="text-align: justify;">13* Faço súplica diante de ti;</div><div style="text-align: justify;">perdoa-me, Senhor, perdoa-me!</div><div style="text-align: justify;">e não me destrua com as minhas transgressões;</div><div style="text-align: justify;">e não fique irado contra mim para sempre;</div><div style="text-align: justify;">e não te lembres dos meus males;</div><div style="text-align: justify;">e não me condene e me bana para as profundezas da terra!</div><div style="text-align: justify;">Pois você é Deus dos que se arrependem.</div><div style="text-align: justify;">14 E em mim manifestarás toda a tua graça;</div><div style="text-align: justify;">e embora eu não seja digno,</div><div style="text-align: justify;">você me salvará de acordo com a multidão de suas misericórdias.</div><div style="text-align: justify;">15* Por causa disso (salvação) 3 eu te louvarei continuamente</div><div style="text-align: justify;">durante todos os dias da minha vida;</div><div style="text-align: justify;">porque todas as hostes do céu te louvam</div><div style="text-align: justify;">e cantam para você para todo o sempre. (Oração de Manassés)</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">(<i>Esse texto foi montado com partes de um artigo publicado originalmente em <a href="http://tracking.eteachergroup.com/SH3A" target="_blank"><b>Israel Bible Center</b></a> e editado aqui por <a href="https://www.costumesbiblicos.com/" target="_blank"><b>Costumes Bíblicos</b></a></i>)</div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-19142729909652764352023-11-04T06:10:00.001-07:002023-11-04T07:02:23.230-07:00Por que Deus escolheu Israel?<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; font-weight: bold; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/SH45" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="409" data-original-width="564" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ49nPXN93a2PPre4eiWf45-BoZN2SWQIIkr2DgLhNQLFZO9dkRyxnEV6VXzC4ged3ST_ZtxoRzNr5VCuONHWPbuZs6Os0PzNjp8unP52vFzFoWidU8lwGyQzJp95urXnV6kl_jgkhfkyxp5rRqThbkqicS-w3KaWzHYgFCiqfTLJcFbROZ7823YpUsw/s320/porque%20Deus%20escolheu%20Israel1.jpg" width="320" /></a></div>Por que Deus escolheu Abraão e seus descendentes?</div></div></div><div style="text-align: justify;">Antes de prosseguirmos, vamos recapitular um pouco o início da história de Abraão e seu chamado descrito na <a href="http://tracking.eteachergroup.com/SH46" target="_blank"><i><b>Bíblia Judaica</b></i></a>; <i>ADONAI</i> disse a Avram: "Saia de seus pais, afaste-se de seus parentes e da casa de seu pai, e vá à terra que eu mostrarei a você. Farei de você uma grande nação, eu o abençoarei, engrandecerei seu nome; e você será uma bênção. (Gn 12.1-2 -BJ) - <i>ADONAI</i> disse: "Devo ocultar de Avraham(Abraão) o que estou a fazer, visto que Avraham se tornará, com certeza, uma nação grande e forte e todas as nações da terra serão abençoadas por meio dele? Pois eu me revelei a ele, para que ordene a seus filhos e à sua casa, depois dele, que guardem o caminho de Adonai e façam o que é certo e justo, para que Adonai faça acontecer a Avraham o que ele lhe prometeu". (Gn 18.17-19-BJ) </div>
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<div style="text-align: justify;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/SH45" target="_blank"><i>Na tradição judaica pós-bíblica , o jovem Abrão destrói os ídolos da oficina de seu pai,</i></a> o que torna o jovem um candidato adequado para aceitar o chamado do único Deus de Israel. Contudo, as Escrituras de Israel não oferecem tal justificação. Em vez disso, a Bíblia diz que não foi o mérito inerente dos antepassados que levou à sua eleição, mas sim o amor de Deus por eles que justificou a escolha divina. </div><div style="text-align: justify;">Abrão também prenuncia a experiência futura de Israel quando ele entra no Egito e volta novamente; em Abrão, encontramos uma versão inicial do êxodo de <a href="http://tracking.eteachergroup.com/SH4G"><b>Israel</b></a></div>
<div style="text-align: justify;">Depois que Abrão e sua família chegaram a Canaã, observam as Escrituras , “ havia fome na terra ( ויהי רעב בארץ ; va'yehi ra'av ba'aretz ). Abrão desceu ao Egito para permanecer lá, pois a fome era severa na terra ( כי כבד הרעב בארץ ; ki kaved hara'av ba'aretz )” (Gn 12:10). Assim como Abrão desce ao Egito devido à fome severa, os israelitas acabam no Egito por causa da fome: “Os filhos de Israel ( בני ישׂראל ; benei Yisrael ) vieram comprar [comida no Egito]… pois a fome estava na terra ( <a href="http://tracking.eteachergroup.com/SH45" target="_blank"><b>כי היה הרעב בארץ</b></a> ; ki haya hara'av b'eretz ) de Canaã” (42:5). Na verdade, estes são os próprios “ filhos de Israel ” ( בני ישׂראל ; benei Yisrael ), diz Êxodo, “que vieram ao Egito com Jacó, cada um com sua família” (Êxodo 1:1). Ao descer ao Egito por causa da fome, a viagem de Abrão aponta para a dos irmãos de José – os patriarcas das doze tribos de Israel.</div><div style="text-align: justify;">Quando Abrão diz ao Faraó que Sarai é sua irmã, e Faraó a leva para sua casa, “o Senhor atormentou ( נגע ; naga ) Faraó e sua casa com grandes pragas ( נגעים ; negaim )” (Gn 12:17). Este cenário é um claro precursor de quando Deus mais tarde afligirá Faraó com pragas. Falando do assassinato dos primogênitos do Egito, Deus diz a Moisés: “Trarei mais uma praga ( נגע ; nega ) sobre Faraó e sobre o Egito; depois ele te enviará” (Êxodo 11:1). Assim como a praga final fez com que o Faraó “ mandasse embora ” ( שׁלח ; shalach ) os israelitas no êxodo, Gênesis registra sobre Abrão que o Faraó também “ o mandou embora ” ( שׁלח ; shalach ) junto com Sarai (Gn 12:20). . Já em Gênesis 12, o escritor oferece uma amostra do que acontecerá nos dias de Moisés; Abrão antecipa o Êxodo da nação . Com base nas semelhanças entre esses eventos nas vidas de Abrão e Israel, podemos afirmar a afirmação dos rabinos de que "tudo o que foi escrito sobre Abraão foi [também] escrito sobre seus filhos [Israel]" ( Gênesis Rabbah 40:6).</div><div style="text-align: justify;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/SH4A" target="_blank"><i>A Torá descreve Deus tendo uma espécie de amor magnético por Israel que impele o Senhor em direção ao povo escolhido.</i></a></div><div style="text-align: justify;">Moisés diz sobre os israelitas: “Somente com seus antepassados o Senhor foi compelido ( חשׁק ; hashaq ) a amá-los e a escolher vocês, seus descendentes depois deles, dentre todos os povos, como acontece até hoje” (Dt 10:15). ). Outras traduções deste versículo apresentam a palavra hebraica para “obrigado” ( חשׁק ) como Deus tendo “se agradado” dos patriarcas (NKJV), “adorado” os ancestrais (CEB), ou “colocado seu coração” neles (ESV, NRSV). ). No entanto, essas traduções perdem a profundidade da conexão que חשׁק transmite entre Deus e o povo. A mesma raiz verbal ( חשׁק ; hashaq ) aparece durante a construção dos pilares do tabernáculo no Êxodo onde descreve a encadernação de metais preciosos: “As bases dos pilares eram de bronze e os ganchos dos pilares e suas amarrações ( חשׁוקיהם ; hashuqehem ) eram de prata... e os pilares da corte eram revestidos de prata ( מחושׁקים ; mehushaqim )” (Êxodo 38:17; cf. 27:17; 38:28). Esta imagem da metalurgia sublinha a durabilidade da relação humano-divina : tal como os metais resistentes são soldados entre si, o amor infinitamente forte do Senhor compele — literalmente, “une” — o vínculo entre Deus e Israel.</div><div style="text-align: justify;">Deuteronômio observa que esse amor irresistível nada tem a ver com o status do povo; antes, a atração divina em direção a Israel é uma ocorrência unilateral da graça de Deus. Moisés diz aos israelitas: “Não foi porque vocês eram mais numerosos do que todos os outros povos que o Senhor foi compelido ( חשׁק ; hashaq ) a vocês e os escolheu, pois vocês eram o menor de todos os povos; [em vez disso] é porque o Senhor os ama e cumpre o juramento que fez aos seus antepassados” (Dt 7:7-8). Deus tem um amor apaixonado por Israel que desafia uma lógica clara. Os ancestrais de Israel nada fizeram para merecer o favor divino, e Abrão nada fez para ser escolhido. Este cenário não é diferente da forma como podemos nos referir ao “amor à primeira vista”, e é coerente com a definição de amor em 1 João 4:10: “ Isto é o amor: não que nós tenhamos amado a Deus, mas que ele nos amou . ”</div><div style="text-align: justify;">(Parte desse <i>texto, foi composto por partículas de artigos publicados originalmente em <a href="http://tracking.eteachergroup.com/SH3A" target="_blank"><b>Israel Bible Center</b></a> na categoria Bíblia Hebraica e editado aqui por <a href="https://www.costumesbiblicos.com/" target="_blank"><b>Costumes Bíblicos</b></a></i>)</div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-16194626784856992462023-08-19T06:46:00.000-07:002023-08-19T06:46:27.895-07:00Quem foi o fariseu Gamaliel?<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=247" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="587" data-original-width="536" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdNol_WHpQggwEJV_xjbqxSoRYm79hwuHEteixBvBA2ekDA63nQbXI5S4UBzeH6kZCXgp54gOOW89uQZQcR39l6UgNKYnaNkXAzkvk5fbVzWFpi8brbyY7KqxDY2m9RdgpoZrlXgN4d9YpiuEPWUvJ7tFwk_4SivCM5Sio1FiFcsW_4j6S4WJJPqIEJA/w183-h200/Gamaliel1.jpg" width="183" /></a></div>Nos Atos dos Apóstolos, Gamaliel sai em defesa do nascente movimento de Jesus. Este proeminente fariseu, que Lucas descreve como “um mestre da Torá tido em alta honra por todo o povo” (Atos 5:34), é o mesmo sábio que ensinou o apóstolo Paulo. Embora a tradição cristã tenda a pintar os fariseus como “legalistas”, a apresentação de Gamaliel no Novo Testamento conta uma história diferente. Em vez de ser excessivamente rígido ou estreito em seus ensinamentos da Torá, Gamaliel buscou a interpretação mais precisa das Escrituras e promoveu a justiça de Deus.</div><div style="text-align: justify;">Quando alguns membros do Sinédrio ficam chateados com o ensinamento dos apóstolos, Gamaliel intercede junto a seus colegas vereadores. Lucas registra Gamaliel dizendo: “No presente caso, eu te digo, fique longe desses homens e deixe-os em paz, pois se este plano ou esta obra for de [origem] humana, falhará ; *mas se for de Deus, você não será capaz de derrubá-los. Você pode até ser encontrado opondo-se a Deus” (Atos 5:38-39). O conselho segue esse conselho sagaz e os seguidores de Jesus são libertados. Este incidente mostra que o líder farisaico se submeteu à vontade divina sobre a dos seres humanos, e que a dedicação inabalável de Gamaliel ao plano de Deus salvou os apóstolos da perseguição.</div>
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<div style="text-align: justify;">Mais tarde, em Atos, Paulo está diante de seu povo em Jerusalém e declara: “Sou judeu, nascido em Tarso, na Cilícia, mas criado nesta cidade [de Jerusalém], educado aos pés de Gamaliel” (Atos 22:3a). Ao traduzir a segunda metade deste versículo, a maioria das traduções inglesas faz com que Paulo diga que Gamaliel o ensinou “segundo a estrita maneira da Lei” (22:3b ESV; cf. ASV, NKJV, NRSV). Ao sugerir que o ensino da Lei de Gamaliel era “estrito”, essa tradução encoraja os cristãos a pensar nos fariseus como legalistas tacanhos cuja única preocupação era a meticulosa observância da Torá. No entanto, a palavra usada neste versículo, ἀκρίβεια ( akrībeia ), denota “precisão” ou “verdade” em vez de rigidez. Esse significado fica claro desde a única vez que o termo aparece na Septuaginta grega. Quando <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=334" target="_blank"><i>Daniel tem visões que não entende</i></a> , ele se aproxima de um dos seres divinos perto dele e afirma: “Procurei aprender com ele a verdade (ἀκρίβεια; akríbeia ) de todas essas [visões], e ele me disse a verdade ( ἀκρίβεια) e me deu a conhecer a interpretação ”(Dan 7:16 LXX). <a href="https://www.costumesbiblicos.com/2018/03/daniel.html" target="_blank"><i>Daniel não deseja saber sobre a interpretação</i></a> “estrita” de suas visões, mas sim seu significado “exato”. Da mesma forma, Paulo proclama que Gamaliel o ensinou de acordo com a interpretação mais precisa da Torá.</div><div style="text-align: justify;">Esta descrição do ensinamento de Gamaliel se alinha com o que os rabinos posteriores dizem sobre ele. De acordo com a Mishná, “Gamaliel costumava dizer: 'Nomeie um professor para você, evite dúvidas e não tenha o hábito de dar o dízimo por adivinhação'” ( m. Avot 1:16). A aversão de Gamaliel à “dúvida” ou “adivinhação” é indicativa de alguém dedicado a ensinar a interpretação mais verdadeira das Escrituras. Gamaliel ensinou seu filho Simão com a mesma preocupação com a verdade com que ensinou Paulo. Simão declara: “Em três coisas o mundo se sustenta: na justiça, na verdade ( אמת ; emet ) e na paz, como se diz: 'Faça julgamento de verdade e paz em seus portões' [Zacarias 8:16]” ( m . Avot 1:18). Esses vislumbres do professor de Paulo na Mishná corroboram sua descrição em Atos: Gamaliel era um homem dedicado ao julgamento de Deus, à paz entre seus companheiros judeus e às interpretações mais verdadeiras da Torá.</div><h3 style="text-align: justify;">*Mas, se a Obra for de Deus?</h3><div><div style="text-align: justify;">As Escrituras de Israel esclarecem que “Salomão edificou a casa ( בית ; bayit ) do Senhor em Jerusalém” (1 Crônicas 6:32). Jesus também descreve o Templo como a morada de Deus, dizendo: “Quem jurar pelo Templo jura por ele e por aquele que nele habita (κατοικέω; katoikéo )” (Mateus 23:21). Visto que Yeshua afirma que Deus habita no Templo, é estranho ouvir Stephan [<i>Estêvão Atos 6 e 7</i>] afirmar que “Salomão construiu [Deus] uma casa , mas o Altíssimo não habita (οὐχ… κατοικέω; oux… katoikéo ) em [casas] feitas à mão” ( Atos 7:48; cf. 17:24). Deus habita no Templo ou não?</div><div style="text-align: justify;">Quando Yeshua diz que Deus “habita” no Templo, ele reforça a linguagem bíblica comum. Por exemplo, Ezequias chama o Templo de “ morada ( משׁכן ; mishkah ) do Senhor” (2 Crônicas 29:6), e Joel refere-se a Deus como aquele que “ mora ( שׁכן ; shokhen ) em Sião” (3:17). . No entanto, se é assim, então por que Stephan parece sugerir que Deus não habita em uma morada terrena? Como acontece com a maioria das questões interpretativas, a resposta está no contexto narrativo imediato .</div><div style="text-align: justify;">Toda a proclamação de Stephan, que inclui uma citação de Isaías , diz: “O Altíssimo não habita [no que é] feito à mão (χειροποιήτοις; cheiropoiétois ), como diz o profeta: 'Os céus são meu trono, e a terra é o meu escabelo. Que tipo de casa você construirá para mim, declara o Senhor, ou qual é o <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=223" target="_blank"><i>lugar do meu descanso</i></a>? Não foram todos feitos por minha mão (ἐποίησεν ἡ χείρ μου; epoímsen he cheír mou )?'” (Atos 7:48-50; cf. Isaías 66:1-2 LXX). Stephan não está afirmando que o Senhor não habita no Templo, mas sim que a casa em Sião foi feita pela mão de Deus—não por mãos humanas. Sim, Salomão pode ter supervisionado a construção do edifício, mas foi realmente Deus quem construiu o Templo. Essa ideia se alinha com a lembrança anterior de Stephan de que Moisés construiu o tabernáculo - o protótipo do Templo de Jerusalém - "segundo o exemplo (τύπος; túpos ) que ele tinha visto" (Atos 7:44; cf. Êxodo 25:40 LXX; Heb 8: 5). Deus habita no Templo, mas essa habitação sagrada é feita no céu antes de sua construção na terra.</div><div style="text-align: justify;">(<i>O texto foi montado, editado e modificado aqui por </i><a href="https://www.costumesbiblicos.com/" style="font-style: italic;" target="_blank"><b>Costumes Bíblicos</b></a><i> usando partículas de artigos publicados originalmente em </i><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" style="font-style: italic;" target="_blank"><b>Israel Bible Cente</b></a>)</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><a class="registerBtn" href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" style="background-color: rgb(155, 10, 9) !important; box-shadow: none !important; box-sizing: border-box; color: rgb(255, 255, 255) !important; display: block; font-family: Vernada, sans-serif; font-size: 16px; font-weight: 700; line-height: 22px; margin: 0px auto; max-width: 100%; outline: 0px; padding: 10px 0px; width: 450px;" target="_blank"><span style="box-sizing: border-box; vertical-align: inherit;">COMECE SUA JORNADA DE DESCOBERTA</span></a></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-6652518844910940352023-08-12T07:12:00.001-07:002023-08-12T07:12:41.242-07:00Por que Jesus não permitiu Maria tocar nele?<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=245" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="832" data-original-width="500" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9vAOcWu7ld1f2wvDKbGTPQjLf8P1-wiccAnCFBzUXD4N1LLSdM_lo_-qc6CLcPeVmRBZjt7OysTlHBHEamTxOstGCgdpA60PyMpSFVW-e5VdxSxAa5mWJEg6YZhWeT-h6z-uHVEzDr1zTqr0GT6JpNCnc87WfnIChLq8xZH3vf_47WXkiTtPFj8BzlQ/s320/Maria%20n%C3%A3o%20pode%20tocar%20em%20Jesus1.jpg" width="192" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bungee Inline;">Por que Maria não podia tocar em Jesus?</span></div>Um texto que permanece um enigma para a maioria dos seguidores de Cristo é a história pós-ressurreição no vigésimo capítulo do evangelho de João, onde Jesus adverte Maria para evitar tocá-lo, mas uma semana depois convida Tomé a fazer exatamente isso.</div><div style="text-align: justify;">Maria, vendo seu rabino amado e presumivelmente morto agora vivo, tentou abraçar Jesus ressuscitado (v. 16). Ele enfaticamente disse a ela que ela não podia tocá-lo porque Ele ainda não havia subido para seu Pai (vs. 17). Pouco depois (quando todos os discípulos estavam reunidos para se reagrupar) Cristo lhes apareceu ressuscitado! Tomé estava ausente desta reunião (vs. 19-21). Mais tarde, quando os discípulos relataram a Tomé que tinham visto Jesus vivo, ele compreensivelmente respondeu com ceticismo (v. 24). Oito dias depois, Jesus apareceu novamente inesperadamente aos discípulos reunidos e desafiou Tomé a tocá-lo, colocando as mãos nos buracos que restavam em seu corpo (vs. 26-27). A pergunta óbvia é esta: por que Jesus negou Maria, mas depois encorajou Tomé a tocá-lo?</div><div style="text-align: justify;">Para entender as diferentes instruções de Jesus para Maria e Tomé, precisamos entender os requisitos de pureza para o Sumo Sacerdote judeu no Dia da Expiação. O Sumo Sacerdote era proibido de entrar em contato com qualquer coisa que fosse cerimonialmente impura para evitar ser desqualificado para entrar na presença de Deus no dia seguinte. Tanta coisa dependia dessa pureza ritual!</div>
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<div style="text-align: justify;"><a href="https://www.costumesbiblicos.com/2018/03/a-ressurreicao.html" target="_blank"><i>Depois de Sua ressurreição, Jesus</i></a> (como nosso supremo Sumo Sacerdote) logo estaria ministrando no tabernáculo celestial (Hb 9:11). É significativo que Jesus tenha aparecido aos discípulos e dito a Tomé para tocá-lo depois de oito dias, porque leva sete dias para ordenar um sacerdote (Ex. 29:35).</div><div style="text-align: justify;">A razão mais provável para as instruções de Jesus a Maria tinha a ver com o fato de que Ele estava determinado a entrar no tabernáculo celestial em um estado consagrado e pronto para servir. A impureza não seria pecado, mas o teria desqualificado (por um período de tempo) de entrar na presença de Deus. Maria pode ter tido uma série de razões para a contaminação (possível ciclo menstrual, entrada no túmulo, etc.), mas a missão sacerdotal de Jesus era muito importante para permitir qualquer possibilidade de falha. Quando Jesus conheceu Tomé, Sua obra sacerdotal estava concluída. Ele havia retornado após cumprir Seus deveres e uma possível contaminação não era mais um problema.</div><div style="text-align: justify;">O papel de Jesus como profeta foi realizado durante Sua vida terrena. Seu papel como rei ainda estava para ser realizado no momento da ascensão. Ele primeiro precisava ser ordenado sacerdote e cumprir Seus deveres no tabernáculo celestial! Nada poderia ser permitido ficar no caminho de sua missão.</div><div style="text-align: justify;">No que relata o texto bíblico, Maria Madalena é a única pessoa que viu Jesus antes de Ele ir ao encontro do Pai. Os outros viram Jesus depois que Ele terminou Sua tarefa e relataram ao Pai.</div><div style="text-align: justify;">Parece certo que o evento em João 20:17 está ligado às leis do puro e do impuro, mas, alguns judeus não tem certeza se tem algo a ver com o Dia da Expiação. Yeshua foi crucificado na Páscoa, 6 meses antes do Dia da Expiação. Há outro evento importante, porém, ligado à sua ressurreição, a oferta das Primícias, que acontece durante a semana dos Pães Asmos.</div><div style="text-align: justify;">O judaísmo moderno coloca este evento no 2º dia da Festa dos Pães Asmos, um dia após o sábado (Levítico 23:11), mas este momento tem sido contestado ao longo da história. Muitos colocam o momento dessa oferta no dia seguinte ao sábado semanal, que corresponde ao dia em que Maria foi instruída a não tocá-lo porque Ele ainda não havia ascendido ao Pai.</div><div style="text-align: justify;">Somos informados em Deuteronômio 26 que a oferta das primícias era um lembrete da libertação do povo israelita da escravidão no Egito. Os israelitas estavam em cativeiro como escravos, mas foram entregues pelo poder do Todo-Poderoso a uma terra que manava leite e mel. O propósito do sacrifício de Yeshua era libertar as pessoas da escravidão do pecado e entregá-las ao Reino de Deus (Romanos 6:16-19). Paulo, em 1 Coríntios 15:20-24, faz essa conexão ao chamar Yeshua de primícias da ressurreição. Assim como os israelitas estavam reconhecendo sua libertação da escravidão no Egito, o mundo estava sendo liberto da escravidão do pecado e da morte.</div><div style="text-align: justify;">A apresentação de Yeshua ao Pai como as primícias da ressurreição exigia que Ele estivesse em um estado ritualmente limpo, pois a oferta deveria ser apresentada no Templo, neste caso o Templo Celestial. Como você notou, Maria estava impura porque ela estava em um local de sepultamento. Thomas(Tomé) tocando em Yeshua dias depois não teria efeito, quer ele estivesse limpo ou impuro, pois a oferta já havia sido apresentada.</div><h3 style="text-align: justify;">Recuando um pouco:</h3><div style="text-align: justify;"><b>Números 19:16</b></div><div style="text-align: justify;">E todo aquele que em campo aberto tocar em alguém que foi morto à espada ou que morreu naturalmente, ou em um osso humano ou em uma sepultura, será imundo por sete dias.</div><div style="text-align: justify;">Ambos os de Maria eram impuros. Eles entraram no túmulo. Por que Jesus desapareceu por uma semana? - Leva uma semana para ordenar um sacerdote.</div><div style="text-align: justify;"><b>Êxodo 29:35</b></div><div style="text-align: justify;">“Assim farás a Arão e a seus filhos, conforme tudo o que te ordenei; tu os ordenarás por sete dias.</div><div style="text-align: justify;"><b>Levítico 8:33</b></div><div style="text-align: justify;">Não sairás da porta da tenda da revelação por sete dias, até o dia em que se cumprir o prazo da tua ordenação; porque ele te ordenará por sete dias.</div><div style="text-align: justify;">Jesus disse "Ainda não subi..." e mais tarde dirá "Agora subo para meu pai e seu pai..." Isso é dito por um sumo sacerdote ao entrar no santo dos santos em yom kippur. (<i>O TABERNÁCULO, por MR DeHaan, MD, ISBN 0-310-23491-3, página 129.</i>)</div><div style="text-align: justify;">Mas isso dificilmente é enigmático para quem leu o Antigo Testamento. Assim como o cordeiro pascal não podia ser contaminado ou o sacerdote oferecê-lo por qualquer coisa "impura" - nem Jesus poderia ser tocado antes do que muitos de nós chamamos há anos de "mini-ascensão" onde Jesus se ofereceu oficialmente como a propiciação do pecados da humanidade. Esta é uma verdade maravilhosa, mas como todas as coisas na erudição bíblica - não é nova. "Não há nada de novo sob o sol".</div><div style="text-align: justify;">(<i>O texto foi montado e editado com algumas modificações aqui por <a href="https://www.costumesbiblicos.com/" target="_blank"><b>Costumes Bíblicos</b></a> com partículas de artigos publicados originalmente em <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" target="_blank"><b>Israel Bible Center</b></a></i>)</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><a class="registerBtn" href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=334" style="background-color: #9b0a09; box-shadow: none; box-sizing: border-box; color: white; display: block; font-family: Vernada, sans-serif; font-size: 16px; font-weight: 700; line-height: 22px; margin: 0px auto; max-width: 100%; outline: 0px; padding: 10px 0px; width: 450px;" target="_blank"><span style="box-sizing: border-box; vertical-align: inherit;">COMECE SUA JORNADA DE DESCOBERTA</span></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-71561518691397123032023-05-31T06:06:00.001-07:002023-05-31T06:13:15.760-07:00Qual é a alusão da palavra Amém?<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=334" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="646" data-original-width="474" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjLoCOZsQIq57b1nQZM2grw2Es-W-SRIsuJ-yR7lWqyRnJxm1No45pOCKSF9ApIVsgE_13CW5_ngmK4D2JXt_UYwXQM0CHBynujZs4k-BH9p9eOeRO8HO_Y80-n1ERXWjXsQLP4S_3Mdp6h0ssAbC-GkJ7LHQIV-Fl-3vOPf7ouzfj2n_7og1EQvs/s320/amem%20o%20que%20significa.jpg" width="235" /></a></div><span style="font-family: Bungee Inline;"><div style="text-align: center;">o segredo por trás da palavra "AMÉM"</div></span>Muitos estudantes de hebraico bíblico percebem que os textos que os judeus leem são bastante antigos e que tem muitas tradições ligadas a eles. Quando o texto hebraico da Bíblia foi escrito pela primeira vez, as palavras não tinham vogais. E essa falta de vogais permite várias leituras de certas palavras, juntamente com uma interpretação mais ampla do que os textos podem significar.</div><div style="text-align: justify;">Os rabinos antigos tinham um método interessante de ler versículos bíblicos e derivar seus significados com base em pequenas alterações das letras hebraicas. Aqui está um pequeno ensinamento de Reish Lakish (final do segundo século EC) sobre a palavra “Amém”:</div><div style="text-align: justify;">Reish Lakish disse: Aquele que responde Amém com todas as suas forças, eles abrem os portões do Jardim do Éden diante dele, como está declarado: “Abra os portões, e virá uma nação justa que mantém a fé” (Isaías 26: 2). Não leia: Quem guarda [ שׁמר ; shomer ] a fé [ אמנים ; emunim ], mas sim: Quem diz, 'Amém!' ( שׁאמרים אמן ; she'omrim amém ). Qual é a alusão da palavra Amém? O rabino Ḥanina disse: É um acrônimo das palavras: Deus, Rei fiel [El Melekh ne'eman]. (Talmude Babilônico, Shabat 119b)</div>
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<div style="text-align: justify;">O versículo em que o rabino expõe é Isaías 26:2: “Abra as portas, para que entre a nação justa que permanece fiel” ( פִּתְחוּ שְׁעָרִים וְיָבֹא גוֹי־צַדִּיק שֹ ׁמֵר אֱמֻנִים ). No Talmud, o ensinamento do rabino aparece em uma discussão sobre o perdão dos julgamentos contra os pecados do povo de Deus. Reish Lakish sugere que os portões mencionados por Isaías podem ser “os portões do Jardim do Éden” ( שַׁעֲרֵי גַן עֵדֶן ; shaarei gan eden ). E então o jogo de palavras começa! No hebraico original de Isaías, a frase “Aqueles que permanecerem fiéis” (ou literalmente, “observar a fé” [ שֹׁמֵר אֱמֻנִים ; shomer emunim]) é o que chamamos de frase participativa. Reish Lakish sugere uma leitura diferente. Ele transforma a frase em “aqueles que dizem amém” ( שֶׁאוֹמְרִים אָמֵן ; sheomrim Amém ).</div><div style="text-align: justify;">Reish Lakish faz uma linda dança com as letras hebraicas para explicar porque a simples palavra “Amém” é tão poderosa: ela pode abrir os portões do Éden! Para o rabino, a palavra “amém” não significa simplesmente “verdadeiro”, mas sim um acrônimo para “Deus, Rei Fiel” ( אֵל מֶלֶךְ נֶאֱמָן ; El Melech Neeman – AMN). Assim, aqueles que se envolvem em oração com Deus entram em um relacionamento poderoso com o Todo-Poderoso que pode oferecer uma visão do Jardim do Éden.</div><div style="text-align: justify;">AMÉM é uma ressonância corporativa e tem um verdadeiro sentido quando é levado pela comunidade.</div><div style="text-align: justify;">Todo mundo sabe que os Salmos são poesia. Mas, além da beleza da poesia antiga, conhecer o significado das palavras individuais em hebraico é fundamental para entender o significado original desses belos poemas. Muitas pessoas não percebem o quanto está escondido por trás dessas palavras simples.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><b>דֶּרֶךְ־אֱמוּנָה בָחָרְתִּי מִשְׁפָּטֶיךָ שִׁוִּיתִי׃</b></span></div><div style="text-align: center;">[derech emunah bâchar mishpat shivit]</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;">“Escolhi o caminho da fidelidade;</div><div style="text-align: center;">Coloquei meu coração em suas leis”. (Salmos 119:30 NVI).</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O salmista fala de querer trilhar um דֶּרֶךְ־אֱמוּנָה (derech emunah) – o “caminho da fidelidade”. A palavra hebraica דֶּרֶךְ (derech) significa literalmente “estrada”, “caminho”. O escritor realmente quer andar nos caminhos de Deus de uma maneira muito prática. Ele coloca as ordenanças de Deus diante de si para que possa estar atento a elas – para que estejam bem diante dele o tempo todo. Um significado simples do hebraico אֱמוּנָה (emunah) é “firmeza”, “estabilidade/confiabilidade”. A palavra muito conhecida אָמֵן (amém) – “Amém!” origina-se deste substantivo. O que foi ouvido confirma-se firme, estável e confiável.</div><div style="text-align: justify;">A palavra מִשְׁפָּט (mishpat) significa “julgamento”, “decreto” ou “decisão”. O termo original implica uma ideia de “decisão judicial sobre um caso específico” ou “uma avaliação de uma situação concreta”. A tradução comum para o inglês de מִשְׁפָּט (mishpat) como “lei” não expressa totalmente essa ideia. O escritor diz: “eu coloquei / estabeleci seus julgamentos”, mas não há palavra para “coração” no texto hebraico (isso ocorre porque o <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=334" target="_blank"><i><b>hebraico bíblico</b></i></a> não exige isso!). No entanto, a forma do verbo שִׁוִּיתִי (shivity) comunica a intensidade da ação, de modo que pode ser traduzida como “colocar antes” ou “colocar no coração”. A inserção da palavra em inglês “coração” é interpretativa, mas totalmente apropriada.</div><div style="text-align: justify;">Os caminhos de Deus são de fato estáveis, firmes e verdadeiros. Faz sentido que aquele que deseja a retidão “escolha” trilhar tal caminho. <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=334">Fixar nossas mentes em como Deus governou em certas situações nos permite viver de acordo com a intenção e o espírito das leis de Deus.</a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">(<i>O texto é composto por partes de artigos publicados originalmente em <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" target="_blank">Israel Bible Center</a> - categorias: História Judaica, Bíblia Hebraica, Textos Extra-Bíblicos/Editado aqui por <a href="https://www.costumesbiblicos.com/" target="_blank">Costumes Bíblicos</a></i>)</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><a class="registerBtn" href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" style="background-color: #9b0a09; box-shadow: none; box-sizing: border-box; color: white; display: block; font-family: Vernada, sans-serif; font-size: 16px; font-weight: 700; line-height: 22px; margin: 0px auto; max-width: 100%; outline: 0px; padding: 10px 0px; text-align: center; width: 450px;" target="_blank"><span style="box-sizing: border-box; vertical-align: inherit;">COMECE SUA JORNADA DE DESCOBERTA</span></a></div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-33882213021778708702023-04-29T05:55:00.000-07:002023-04-29T05:55:15.072-07:00Por que Israel é chamado de terra do "leite e mel"?<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=334" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="362" data-original-width="543" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJrm0qvkfJbSLI4ScnfulYAekzGnq34vLdNCaE9LMZRHoYLda5HpHXV4pGxyyDz0u7p0-ovNSbuhgCb7icZjZ-aHDkUAPL2jyfSXpicuuA1hKu8KSsyD4wUL0lEhl8Z9v9zR_ACiS0talJs2NfBYKYR25Pe6xBLQ1bn47mEBNLbJ21ZjsvY8O59lk/s320/a%20terra%20que%20mana%20leite%20e%20mel1.png" width="320" /></a></div>Você já se perguntou por que Deus descreve a Terra de Canaã como uma terra que mana “leite e mel”? Por que não uma terra como Havilá (ver Gn 2:11-12), que era abundante em “ouro” ( זהב ; zahav), “bdellium” ( בדלח ; bedolach ) e “pedras de ônix” ( אבן השׁהם ; mesmo ha'shoham )? Uma das principais razões pelas quais Deus direciona o povo para uma Terra que mana leite e mel é que a forma natural como esses recursos são produzidos reflete o desejo divino de vida abundante na Terra de Deus.</div><div style="text-align: justify;">Quando D'us falou com Moshê na sarça ardente, Ele o informou que redimiria os israelitas e os levaria a uma "terra boa e espaçosa, uma terra que mana leite e mel..." Mel aqui (e em outros lugares nas Escrituras) é geralmente entendida como uma referência ao néctar de frutas, especificamente o mel de tâmaras - não o mel de abelhas.</div>
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<div style="text-align: justify;">Nachmanides escreve que a palavra-chave no versículo é "fluir". As árvores frutíferas crescem em muitos terrenos diferentes, mas seus produtos transbordam de néctar apenas quando a terra é especialmente fértil, quando as árvores são particularmente bem nutridas.</div><div style="text-align: justify;">Da mesma forma, o gado sobrevive em muitos habitats, mas só transborda leite quando está em pastagens particularmente férteis.</div><div style="text-align: justify;">Assim, uma "terra que mana leite e mel" é indicativa e sintomática de um bem maior — a fertilidade da Terra Prometida. </div><div style="text-align: justify;">O Midrash explica que o leite simboliza qualidade superior, riqueza de sabor e nutrição. Mel representa doçura.<i> A bondade de Israel é nutritiva e agradável.</i></div><div style="text-align: justify;">Alguns apontam que o mel e o leite compartilham uma qualidade paradoxal. O mel é kosher , embora seja produzido por um inseto não kosher. O leite é kosher, embora venha de uma vaca cuja carne não pode ser comida junto com o leite.</div><div style="text-align: justify;">A bondade de Israel muitas vezes vem de lugares onde menos se espera.</div><div style="text-align: justify;">Muitos leitores ficam desconcertados com a violência, registrada no livro de Josué, quando os israelitas entram em Canaã e expulsam ou eliminam os habitantes anteriores. Os (relativamente poucos) casos de destruição total (por exemplo, Js 8:22; 10:30-40; 11:8-11; cf. Dt 20:16) podem fazer parecer que todo o objetivo da conquista de Canaã foi para os hebreus libertarem a vida da Terra. No entanto, há um outro lado da narrativa da conquista que celebra a vida, e uma “Terra que mana leite e mel” nos dá uma pista sobre qual é o objetivo final de Deus para a existência naquela Terra: leite e mel são dois recursos que não necessitam da morte para sua produção ; vacas, ovelhas e cabras dão leite sem a necessidade de sua morte, e o trabalho da vida das abelhas é proliferar o mel.</div><div style="text-align: justify;">Não apenas o leite e o mel não requerem a morte, mas esses produtos só são possíveis por meio de uma vida saudável em abundância; ou seja, os animais que dão leite devem ser adequadamente cuidados e saudáveis para continuar produzindo leite, e tanto as abelhas quanto as flores que polinizam devem permanecer vivas para que o mel permaneça em estoque. De fato, a promessa bíblica de “leite” e “mel” anda de mãos dadas com a expressão de vida continuada: “Naquele dia, um homem manterá vivo ( יחיה ; y'chayeh ) e uma vaca jovem e duas ovelhas, e por causa da abundância de leite ( חלב ; chalav ) que eles dão, ele comerá coalhada, pois todo aquele que ficar na terra comerá coalhada e mel (דבשׁ ; devash )” (Is 7:21-22). O objetivo final de Deus para a Terra, assim como para humanos e animais, é vida abundante . <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=247" target="_blank">A própria missão messiânica de Yeshua se alinha com o tema bíblico da vida, para o qual aponta a Terra que mana leite e mel.</a> Jesus proclama: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância!” (João 10:10).</div><div style="text-align: justify;">(Esse texto foi montado com partes de artigos publicados em Chabad.Org e <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" target="_blank"><b><i>Israel Bible</i></b> <b>Center</b></a> por <a href="https://www.costumesbiblicos.com/" target="_blank">Costumes Bíblicos</a>)</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><a class="registerBtn" href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=334" style="background-color: #9b0a09; box-shadow: none; box-sizing: border-box; color: white; display: block; font-family: Vernada, sans-serif; font-size: 16px; font-weight: 700; line-height: 22px; margin: 0px auto; max-width: 100%; outline: 0px; padding: 10px 0px; text-align: center; width: 450px;" target="_blank"><span style="box-sizing: border-box; vertical-align: inherit;">COMECE SUA JORNADA DE DESCOBERTA</span></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-40162551183092947052023-04-15T06:40:00.002-07:002023-04-15T06:40:50.805-07:00Os Apóstolos acreditavam na Trindade?<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLgVNcvmoLihaQnffd5qZoHpou0-17L653Zyaa8EiSKgCyQJmTMHPxw3QBEjadSgZWtEFb-OUEgjlIVcH2EJtoQkfhDixKN6FA5zXPdBpO970JC1ywC-O4KL3DTl7uAItWuNeh5ZlsCXSOP26fqcxb6s7sEXLUpjK6o8ScXBQB43yQyKHJJ2_xAUc/s960/a%20trindade.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="602" data-original-width="960" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLgVNcvmoLihaQnffd5qZoHpou0-17L653Zyaa8EiSKgCyQJmTMHPxw3QBEjadSgZWtEFb-OUEgjlIVcH2EJtoQkfhDixKN6FA5zXPdBpO970JC1ywC-O4KL3DTl7uAItWuNeh5ZlsCXSOP26fqcxb6s7sEXLUpjK6o8ScXBQB43yQyKHJJ2_xAUc/w320-h202/a%20trindade.png" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Bungee Inline;">OS APÓSTOLOS, A TRINDADE E OS SETE ESPÍRITOS</span></div>Não é segredo que a doutrina cristã da Trindade como tal não é encontrada na Bíblia. É sistematizado a partir de vários textos bíblicos por cristãos posteriores para apresentar um ensino coerente e preciso que tenta unificar todos os verdadeiros crentes. O cristianismo tradicional sustenta que: O Pai, <a href="https://abibliarespondenocostumes.blogspot.com/2022/04/o-que-significa-filho-do-homem.html" target="_blank">o Filho</a> e o Espírito Santo são um Deus (não três Deuses)</div><div style="text-align: justify;">O Pai, o Filho e o Espírito Santo são iguais em poder e glória (iguais em essência).</div><div style="text-align: justify;">O Pai é funcionalmente superior ao Filho e ao Espírito Santo (tanto o Filho quanto o Espírito são obedientes ao Pai).</div><div style="text-align: justify;">À medida que pensamos sobre este importante tópico, aqui estão algumas coisas para manter em mente:</div>
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<div style="text-align: justify;">Primeiro, <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=334" target="_blank">o movimento original de seguidores de Cristo ainda era muito judeu</a> e, como tal, não estava muito interessado em doutrinas per se . O que realmente preocupava os judeus do primeiro século não eram tanto os detalhes das crenças corretas, mas sim os detalhes da vida santa.</div><div style="text-align: justify;">Em segundo lugar, alguns judeus, mesmo antes de Jesus, pensavam na relação entre Deus e sua Palavra em termos quase idênticos aos do Evangelho de João (João 1:1). Outros judeus pré-Jesus, entre muitas coisas intrigantes, acreditavam na noção do “Filho do Homem” como ser celestial eterno a quem Deus um dia sentará no trono de Sua glória.</div><div style="text-align: justify;">Terceiro, embora os apóstolos não pensassem no Espírito Santo simplesmente como o poder de Deus sem qualquer tipo de personalidade (como na teologia das Testemunhas de Jeová), há muito pouco sobre a divindade do Espírito Santo no Novo Testamento.</div><div style="text-align: justify;">Concluo, portanto, que se os apóstolos fossem apresentados à doutrina cristã da Trindade em sua forma tradicional, eles ficariam profundamente intrigados sobre por que tal sistematização era necessária ou considerada essencial. Mas então, depois de serem pressionados por uma resposta, eles teriam, com alguma hesitação, concordado que as ideias básicas apresentadas a eles estavam corretas.</div><div><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bungee Inline; font-weight: normal;">QUEM SÃO OS SETE ESPÍRITOS?(<span style="color: red;">*</span>)</span></h3><div style="text-align: justify;">1:4 João às sete “igrejas” que estão na província da Ásia: Graça e paz a vós, “daquele que é”, e que era, e que ainda há de vir, …</div><div style="text-align: justify;">O número sete em uma ampla variedade de tradições bíblicas judaicas é o número da <b><i>plenitude, totalidade e completude</i></b>. O Apocalipse está repleto de conjuntos do número sete, mas assim como no caso das igrejas, esse fato chama a atenção não para o número em si, mas para a totalidade daquilo que é discutido – neste caso o Espírito (sete espíritos) que está/estão diante do trono de Deus. Há pelo menos duas opções interpretativas aqui. Um tem a ver com o Espírito Santo e o outro tem a ver com os principais seres angélicos.</div><div style="text-align: justify;">A passagem é uma alusão ao Ex. 3:14 de acordo com a versão Septuaginta da língua grega, onde Deus se refere a si mesmo como “aquele que é” (ὁ ὤν). O grego é traduzido da autodescrição divina em hebraico אֶֽהְיֶ֖ה אֲשֶׁ֣ר אֶֽהְיֶ֑ה (Eu serei o que serei). João usa as mesmas palavras apenas neste lugar em grego. [1] Acredita-se que o nome impronunciável de Deus, YHWH, esteja ligado ao verbo “ser” em hebraico. É um composto de aspectos passados, presentes e futuros, todos presentes em uma palavra, “quem é e aquele que foi e quem será”. A dica é deliberada.</div><div style="text-align: justify;">Esta passagem é um dos muitos lugares onde se pode dizer que o grego usado por João é pobre. Observe o comentário acima sobre a autoria do Apocalipse e a possível ausência de um escriba assistente em Patmos). Uma vez que nem todas as partes do Apocalipse podem ser caracterizadas dessa maneira, não é possível explicar as irregularidades gramaticais gregas apenas pelo contexto hebraico da linguagem original do pensamento de João. Qualquer que seja a explicação por trás das estranhas irregularidades gramaticais, elas provavelmente são intencionais por natureza . Para o leitor familiarizado com as nuances da gramática hebraica e grega, elas agem como pistas de que algo mais está acontecendo.</div><div style="text-align: justify;">…e dos sete espíritos que estão diante de seu trono,</div><div style="text-align: justify;">O número sete em uma ampla variedade de tradições bíblicas judaicas é o número da plenitude, totalidade e completude . Como já foi dito, o Apocalipse está repleto de conjuntos do número sete, mas, assim como no caso das igrejas, esse fato chama a atenção não para o número em si, mas para a totalidade daquilo que é discutido – neste caso, o Espírito (sete espíritos) que está/estão diante do trono de Deus. Há pelo menos duas opções interpretativas aqui. Um tem a ver com o Espírito Santo e o outro tem a ver com os principais seres angélicos.</div><div style="text-align: justify;">Primeiro, a interpretação convencional conecta os sete espíritos em Apocalipse com os sete “aspectos” do Espírito em Isaías 11:2 :</div><div style="text-align: justify;">O Espírito do Senhor repousará sobre ele, o espírito de sabedoria e entendimento, o espírito de conselho e força, o espírito de conhecimento e temor do Senhor (NASB).</div><div style="text-align: justify;">Na realidade existem seis aspectos, não sete, porque o Espírito do Senhor não é um dos aspectos. Uma tradução melhor (NetBible), no entanto, é fornecida pelos tradutores da Net Bible, mostrando com razão que cada par é realmente um conceito, reduzindo 6 a 3:</div><div style="text-align: justify;">O espírito do Senhor repousará sobre ele – um espírito que dá sabedoria extraordinária, um espírito que fornece a capacidade de executar planos, um espírito que produz lealdade absoluta ao Senhor.</div><div style="text-align: justify;">Não importa qual tradução usemos para Isaías 11:2, a conexão entre esses versículos e os sete espíritos em Apocalipse não parece provável para nós.</div><div style="text-align: justify;">Em segundo lugar, nos livros judaicos não canônicos, como 1 Enoque, que tem muitas referências às tradições judaicas do Filho do Homem, encontramos repetidamente uma frase desconhecida “ o Senhor dos Espíritos”. Por exemplo, lemos em 1 Enoque 46:1-2:</div><div style="text-align: justify;">Lá eu vi o Ancião de Dias, cuja cabeça era como lã branca, e com ele outro, cujo semblante se assemelhava ao de um homem... este Filho do homem; quem ele era; de onde ele era e por que ele acompanhou o Ancião dos dias. Ele me respondeu e disse: Este é o Filho do homem, a quem pertence a justiça; com quem a justiça habitou; e quem revelará todos os tesouros daquilo que está oculto: pois o Senhor dos Espíritos o escolheu; e sua porção superou tudo diante do Senhor dos espíritos em retidão eterna.</div><div style="text-align: justify;">Temos aqui uma passagem maravilhosa estabelecendo tradições judaicas (contemporâneas ao livro de Apocalipse) sobre a figura do Filho do Homem em Daniel 7. Devemos notar que esta frase enoqueana comum – “o Senhor dos Espíritos” pode estar conectada com os “… os sete espíritos que estão diante de seu trono” em Apocalipse. (Ap. 1:4b)</div><div style="text-align: justify;">Embora o paralelo entre “Senhor dos Espíritos” e “sete espíritos que estão diante de seu trono (de Deus)” <i><b><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" target="_blank">seja intrigante, podemos estar lidando aqui com um antigo equivalente judaico da pré-sistematizada Trindade cristã posterior (embora em ordem diferente) – Pai, Espírito Santo e Filho.</a></b></i></div><div style="text-align: justify;">Outra possibilidade interpretativa, porém, que se nos apresenta quando comparamos o livro do Apocalipse com 1 Enoque. Os sete espíritos diante do trono de Deus podem ser vistos como sete figuras angélicas-chave que (imaginadas em algumas tradições apocalípticas judaicas) servem diante do trono de Deus . Afinal, os anjos são espíritos que servem a Deus e esses sete espíritos angélicos, de acordo com essa tradição apocalíptica judaica, servem diante de Deus. É significativo que os sete não apareçam apenas em Enoque, mas também em outros livros judaicos, tanto bíblicos quanto parabíblicos.</div><div style="text-align: justify;">Embora os crentes possam ser tentados a exagerar nessa conexão, devemos manter as coisas em perspectiva. Se os nomes dos sete anjos-chave são ou não Gabriel, Michael, Raphael, Uriel, Raquel, Remiel e Saraquel, conforme declarado no livro de Enoque, talvez nunca saibamos, mas é pelo menos concebível que outros judeus contemporâneos (incluindo o judeu que escreveu o livro de Apocalipse) tinha um conceito semelhante em mente ao do autor do Livro de Enoque (1 Enoque 20:1-8).</div><div style="text-align: justify;">Assim, além do Espírito Santo, outra possível explicação para os sete espíritos poderia, de fato, ser as sete figuras angelicais.</div><div style="text-align: justify;">Neste caso, Deus, os sete anjos-chave e, como veremos em breve, Jesus Cristo, são os autores finais em nome de quem João está escrevendo/entregando esta carta para ser enviada às congregações que seguem a Cristo na Ásia Menor.</div><div style="text-align: justify;">1:5 e de Jesus Cristo - a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos, o governante dos reis da terra. Àquele que nos ama e nos libertou [2] dos nossos pecados com o seu próprio sangue 1:6 e nos constituiu um reino, como sacerdotes para servir a seu Deus e Pai - a ele seja a glória e o poder para todo o sempre! Amém.</div><div style="text-align: justify;">O título quíntuplo de Jesus Cristo é claro – 1) testemunha fiel, 2) primeiro [3] nascido dentre os mortos, 3) governante dos reis terrenos (1:5a), 4) aquele que nos ama e 5) aquele que nos libertou (1:5b).</div><div style="text-align: justify;">Uma descrição do título tão completa (especialmente em comparação com os outros autores ou aqueles que encomendaram a carta) merece uma exclamação doxológica – “a ele seja a glória e o poder para todo o sempre!” (1:6b). Isto é especialmente verdade porque Jesus Cristo designou “nós” (presumivelmente João, sua comunidade e os crentes a quem ele dirigiu sua carta) para ser o reino sacerdotal, servindo o Deus de Jesus (“seu Deus”) e Pai (1:6a). .</div><div style="text-align: justify;">A ideia apresentada em Apocalipse 1:6-7 é que a grandeza multifacetada de Jesus Cristo eventualmente resulta na glória e no poder de seu Deus e Pai. Curiosamente, isso também pode ter um paralelo conceitual em 1 Enoque 48. Lemos em 1 Enoque 48:2-6:</div><div style="text-align: justify;">E naquela hora aquele Filho do Homem foi nomeado Na presença do Senhor dos Espíritos , E seu nome antes da Cabeça dos Dias...</div><div style="text-align: justify;">Ele será um cajado para os justos onde se apoiar e não cair,</div><div style="text-align: justify;">e ele será a luz dos gentios,</div><div style="text-align: justify;">e a esperança daqueles que têm o coração atribulado.</div><div style="text-align: justify;">Todos os que habitam na terra se prostrarão e o adorarão,</div><div style="text-align: justify;">E louvarão, abençoarão e celebrarão com canções o Senhor dos Espíritos.</div><div style="text-align: justify;">E por esta razão ele foi escolhido e escondido diante Dele,</div><div style="text-align: justify;">Antes da criação do mundo e para sempre.</div><div style="text-align: justify;">O que vemos no texto de 1 Enoque é que o louvor e a adoração que o Filho do Homem recebe de todos os que habitam na terra resultam, em última análise, em louvor e adoração ao Senhor dos Espíritos (o próprio Deus).</div><div style="text-align: justify;">Este é realmente um conceito muito semelhante ao descrito em Apocalipse 1:5-6</div><div style="text-align: justify;">…Jesus Cristo – a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos, o governante dos reis da terra. Àquele que nos ama e nos libertou de nossos pecados à custa de seu próprio sangue e nos constituiu como um reino, como sacerdotes servindo a seu Deus e Pai - a ele seja a glória e o poder para todo o sempre! Amém. [4]</div><div style="text-align: justify;">1:7 Veja! Ele está voltando com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram, e todas as tribos da terra se lamentarão por causa dele. Isso certamente acontecerá! Amém.</div><div style="text-align: justify;">O que é muito importante ter em mente enquanto lemos lentamente o Livro/Carta de Apocalipse é que temos uma variedade de vozes sendo ouvidas nesta carta (Deus, João, Espírito, Jesus Cristo, Noiva, etc). Como em qualquer composição complexa, uma polifonia tão rica de som celestial exigirá uma escuta cuidadosa e atenta para distinguir claramente entre as variedades dessas vozes, apreciar tanto sua mensagem semelhante a um coro quanto a voz do intérprete individual.</div><div style="text-align: justify;">Não está claro de quem é a voz que estamos ouvindo em Apocalipse 1:7, mas quem quer que seja essa voz gostaria que soubéssemos que o Cristo crucificado retornará em poder (com nuvens) e ninguém (incluindo seus assassinos) será capaz de negar a sua ressurreição (todos os olhos o verão, até mesmo aqueles que o traspassaram).</div><div style="text-align: justify;">Isso trará cumprimento às visões de Daniel 7:14:</div><div style="text-align: justify;">Todos os povos, nações e grupos linguísticos o serviam. Sua autoridade é eterna e não passará. Seu reino não será destruído” assim como Zacarias 12:10: “Eu derramarei sobre a realeza/casa de Davi e a população de Jerusalém um espírito de graça e súplica para que eles olhem para mim, aquele que eles têm perfurado. Eles lamentarão por ele como se lamenta por um filho único, e haverá um choro amargo por ele como o choro amargo por um primogênito.</div><div style="text-align: justify;">[1] Notas para Rev. 1:4 na NetBible (NetBible.org). Disponível em www.NetBible.org . (Último acesso em 13.6.14).</div><div style="text-align: justify;">[2] A maioria das Bíblias tem “lavado” (λούσαντι, lousanti ) em vez de libertado (λύσαντι, lusanti ), mas a maioria dos manuscritos confiáveis libertou. Há uma diferença de uma letra entre os dois, mas o “libertar” provavelmente é a variante original.</div><div style="text-align: justify;">[3] Primogênito (bikkurim) dos mortos é um título exclusivamente judaico, vinculado à ideia dos primeiros frutos da colheita da cevada oferecidos no terceiro dia da Páscoa. O motivo da ressurreição está implícito nesta festa e este título é usado por Paulo em 1 Cor. 15:20 e Colossenses 1:18.</div><div style="text-align: justify;">[4] João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça a vós e paz daquele que é, que era e que há de vir, e dos sete Espíritos que estão diante do seu trono . (Apocalipse 1:4)</div><div style="text-align: justify;">E ao anjo da igreja em Sardes escreva: “Estas coisas diz Aquele que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: 'Conheço as tuas obras, que tens nome de que estás vivo, mas estás morto.' ” (Apocalipse 3:1)</div><div style="text-align: justify;">E do trono saíam relâmpagos, trovões e vozes. E havia sete lâmpadas de fogo acesas diante do trono, que são os sete Espíritos de Deus . Apocalipse 4:5</div><div style="text-align: justify;">E olhei, e eis que no meio do trono e dos quatro seres viventes, e no meio dos anciãos, estava um Cordeiro como se tivesse sido morto, tendo sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviado a toda a terra . (Apocalipse 5:6). E vi os sete anjos que estão d<span face="Verdana, Geneva, sans-serif" style="box-sizing: border-box; color: #222222; font-size: 15px; vertical-align: inherit;"><span style="box-sizing: border-box; vertical-align: inherit;">iante de Deus, e a eles foram dadas </span></span><span face="Verdana, Geneva, sans-serif" style="box-sizing: border-box; color: #222222; font-size: 15px; font-weight: 700;"><span style="box-sizing: border-box; vertical-align: inherit;"><span style="box-sizing: border-box; vertical-align: inherit;">sete trombetas</span></span></span><span face="Verdana, Geneva, sans-serif" style="box-sizing: border-box; font-size: 15px; vertical-align: inherit;"><span style="box-sizing: border-box; color: #222222; vertical-align: inherit;"> . </span><span style="box-sizing: border-box; vertical-align: inherit;"><span style="color: #222222;">(Apocalipse 8:2) (</span><b><span style="color: red;">*</span></b><span style="color: #222222;"><i>Esse texto é parte de um artigo publicado em</i> <i><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" target="_blank"><b>Israel Bible Center</b></a></i>)</span></span></span></div></div><div style="text-align: justify;"><span face="Verdana, Geneva, sans-serif" style="box-sizing: border-box; color: #222222; font-size: 15px; vertical-align: inherit;"><span style="box-sizing: border-box; vertical-align: inherit;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span face="Verdana, Geneva, sans-serif" style="box-sizing: border-box; color: #222222; font-size: 15px; vertical-align: inherit;"><span style="box-sizing: border-box; vertical-align: inherit;"><a class="registerBtn" href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=334" style="background-color: rgb(155, 10, 9) !important; box-shadow: none !important; box-sizing: border-box; color: rgb(255, 255, 255) !important; display: block; font-family: Vernada, sans-serif; font-size: 16px; font-weight: 700; line-height: 22px; margin: 0px auto; max-width: 100%; outline: 0px; padding: 10px 0px; text-align: center; width: 450px;" target="_blank"><span style="box-sizing: border-box; vertical-align: inherit;">COMECE SUA JORNADA DE DESCOBERTA</span></a></span></span></div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-48048472981417918592023-02-04T04:41:00.000-08:002023-02-04T04:41:15.808-08:00Como o corpo é um Templo?<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=247" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="564" data-original-width="564" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz56ak2z6MXmfTb68UljS_DZ2aCPFRY1r2hVU7-mu6JwFnTcfL-esRyDNYI3d-IuHxtSHQ9iCFVjDlQwbuoaulW298plpdDFocMWqnWKw4iPCZTPW8f1e-R_F-O2lnI12VF66NI2DShpFpaj9GkTUeIw7FLi0nW-TjkswiI-75RtHWqyWLjch8GuI/w200-h200/como%20o%20corpo%20%C3%A9%20um%20templo.jpg" width="200" /></a></div>Paulo pergunta aos coríntios: “Não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que habita em vós, o qual recebestes da parte de Deus?” (1 Cor 6:19). Essa linguagem pode soar metafórica, mas o apóstolo tem algo mais concreto em mente. Para escavar as imagens de Paulo, os leitores modernos devem entender como os povos antigos se relacionavam com seus deuses por meio de imagens físicas – o que a Bíblia chama de “ídolos”. A maioria das culturas antigas acreditava que seres divinos entravam em estátuas feitas por artesãos através das quais os adoradores podiam interagir com seus deuses. Por outro lado, Paulo diz aos coríntios que eles são imagens vivas e respirantes de um Deus cujo Espírito reside dentro deles.</div>
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<div style="text-align: justify;">De acordo com a teologia do antigo Oriente Próximo, o propósito das estátuas sagradas era fornecer um lugar para os deuses residirem na terra. Na Teologia Menfita do antigo Egito, o deus criador Ptah faz imagens esculpidas que os outros deuses podem habitar: “Ele estabeleceu santuários [dos deuses], ele fez seus corpos de acordo com seus desejos. Assim, os deuses entraram em seus corpos de toda madeira, toda pedra, toda argila” ( AEL 1.59-60). Os antigos mesopotâmicos realizavam um pit pi, ou ritual de “abertura da boca” depois que seus ídolos foram feitos para fornecer um orifício para a divindade entrar e animar a imagem. Um desses encantamentos ritualizados diz: “Sem sua boca aberta, esta estátua não pode cheirar incenso, não pode comer comida, nem beber água” (STT 200.43-44). Uma vez que os deuses incorporavam suas imagens, o ídolo era colocado em um templo para se tornar um canal para a adoração terrena dos seres celestiais.</div><div style="text-align: justify;">A maioria dos leitores da Bíblia sabe que Israel insultou tais imagens. Antes que os israelitas encontrassem os cananeus, por exemplo, Deus disse a Moisés que seu povo deveria “destruir todas as suas imagens fundidas” (Números 33:52). A palavra hebraica para “imagem” é צלם ( tselem ) e, geralmente, o termo se refere a um ídolo criado para outros deuses (por exemplo, 2 Rs 11:18; Ezequiel 7:20; 16:17; 23:14; Amós 5 :26; cf. 1 Sm 6:5-11). No entanto, o Deus de Israel faz algo um pouco diferente com a imagem divina. Em vez de ordenar aos israelitas que lançassem imagens, o Senhor decidiu criar seres humanos à imagem divina, dizendo: “Vamos criar a humanidade à nossa imagem ( צלם ; tselem) e conforme a nossa semelhança” (Gn 1:26). Enquanto outros deuses habitavam em estátuas que eram colocadas em templos, o Senhor formou os humanos como as imagens vivas cujos próprios corpos existem na morada do templo de Deus. É assim que o Espírito de Deus “entrou em” Ezequiel (Ezequiel 2:2; 3:24) e por que Paulo fala do “Espírito Santo que está em vós” (1 Cor 6:19): os corpos dos crentes são espaços sagrados nos quais o divino O espírito reside em uma imagem do templo.</div><h3 style="text-align: justify;">2 Tessalonicenses 2:4</h3><div style="text-align: justify;">Segundo Tessalonicenses descreve um “homem da iniqüidade” que “se assenta no templo de Deus” (2 Tes 2:4). Como o segundo Templo de Jerusalém foi destruído por quase dois mil anos e esse homem misterioso ainda não apareceu, muitos leitores assumem que um <a href="https://www.costumesbiblicos.com/2018/03/o-templo-o-terceiro-templo-judeu.html" target="_blank"><b><i>terceiro Templo será construído</i></b></a> no futuro para que o prognóstico de Paulo possa acontecer. Porém, com base na linguagem de outras literaturas paulinas, é melhor entender o “Templo de Deus” não como uma construção física, mas como uma referência ao coletivo daqueles que seguem a Jesus.</div><div style="text-align: justify;">O chamado “homem da iniqüidade” (ἄνθρωπος τῆς ἀνομίας; anthropos tes anomías ) será alguém que “se exalta contra tudo o que se chama deus ou objeto de adoração, de modo que se senta no Templo de Deus (ναὸν τοῦ θεοῦ; naòn tou theou ), proclamando-se um deus” (2 Tessalonicenses 2:4). À primeira vista, este versículo parece implicar a necessidade de um terceiro Templo em Jerusalém; afinal de contas, continua o argumento, se o homem da iniquidade ainda a ser revelado deve sentar-se no Templo, então deve haver uma estrutura na qual ele possa se sentar. No entanto, um olhar mais atento ao idioma pode oferecer uma maneira de entender Segunda Tessalonicenses que seja mais fiel ao contexto mais amplo.do corpus paulino.</div><div style="text-align: justify;">A frase “Templo de Deus” também aparece em Segunda Coríntios: “Que acordo há entre o Templo de Deus (ναῷ θεοῦ; naó theoú ) e os ídolos? Pois nós somos o templo do Deus vivo , como Deus disse: 'Habitarei no meio deles e entre eles andarei, serei o seu Deus e eles serão o meu povo'” (2 Cor 6:16). Com base nesse outro uso de “Templo de Deus” nas epístolas de Paulo, é mais provável que o apóstolo visualize o homem da iniqüidade exaltando-se entre as assembléias humanas coletivas que compõem o “Templo do Deus vivo”. Assim, um terceiro Templo não é um pré-requisito para o homem da iniquidade ou para a subsequente Parousia de Jesus.Em vez de direcionar nossa atenção para o pensamento da construção do Templo no fim dos tempos, Paulo diz aos seguidores de Jesus que dirijam seus “corações ao amor de Deus e à perseverança do Messias” (2 Tessalonicenses 3:5).</div><div style="text-align: justify;">(<i>Esse texto é composto por partículas de artigos publicados originalmente em <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" target="_blank"><b>Israel Bible Center</b></a>/Editado aqui por <a href="https://www.costumesbiblicos.com/" target="_blank"><b>Costumes Bíblicos</b></a></i>)</div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-38546285727745975562023-01-28T06:55:00.002-08:002023-01-28T07:20:31.775-08:00O que JESUS quis dizer com "Ninguém subiu ao Céu"?<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=182" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="543" data-original-width="564" height="193" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi5HpBs4ad3jejwTvLZHyY502RT0m3hKNJ1ubBSW3RND9RsDDZyqSsyMU-OPe_ccFl-R_JsWHGn68sOTfGWs0bKS5_26r8iEMsDupQH5Pu2OfiOkp5JiqdoikJVwl32nRsk38HIacXY3afJJ5-VCf8htJHvRo6zbOX0a5HPpo8w1ICt5FFJhHnASo/w200-h193/ao%20ceu1.jpg" width="200" /></a></div><span style="font-family: Bungee Inline;">Ninguém subiu ao céu </span></div>No Evangelho de João, Jesus diz: “Ninguém subiu ao céu, senão aquele que desceu do céu, o Filho do Homem” (Jo 3,13). No entanto, esta afirmação parece contradizer relatos bíblicos anteriores de certas pessoas indo para o reino celestial. Por exemplo, diz-se que Elias foi levado de nosso mundo e a antiga tradição judaica sustentava que Deus arrebatou Enoque da terra. <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=245" target="_blank"><b><i>Yeshua </i></b></a>esqueceu sua história? De jeito nenhum. Mas para entender sua declaração, os leitores devem conhecer o grego original tanto da Septuaginta quanto do Evangelho.</div></div><div style="text-align: justify;">De acordo com o livro de Segundo Reis, o profeta Elias não provou a morte; em vez disso, o Senhor envia veículos celestiais para levantá-lo aos céus. A tradução grega deste evento afirma: “Eis que uma carruagem de fogo e cavalos de fogo [apareceu]… e Elias foi arrebatado (ἀνελήμφθη; anelémphthe ) como em um redemoinho para o céu” (2 Reis 2:11 LXX). Nesse caso, Deus envia a carruagem divina para reunir Elias da terra — o próprio profeta é um passageiro passivo com o benefício do transporte teofânico.</div>
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<div style="text-align: justify;">Da mesma forma, a Septuaginta diz que Enoque viveu uma vida caminhando com Deus e depois “não foi encontrado, porque Deus o transferiu (μετέθηκεν αὐτὸν; metétheken autòn )” (Gn 5:24 LXX). Comentando sobre este versículo, o filósofo judeu do primeiro século Philo de Alexandria diz sobre Enoque: “Ele foi 'transferido', isto é, ele mudou sua morada e viajou como um imigrante da vida mortal para a imortal” ( Nomes 38). O termo grego para “transferido” é μετατίθημι ( metatíthemi ), significando literalmente ser “transposto” ou “transportado” de um lugar para outro. O Gênesis deixa claro que é Deus quem faz a transferência; Enoque não sobe ao céu por conta própria.</div><div style="text-align: justify;">Voltando à declaração de João, Jesus diz de si mesmo que “ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o Filho do Homem” (Jo 3:13). A palavra para “ascender” (ἀναβαίνω) vem de dois termos gregos: ἀνά ( aná ), que significa “para cima” e βαίνω ( baíno ), que significa “andar”. Literalmente, então, Jesus afirma que ninguém além dele jamais “subiu” ao céu. Elias e Enoque foram levados para o céu, mas o Filho do Homem sobe e desce por conta própria . Nesta afirmação, Jesus alude à sua identidade como a “Palavra” celestial (λόγος; logos) feito carne (Jo 1:14). Muito antes da chegada de Jesus à terra, os antigos israelitas sabiam que Deus “envia sua ordem à terra [e] sua palavra (λόγος; logos ) corre velozmente” (Salmo 147:4 LXX [147:15 em traduções em inglês]). Ao contrário dos profetas e patriarcas, a Palavra de Deus encarnada pode descer do céu e subir novamente. A declaração joanina não entra em conflito com as passagens anteriores que descrevem pessoas indo para o céu; ao contrário, como a Palavra divina em carne, Jesus se distingue como o único ser humano na história com o poder único de descer do Pai e retornar ao reino de Deus.</div><h3 style="text-align: justify;"><span style="font-family: Bungee Inline; font-weight: normal;">E quanto ao "Paraíso"?</span></h3><div style="text-align: justify;">Na história de Lucas sobre o Rico e Lázaro (Lc 16:19-31), Jesus descreve ambas as figuras morrendo e indo para o “Hades” (ᾅδης) – a tradução grega do hebraico Sheol ( שאול ), o reino dos mortos ( 16:23). No entanto, essa visão da vida após a morte parece conflitar com o que Jesus diz ao seu próximo enquanto está na cruz: “Amém, eu digo a tu, hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23,43). Isso significa que Jesus e o ladrão estarão juntos no céu naquele mesmo dia?</div><div style="text-align: justify;">O primeiro problema em presumir que Jesus e o ladrão estarão lado a lado no céu após a morte é o fato de que Jesus vai para o Hades (ou Seol) quando ele morre - não para o céu - e é ressuscitado de lá para uma nova vida por meio de ressurreição. Em segundo lugar, antes de Jesus dizer ao ladrão na cruz que se juntará a ele no paraíso, o criminoso diz: “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu reino” ( Lc 23,42). Ou seja, o ladrão está pedindo a Jesus que se lembre dele quando vier com o reino de Deus no último dia (cf. Lc 9,26; 21,27; Atos 1,11). Este evento futuro é o que Jesus se refere quando ele ora a Deus: “venha o teu reino” (Lc 11:2). Em vez de dizer ao bandido que ele “irá para o céu” naquele dia, Jesus explica que ele entrará no paraíso que desce com o reino celestial de Deus no eschaton. Enquanto isso, o ladrão redimido aguardará a ressurreição no reino dos mortos.</div><div style="text-align: justify;">No entanto, Jesus diz ao homem: “Em verdade, em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso” (23:43). Essa afirmação parece implicar que o ladrão entrará no paraíso naquele mesmo dia , e não quando Jesus voltar com seu reino. Para corrigir esse problema percebido, alguns sugeriram que a tradução em inglês deveria retrabalhar a pontuação (que não aparece no grego original), de modo que a frase seja: “Amém, eu digo a você hoje: você estará comigo em paraíso." Dessa forma, Jesus faz sua declaração ao ladrão “hoje”, mas a promessa de se juntar a ele é para o futuro escatológico.O problema com esta mudança de pontuação proposta é que todas as vezes em Lucas que Jesus abre uma declaração com “Amém, eu vos digo”, a informação pertinente vem após esta frase introdutória. Por exemplo, Jesus diz: “Em verdade vos digo: não passará esta geração sem que tudo aconteça” (Lc 21,32); ou: “Em verdade vos digo: quem não receber o reino de Deus como uma criança, de modo algum entrará nele” (Lc 18,17). Seguindo esse padrão, Lc 23:43 deve ser entendido como dizendo: “Em verdade, eu te digo: hoje você estará comigo no paraíso”.</div><div style="text-align: justify;">No entanto, se Jesus diz que o ladrão estará no paraíso com ele “hoje”, como os leitores podem reconciliar o fato de que o paraíso do reino de Deus chega no futuro escatológico? No Evangelho de Lucas, o “hoje” (σήμερον; sémeron ) pode ter uma espécie de elasticidade temporal. Muitas vezes, o significado da palavra é direto (por exemplo, Lc 5:26; 12:28; 13:32-33; 22:61), mas Lucas também usa “hoje” para apontar para o futuro. Por exemplo, Jesus lê Isaías na sinagoga e aplica a si mesmo o texto profético: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Enviou-me para proclamar liberdade aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, para proclamar o ano da graça do Senhor” (Lc 4,18-19). Depois da leitura, Jesus diz: “ Hoje (σήμερον) esta Escritura foi cumprida em sua audição” (Lc 4:21). Bem, isso não é exatamente verdade: neste ponto da narrativa de Lucas, Jesus não fez nenhuma dessas coisas; ele não deu visão aos cegos (nem realizou milagres), não falou a nenhum pobre, nem proclamou liberdade a nenhum cativo (metaforicamente ou não) - e, no entanto, ele diz que, “hoje”, todas essas coisas foram cumpridas.</div><div style="text-align: justify;">Mais adiante no Evangelho, Jesus diz a Zaqueu: “ Hoje (σήμερον) a salvação entrou nesta casa” (Lc 19,9). Mas Zaqueu não foi “salvo” naquele mesmo dia – ele será salvo quando Jesus voltar no reino eterno de Deus. Assim, “hoje” em Lucas pode significar o que os estudiosos chamam de “escatologia realizada”: algo que aconteceu “já” mas também “ainda não”. Essa escatologia percebida provavelmente está em jogo nas palavras de Jesus ao ladrão na cruz. Em certo sentido, o ladrão recebeu um lugar no reino escatológico de Deus - aqui e agora - e esse reino ainda não chegou em sua plenitude.</div><div style="text-align: justify;">Uma última ilustração de Lucas pode ser útil: quando alguns fariseus perguntaram a Jesus “quando viria o reino de Deus” (Lc 17:20; cf. 10:9; 11:20), ele respondeu: “O reino de Deus não vem com coisas que podem ser observadas , nem dirão: 'Olha, aqui está!' ou 'Aí está!' Pois eis que o reino de Deus está entre vós” (17:20-21). Isso é bem verdade e, no entanto, Jesus continua a orar a Deus: “Venha o teu reino” (11:2). É esse tipo de elasticidade temporal – ou “escatologia realizada” – que Jesus emprega em sua discussão com o ladrão na cruz: sua promessa de paraíso é confiável, e é para “hoje”, e a plena realização do paraíso deve esperar para o reino de Deus.</div><div style="text-align: justify;">{Esse artigo é composto por partículas de publicações do <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" target="_blank">Israel Bible Center</a> e editado aqui por <a href="https://www.costumesbiblicos.com/" target="_blank">Costumes Bíblicos</a> = Aprofunde seu conhecimento conhecimento! <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=37" target="_blank"><b><i>Conheça nossos cursos</i></b></a>}</div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-77237776073647534162022-12-31T04:41:00.001-08:002023-11-04T05:04:53.358-07:00Tudo é "Vaidade"? O que diz o Hebraico?<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtaUjbaREAmhVUZ5mozH4aTY85VNzveT5qf0iGQmNPUKLjDxH7oddPzu96jUPn6-6Nesr2-OR7808VHxyXuRxjI5sPsTT7W22qzVz4OAnBEqAAbGfnSGoEt_GQFFj8IXnxqINCB0O2bAkwznIjfwvwQjAvpMiCLBAmroOdmgnUGrCYXrHorLGzsws/s902/a%20vaidade.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="902" data-original-width="564" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtaUjbaREAmhVUZ5mozH4aTY85VNzveT5qf0iGQmNPUKLjDxH7oddPzu96jUPn6-6Nesr2-OR7808VHxyXuRxjI5sPsTT7W22qzVz4OAnBEqAAbGfnSGoEt_GQFFj8IXnxqINCB0O2bAkwznIjfwvwQjAvpMiCLBAmroOdmgnUGrCYXrHorLGzsws/s320/a%20vaidade.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b>Vaidade das vaidades; tudo é vaidade! O que Significa?</b></span></div>O livro bíblico de <a href="https://abibliarespondenocostumes.blogspot.com/2018/03/o-que-o-escritor-de-eclesiastes-quer.html" target="_blank"><b><i>Qohelet</i></b></a> (conhecido na tradição cristã como<a href="https://www.costumesbiblicos.com/2019/05/o-livro-de-eclesiastes.html" target="_blank"> <i><b>Eclesiastes</b></i></a>) começa com uma afirmação sombria. A tradução tradicional em inglês diz: “Vaidade das vaidades, diz o Pregador, vaidade das vaidades; tudo é vaidade” (Ec 1:2; cf. ASV, ESV, KJV, MEV, NRSV). <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" target="_blank"><i><b>A palavra hebraica</b></i></a> traduzida como “vaidade” é הבל ( hevel ) e aparece cinco vezes neste único versículo. Em nossa linguagem moderna, “vaidade” descreve algo sem valor ou fútil; daí a escolha de alguns tradutores de traduzir הבל como “futilidade” (por exemplo, CSB, NASB, NJPS). Da mesma forma, a versão mais recente da Common English Bible traduz הבל הבלים ( hevel havalim) — tradicionalmente, “vaidade das vaidades” — como “perfeitamente sem sentido”.</div><div style="text-align: justify;">No entanto, essas escolhas de tradução não compreendem bem o significado fundamental do hebraico. Em vez de denotar falta de sentido ou trivialidade, הבל significa "vapor" ou "fio". Para Qohelet, o problema não é que a vida não tenha sentido ou não valha a pena, mas que ela passe como um vapor ou névoa. O Pregador lamenta a brevidade da vida na terra e a transitoriedade da existência, mas isso não significa que a vida não tenha sentido. Pelo contrário, a adoração a Deus imbui o tempo de alguém na terra com propósito e valor. Leia mais sobre o Livro de Eclesiastes, <b><a href="https://www.costumesbiblicos.com/2019/05/o-livro-de-eclesiastes.html" target="_blank">AQUI</a></b></div>
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<div style="text-align: justify;">A noção de que הבל significa futilidade ou perplexidade sobre a existência está em desacordo com o contexto e a mensagem de Qohelet. De acordo com a Contemporary English Version, o autor exclama: “Nada faz sentido! Tudo é tolice” (Ec 1:2). No entanto, o funcionamento do mundo faz todo o sentido para Qohelet: “O sol nasce, e o sol se põe, e volta para o lugar onde nasce. O vento sopra para o sul e dá a volta para o norte; o vento vai e volta, e em seus circuitos o vento volta” (Ec 1:5-6). O problema para Qohelet não é que nada faz sentido - pelo contrário, o mundo natural é tanto observável quanto previsível.O problema é que nada dura; o sol nasce e se põe rapidamente, e os ventos do norte logo chegam ao sul. A humanidade está sujeita à mesma realidade fugaz: “Uma geração vai, e uma geração vem, mas a terra permanece para sempre” (Ec 1:4). Este lamento sobre a brevidade da vida apóia uma compreensão de הבל como um vapor temporário. Para Qohelet, a temporalidade da existência humana faz dela a névoa de todas as névoas.</div><div style="text-align: justify;">Os usos de הבל em outras partes das Escrituras de Israel ressaltam a descrição de Qohelet da vida como efêmera. Ao passar pelo sofrimento, Jó declara: “Eu detesto minha vida; Eu não viveria para sempre. Deixe-me em paz, pois meus dias são um vapor ( הבל )” (Jó 7:16). Os Salmos corroboram a rapidez da vida de maneira semelhante quando se dirigem a Deus , dizendo: “Eis que fizeste os meus dias como palmos, e a minha vida é como nada diante de ti. Ah, toda a humanidade permanece como vapor ( כל-הבל ; kol-hevel )” (Sl 39:5). Para o salmista, “A humanidade é como um vapor ( הבל ); seus dias são como uma sombra passageira (כצל עובר ; ketsel 'over )” (Sl 144:4). Esses exemplos na literatura de sabedoria de Israel apresentam הבל como nada mais do que um sopro fugaz.</div><div style="text-align: justify;">Estar equipado com essa compreensão de הבל também pode aprofundar nossa leitura de uma das primeiras histórias da Bíblia: a morte de Abel nas mãos de seu irmão. <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" target="_blank"><b>Em hebraico</b></a>, Abel é Hevel ( הבל ) - a mesma palavra que encontramos no início de Qohelet. Na medida em que o nome de Abel significa “vapor” ou “névoa”, os leitores não devem ficar chocados ao ouvir que “Caim se levantou contra seu irmão Abel e o assassinou” (Gn 4:8). Assim como uma névoa passageira, Abel não fica por aqui por muito tempo! O significado do nome de Abel também ajuda a entender por que Eva oferece uma explicação ao nomear seu primeiro filho, mas não o segundo: “Ela concebeu e deu à luz Caim ( קין ; Qayin ), dizendo: 'Eu consegui (קניתי ; qaniti ) um homem com o Senhor. E novamente ela deu à luz seu irmão Abel” (Gn 4:1-2). Caim recebe seu nome porque soa como a palavra hebraica para “obter” ou “possuir” ( קנה ; qanah ), mas Eva não explica o nome de seu irmão. No entanto, aqueles que podem ler a Bíblia em sua língua original não precisam de uma explicação explícita de por que Abel recebeu esse nome - a narrativa nos diz o motivo pelo qual o homem chamado “Névoa” sai da narrativa apenas seis versículos depois! Como um vapor, Abel está aqui em um momento e se foi no seguinte.</div><div style="text-align: justify;">Qohelet destaca a rapidez de nossos dias na terra. No entanto, dizer que a vida é breve não é negar o seu significado. Pelo contrário, o Pregador sabe que adorar a Deus e fazer o divino proporcionará aos humanos um objetivo digno em suas vidas. Perto do final do livro, Qohelet lembra aos leitores que a existência é apenas um sopro e que as pessoas devem conhecer Deus enquanto têm a chance: “Ande nos caminhos do seu coração e na visão dos seus olhos, mas saiba que por estas coisas Deus vos trará a juízo. Remova a raiva do seu coração e afaste o mal da sua carne, pois a juventude e o cabelo preto são um vapor ( הבל ) ”(Ec 11: 9-10). O professor diz que a vida passa rápido e os cabelos grisalhos estão no horizonte para todos, então é melhor direcionar a vida para Deus. “Lembre-se do seu Criador nos dias da sua juventude… O fim da questão, quando tudo foi ouvido, [é] temer a Deus e guardar os seus mandamentos, pois este é o dever de todo o homem” (Ec 12:1, 13). A vida pode ser curta - até mesmo o "vapor dos vapores" ( הבל הבלים ) - mas não é sem sentido. Qohelet encoraja os seres humanos a usar nossas breves vidas para praticar a retidão e glorificar a Deus, o Doador da vida.</div><div style="text-align: justify;">(<i>O texto é parte de um artigo publicado originalmente em <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" target="_blank"><b>Israel Bible Center</b></a>/Editado aqui por <a href="https://www.costumesbiblicos.com/" target="_blank"><b>Costumes Bíblicos</b></a></i>)</div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-59474757532189533152022-12-17T05:53:00.006-08:002023-11-04T05:05:32.644-07:00Qual significado da Palavra "HANUKKAH" em Hebraico?<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="font-size: medium;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=36" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="1024" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9tkuUJ25JIOTXh4YNT2EFtMlHgPoEh3ZAdtSgBpNV9tW3RvKvWcy-KbhVEwc4QSR0cVhCO0YYI2IR5HYoTVh0FqFqzFVSQxnZmJx1OskYwERByLcx1g9dBthvW1V0isVzzyQuDqxV6h6cn1vhFG75keKwqmTuC2Ghwt2b9xGLlnWJWKsQyxj6P-U/s320/hanukkah2a.jpg" width="320" /></a></div>O Significado da Palavra HANUKKAH!</span></b></div><div style="text-align: justify;">Você pode ter visto a palavra hebraica Hanukkah ( חֲנוּכָּה ) escrita de várias maneiras (Chanukkah ou Hannuka). Como a fonética do hebraico e do inglês não se alinha, a palavra pode ser representada com várias combinações de letras do inglês. Este “festival das luzes” ( חַג הַאוּרִים ; hag haurim ) foi instituído para comemorar a purificação macabeia e rededicação do Templo de Jerusalém no segundo século aC (2 Mac 10:1-8). Você provavelmente já ouviu falar que significa “dedicação”. Mas há outro significado menos conhecido da palavra Hanukkah ( חֲנוּכָּה ) que só pode ser <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" target="_blank"><i><b>visto em hebraico!</b></i></a></div><p><script async="" crossorigin="anonymous" src="https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js?client=ca-pub-9513976449360930"></script>
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<div style="text-align: justify;">Por um lado, Hanukkah certamente significa “dedicação”. Quando Salomão constrói o primeiro Templo em Jerusalém, as Escrituras declaram: “Salomão ofereceu pelo sacrifício de ofertas pacíficas, que ele ofereceu ao SENHOR, 22.000 bois e 120.000 ovelhas. Então o rei e todos os filhos de Israel dedicaram ( וַיַּחְנְכוּ ; vayach'nehu ) a casa do Senhor ”(1 Reis 8:63 NASB). Deuteronômio pergunta: “Quem é o homem que construiu uma casa nova e não a dedicou ( וְלֹא חֲנָכוֹֹ ; velo chanaho )? Deixe-o partir e voltar para sua casa, caso contrário ele pode morrer na batalha e outro homem dedicaria ( יַחְנְכֶנּוּ ;yach'nehenu ) isto” (Dt 20:5). Em Números 7:10, a “oferta de dedicação” é chamada de hanukkah ( חֲנֻכַּת ). Não é difícil entender o significado de “dedicação”, mas isso não é tudo: o verbo por trás do substantivo Hanukkah ( חָנַךְ ; chanach ) também tem a ver com “treinamento” e “ensino”.</div><div style="text-align: justify;">Gênesis 14:14 nos diz que Abraão levou 318 “homens treinados” ( חֲנִיכָיו ; chanichav ) de sua casa para libertar Ló de seus captores. Um provérbio famoso admoesta: “ ensina a criança ( חֲנֹךְ לַנַּעַר ; chanoch lanaar ) no caminho em que deve andar” (Provérbios 22:6). Na tradição judaica, a educação das crianças costuma ser chamada de chinuch ( חינוך ). Então, como esses dois significados de Hanukkah estão relacionados? Uma compreensão completa da palavra nos mostra que “ensino” e “treinamento” não podem ser realizados sem “dedicação”! Leva tempo, intencionalidade e devoção para praticar qualquer habilidade. Essas ideias estão inter-relacionadas.Talvez seja hora de todos nós nesta temporada nos dedicarmos ao treinamento que Deus tem para nós, porque mesmo palavras simples como Hanukkah podem <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" target="_blank"><i><b>ensinar algo mais quando as consideramos em hebraico!</b></i></a> </div><h3 style="text-align: justify;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=247" target="_blank">Mais um entendimento:</a></h3><div style="text-align: justify;">Liderados por Judah Macabeu, o povo judeu se revoltou contra o rei selêucida Antíoco IV Epifânio e recuperou o controle de seu templo e tradições. Muitos anos se passaram desde o primeiro <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=184&file_id=907" target="_blank"><i><b>Hanukkah</b></i></a>, ou “dedicação” ( חנכה ), mas os antigos judeus que narraram o evento acreditavam que a profanação do Templo de Jerusalém era equivalente ao fim do mundo e que sua rededicação marcava uma nova criação. .</div><div style="text-align: justify;">O Primeiro Macabeus baseia-se na retórica profética em sua descrição da profanação do Templo: “O santuário de Jerusalém tornou-se desolado como um deserto; suas festas (ἑορταὶ; eortaì ) foram transformadas em luto (πένθος; penthos )… sua exaltação foi transformada em luto ” (1 Macabeus 1:39-40). Esta linguagem recorda a profecia do dia do Senhor segundo Amós: “Naquele dia, diz o Senhor Deus… Transformarei as vossas festas (ἑορτὰς; eortàs ) em luto (πένθος; penthos )…. Eu farei isso como o luto por um filho único, e o fim dele como um dia amargo” (Amós 8:10 LXX). Fazendo eco a Amós, 1 Macabeus sugere que, para os judeus do século II aC, a profanação do Templo sinalizava o dia destrutivo do Senhor ; dito de outra forma, era o fim do mundo!</div><div style="text-align: justify;">No entanto, a história do Hanukkah não termina com a desolação. Quando os Macabeus derrotam os Selêucidas e rededicam o Templo, Deus inaugura uma nova criação. A pedido de Judá, os sacerdotes “fizeram novos vasos sagrados e trouxeram o candelabro, o altar de incenso e a mesa para o Templo. Então eles ofereceram incenso no altar e acenderam as lâmpadas no candelabro, e estas iluminaram ( ἐφαίνοσαν ; ephaínosan ) no Templo…. Assim, eles terminaram todo o trabalho que haviam feito (ἐτέλεσαν πάντα τὰ ἔργα ἃ ἐποίησαν)” (1 Mac 4:49-51). A atividade no Templo lembra o primeiro dia da criação: “Deus disse: 'Haja luz (φῶς; phõs) e houve luz” (Gênesis 1:3 LXX). No final da criação inicial do Senhor, “Deus acabou (συνετέλεσεν) a sua obra que tinha feito e descansou no sétimo dia de toda a sua obra que tinha feito (πάντων τῶν ἔργων αὐτοῦ ὧν ἐποίησεν)” (Gn 2:2 LXX). Baseando-se na tradução grega do Gênesis, 1 Macabeus apresenta a dedicação do Templo como uma nova criação. Os judeus do período do Segundo Templo experimentam o fim do mundo e saem do outro lado. <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=36" target="_blank"><i>Deus resgata o povo de Israel da devastação e inaugura um novo ato criativo no primeiro Hanukkah.</i></a></div><h3 style="text-align: justify;">Hanukkah e a Abominação da Desolação</h3><div style="text-align: justify;">Quando Yeshua e seus seguidores estavam saindo de Jerusalém, seus discípulos se maravilharam com a beleza do Templo. Jesus respondeu: “Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada”. (Mateus 24:2 NASB). Como Yeshua poderia saber que o Templo seria destruído?</div><div style="text-align: justify;">Em 167 aC, o governante selêucida Antíoco IV começou a forçar a população local da Judéia a abandonar seus costumes ancestrais e a adorar deuses pagãos. Os selêucidas profanaram o Templo de Jerusalém, roubaram seus tesouros e ergueram uma estátua de Zeus no lugar sagrado (1 Mac 1:41-64). Muitos acreditam que o livro de Daniel fala desse evento horrível quando afirma: “Nas asas das abominações virá aquele que as desolará” ( וְעַל כְּנַף שִׁקּוּצִים מְשֹׁמֵם ; Dan 9:27 NASB). Em hebraico, שִׁקּוּץ (shekutz) é algo “impuro”,“detestável” e “vil” que muitas vezes é relacionado a ídolos e à adoração de deuses estrangeiros (cf. Dt 29:16; Is 66:3; Zc 9:7; 1 Rs 11:5; Nah 3:6). Segundo Daniel, essa coisa vil traz “destruição” e “desolação”; o hebraico שָׁמֵם (shamem) carrega uma ideia de “silêncio” e “quietude” porque tudo está em ruínas. De fato, as orações judaicas no lugar sagrado cessaram quando Antíoco o profanou - ninguém cantou ou tocou o shofar no Templo.</div><div style="text-align: justify;">Naqueles dias, um grupo sacerdotal de judeus conhecido como Macabeus fugiu para as montanhas, revoltou-se contra os selêucidas e lutou contra os invasores por sete anos. Em 160 aC, eles recapturaram o Templo, limparam-no de impurezas e retomaram os sacrifícios ao Deus de Israel (1 Mac 4:52). Hoje, lembramos desses eventos celebrando o Hanukkah ( חֲנוּכָּה ) , o feriado da “dedicação”. Acendemos lâmpadas especiais de vários ramos para lembrar os milagres daqueles dias. No entanto, embora os Macabeus tenham purificado o Templo, eles não livraram Israel da influência estrangeira. Com o declínio do Império Selêucida, Roma ascendeu como a próxima grande potência mundial. Os macabeus fizeram uma aliança estratégica com os romanos, mas eventualmente viriam a exercer o mesmo tipo de poder sobre Israel que os selêucidas tinham antes deles.</div><div style="text-align: justify;">Os edifícios que tanto impressionaram os discípulos de Jesus foram erguidos por Herodes, o Grande, que começou a expandir o complexo do Templo de Jerusalém em 20 AEC. Ele não viveu para ver sua conclusão por volta de 60 EC, e seria destruído pelo exército romano apenas uma década depois. Yeshua estava certo: os edifícios maravilhosos seriam derrubados por Tito em 70 EC. Jesus advertiu seus discípulos, “quando virdes a abominação da desolação, de que foi predita pelo profeta Daniel, estar no lugar santo ... fugi para os montes” (Mateus 24:15-16).</div><div style="text-align: justify;">Parece que as palavras de Daniel não eram apenas sobre a desolação de Antíoco na era dos Macabeus. Yeshua previu a maior desolação de Tito no período romano . Às vezes a história se repete! Em cada geração há aqueles que procuram arruinar e tentam destruir as coisas sagradas de Deus. Mas o espírito de santidade que uma vez queimou nos Macabeus continua a arder nos corações de muitos judeus que acendem as lâmpadas de Hanukkah hoje. Seja qual for o futuro, com ou sem o Templo, o povo e a Terra de Israel permanecem, e Deus continua trabalhando entre seus filhos.</div><h3 style="text-align: justify;">As Luzes de Hanukkah - Como nasceu o feriado!</h3><div style="text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHWK1UuAJbwqXK16n--MEAAG8N4tStVhG0SvF9eu17rYxA0NcBORRVDVxG3TWXZ5wBehag9vvS76DqeV9R48d1WOYuPdiiYhK5-m7CuJxRrqmuPTK9j1kOb57n2fArRy7oFmC7LkFrogICtdL3B402ZVT7943IW20EIsCGySSt4rdI2NsMNoWU5Ug/s1150/hanukkah1.png" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="760" data-original-width="1150" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHWK1UuAJbwqXK16n--MEAAG8N4tStVhG0SvF9eu17rYxA0NcBORRVDVxG3TWXZ5wBehag9vvS76DqeV9R48d1WOYuPdiiYhK5-m7CuJxRrqmuPTK9j1kOb57n2fArRy7oFmC7LkFrogICtdL3B402ZVT7943IW20EIsCGySSt4rdI2NsMNoWU5Ug/s320/hanukkah1.png" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption"><div style="text-align: center;"><span style="text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-size: x-small;"><b>Uma pequena vasilha de azeite durou oito dias,</b></span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-size: x-small;"><b>o tempo necessário para trazer</b></span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-size: x-small;"><b>mais azeite puro</b></span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-size: x-small;"><b>a Jerusalém.</b></span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="text-align: justify;"><b><i><span style="color: #990000; font-size: x-small;">E assim nasceu o feriado de <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=36" target="_blank">Hanukkah</a>.</span></i></b></span></div></td></tr></tbody></table>Em 175 aC, o imperador selêucida Antíoco Epifânio IV invadiu a Judéia, proibindo práticas judaicas fundamentais e violando o templo com uma estátua de Zeus e o sacrifício de animais impuros no altar. Os Macabeus se levantaram em resposta; este grupo de guerrilheiros judeus empreendeu uma revolta liderada por Mattityahu e seus cinco filhos. Essa revolta foi bem-sucedida e, em 165, o templo foi recapturado e limpo - com um novo altar dedicado, adequado para sacrifícios ao Deus de Israel. Restava um problema: de acordo com Êxodo 27:21, as lâmpadas deveriam queimar a noite toda, todas as noites, acesas com azeite de oliva puro e consagrado. E apenas um desses frascos de óleo foi encontrado - o suficiente para um dia. Mas aquela pequena vasilha de azeite durou oito dias, o tempo necessário para trazer mais azeite puro a Jerusalém. E assim nasceu o feriado de Hanukkah.</div><div style="text-align: justify;">Resumindo, Hanukkah é uma celebração de duas coisas: uma vitória militar e uma vitória espiritual. O triunfo de um povo sobre os bandidos e a busca de um povo pela santidade. Os judeus acendem uma vela adicional a cada noite até que uma chama completa de oito velas ilumine a escuridão.</div><div style="text-align: justify;">Mas não há razão necessária para essa adição às velas acesas. Na verdade, as duas escolas de pensamento proto-rabínicas mais importantes discordavam sobre como acender as luzes de Hanukkah. Em contraste com o que poderíamos dar como certo, a escola conhecida como Casa de Shammai insistiu que começássemos o feriado com oito velas e acenda uma a menos a cada noite de Hanukkah. Seu argumento era baseado em um modelo que buscava preencher os sacrifícios perdidos durante a guerra. A Casa de Hillel, por outro lado, defendeu o formato que conhecemos hoje: começando com uma única luz e aumentando a cada noite. O argumento de Hillel baseava-se em uma maneira completamente diferente de ver – uma orientação não para trás, para um evento histórico de conquista militar, como foi Shammai, mas sim para algo não capturado na história, para algo extra-histórico, supra-histórico: a santidade.</div><div style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-size: medium;">Shammai </span></i></b>está focado na derrota do inimigo e, como todos os eventos históricos, seu impacto – como as velas – diminuiu com o tempo.<b><i><span style="font-size: medium;"> Hillel</span></i></b> está focado na santidade que resultou dessa vitória militar, e que assim como a santidade aumentou com a rededicação do altar, a iluminação deveria refletir um aumento na santidade. De acordo com esse modo de pensar, Hanukkah nos aponta não apenas para um único milagre “histórico”, mas um contínuo “sup a-histórico”.</div><div style="text-align: justify;">Porque, embora os próprios Macabeus sejam uma história emocionante, e embora essa vitória tenha sido tremendamente importante para a liberdade da prática judaica, seu impacto realmente diminuiu com o tempo. Mais do que diminuída. Acabou com o reinado de alguns dos governantes mais corruptos e sedentos de poder na forma da dinastia Hasmoneu, cuja luta interna e ambição convidaram Roma a governar a Judéia a partir de 63 aC como um protetorado. O poder corrompe a menos que seja guiado pela santidade. O poder humano deve ser subserviente à santidade - à orientação de Deus.</div><div style="text-align: justify;">Não há dúvida (vivemos em uma época sombria) de que, cercado de ilegalidade e crueldade, o poder humano está fugindo do controle. Estamos prontos para fazer algo - qualquer coisa - para fazê-lo parar. Nossas almas, nossos corações estão ansiosos e desesperados, mas nossas mãos não são capazes de fazer tanto quanto nossas almas exigem. Mas aqui está o chute. Onde fazemos isso? Por onde começamos?</div><div style="text-align: justify;">Os judeus não são obrigados a acender velas de Hanukkah na prefeitura. Não somos obrigados a acender velas de Hanukkah no shopping. Não somos obrigados a acender velas de Hanukkah na sinagoga. Somos obrigados a acender velas de Hanukkah em casa . Ao cultivar a luz, somos lembrados de começar onde estamos plantados, no lugar e entre as pessoas que menos valorizamos.</div><div style="text-align: justify;">(Este texto foi montado por <a href="https://www.costumesbiblicos.com/p/inicial.html">Costumes Bíblicos</a> com partículas de artigos publicados originalmente em Israel Bible Center na categoria de Bíblia Hebraica)</div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-37818924015157612722022-12-10T04:21:00.002-08:002023-11-04T05:06:05.533-07:00O que significa Ação de Graças e por que agradecer?<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=183" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="267" data-original-width="400" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmBQdm2O_iRtxoQc-XUFir-nCJOC2osK6v24NTrkE5qGSA9_3no0oh5DoxtWETqltYsUU7w995BXbGvSzeC-ryNQuqAjPHGV_ouUifzRGzZHYZCiDnUU4MpTn6h_GCtmh5RV95rf0rQJKTjGmqBnN_i4fyuvqrMMPo_XUmXMNWh_G00-qNkKU_zOE/s320/agradecer.jpg" width="320" /></a></div>Embora o Dia de Ação de Graças tenda a ser associado aos Estados Unidos, vários outros países observam o feriado em várias datas. À medida que a celebração americana se aproxima, os participantes ficam mais introspectivos sobre o ato de agradecer. A ação de graças é comum nas Escrituras de Israel e, muitas vezes, esse ato de louvor é uma reação de estar na presença de Deus. Quando o povo do Senhor oferece ação de graças, eles expressam gratidão pelo relacionamento humano-divino e reconhecem a <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=258" target="_blank"><b><i>proximidade de Deus.</i></b></a></div>
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<div style="text-align: justify;">Tal como acontece com o feriado moderno de Ação de Graças, a antiga oferta de “obrigado” ( תודה ; todah ) incluía vários alimentos. O sacrifício de ação de graças se origina em Levítico. Deus diz que o sacerdote “oferecerá com o sacrifício de ação de graças ( זבח התודה ; zevach hatodah ) pães sem fermento misturados com azeite, bolachas sem fermento untadas com azeite e pães de farinha fina” (Levítico 7:12). No culto israelita, as refeições eram eventos em que Deus e o povo participavam juntos e significavam a presença divina no meio da congregação. Deus ordena aos sacerdotes que “ponham o pão da presença ( לחם פנים ;lechem panim ) sobre a mesa diante de mim regularmente” (Êxodo 25:30), e o Senhor até participa da refeição sacrificial quando o cheiro do holocausto sobe como um “aroma agradável” (ריח ניחח; alcance nihoach; por exemplo , Gênesis 8:21; Levítico 1:9). Essas antigas festas comunais enfatizavam a profundidade da gratidão de Israel a Deus.</div><div style="text-align: justify;">Os Salmos fornecem muitas canções de ação de graças, e várias delas falam da presença duradoura de Deus. Por exemplo, o Salmo 100 declara: “Servi ao Senhor com alegria; entre em sua presença ( פניו ; panav ) cantando…. Entre em seus portões com ação de graças ( תודה ; todah ) e em seus átrios com louvor. Agradeça ( הודו ; hodu ) a ele ; bendito seja o seu nome!” (100:2, 4). Literalmente, a palavra hebraica para “presença” ( פניו ; panav ) significa “face”, o que mostra que o salmista oferece ação de graças com a expectativa de ver <a href="https://israelbiblecenter.com/courses/biblical-hebrew-first-steps/"></a>Deus no Templo. De fato, a oferta de ação de graças era uma oportunidade de comunhão entre os que estavam na terra e os que estavam no céu. O salmista diz a Deus: “Vou oferecer a você o sacrifício de ação de graças ( זבח התודה ; zevach hatodah ) e invocar o nome do Senhor…. Pagarei os meus votos ao Senhor com todo o seu povo ” (Sl 116:17-18). Dar graças é a atividade comunitária de louvar a presença perpétua de Deus.</div><div style="text-align: justify;">Agora que o Templo não existe, o sacerdócio levítico não existe - onde e como o sacrifício de ação de graças deve ser feito hoje? Quem deve presidir a cerimônia hoje?</div><div style="text-align: justify;">Nenhum sacrifício acontece hoje, pois, o Templo e o sacerdócio não existem mais. De uma perspectiva do NT, Jesus oferece um "sacrifício de uma vez por todas" em sua morte (cf. Rm 6:10; Hb 7:27; 9:12, 26; 10:10), para que a eficácia teológica dos sacrifícios possa ser mantido, embora os sacrifícios do Templo não ocorram hoje.</div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: medium;">Continue lendo</span></b></div><h3 style="text-align: justify;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=183" target="_blank">A Torá e a Presença de Deus</a></h3><div style="text-align: justify;">Antes de Josué entrar em Canaã, Deus lhe disse: “Este livro da Torá ( ספר התורה ; sefer ha'torah ) não se afastará ( לא ימושׁ ; lo yamush ) de sua boca, mas você deve meditar nele dia e noite” (Josh 1:8). O hebraico para “não partir” neste versículo é incomum; antes de sua aparição em Josué, aparece apenas três vezes em toda a Torá. Nesses casos anteriores, a frase transmite a relutância de Deus e do povo em se separarem . Portanto, ao dizer a Josué para não permitir que a Torá “se afaste” de seus lábios, Deus diz que para a pessoa que medita nas palavras da Escritura, o Senhor está continuamente próximo;ler as palavras de Deus é experimentar a presença de Deus.</div><div style="text-align: justify;">A primeira aparição de “não partir” vem em Êxodo , quando os israelitas vagam pelo deserto e Deus vai com eles em meio a nuvens e fogo: “A coluna de nuvem de dia e a coluna de fogo de noite não se afastaram ( לא ימישׁ ; lo yamish ) diante do povo” (13:22). Nesse caso, Deus permanece em relacionamento com Israel enquanto eles negociam a incerteza de sua jornada no deserto. A seguir, Êxodo narra a proximidade de Deus a Moisés e a Josué: “<a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=183" target="_blank"><b><i>O Senhor falava a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu próximo</i></b></a>. E [Moisés] voltou ao acampamento, mas Josué ... não se afastou ( לא ימישׁ ; lo yamish ) do meio da tenda ”(33:11). Em duas ocasiões, Êxodo usa “não partir” para destacar a relação recíproca entre Deus e as pessoas.</div><div style="text-align: justify;">Finalmente, a frase aparece no contexto da comunhão contínua entre Deus e Moisés. Quando, contra um aviso divino, os israelitas decidem deixar o acampamento e avançar para a batalha, a Torá observa que “a arca da aliança e Moisés não partiram ( לא משׁו ; lo mashu ) fora do acampamento” (Num 14: 44). Mais uma vez, a Torá descreve a proximidade da presença divina; A recusa de Deus e Moisés em se afastar do acampamento — ou um do outro — ressalta a proximidade de seu relacionamento. Uma vez que a falta de vontade de “partir” destaca a união entre as pessoas e Deus, o decreto divino para Josué não “se afastar” do “livro da Torá” infere que meditar nas Escrituras é manter relacionamento com Deus.</div><div style="text-align: justify;">Ler a palavra de Deus é experimentar a presença dele” que é uma verdade e um lembrete tão maravilhoso!</div><div style="text-align: justify;">Sim! <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=183" target="_blank"><b><i>Podemos experimentar a bondade de Sua presença</i></b></a>. Podemos provar Sua bondade (Sl 34:8). Sua Palavra é doce para nossos espíritos (Êxodo 16:31) e atrai Sua presença para nós (Números 11:8). É incrível que a Bíblia descreva o mana como tendo gosto de mel e óleo.</div><div style="text-align: justify;">(O texto é composto por partículas de artigos publicados em <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" target="_blank"><i>Israel Bible Center</i></a>. Editado aqui por <a href="https://www.costumesbiblicos.com/" target="_blank"><i>Costumes Bíblicos</i></a>)</div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-51154690726468183962022-11-19T05:39:00.002-08:002023-11-15T15:50:40.230-08:00O que é "A Salvação Dos Judeus"?<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=443" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="431" data-original-width="620" height="139" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9A2BDl-IiFZqT7M9AnI6XIuF-mHUwZrkZXXfKwh-wwLJW2XmmnlGFk7lHpWclK1q3yHW8NdlaGa84FrGvJ2wGx22FihKYOSLqjFDQOzbxoai0eUuEEaav18FZNmMEAayUBPr72MlwhgHphpp_5LxJ_tg8JBg29qFsmgib8ysLcr0FkVLYaTjIE_s/w200-h139/samaritanos.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b>Qual foi o sentido da famosa frase de Jesus?</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><i>A Salvação Dos Judeus!</i></b></span></div>Uma das conversas mais importantes registradas nos Evangelhos é certamente a conversa entre Jesus e a mulher samaritana. Depois de uma interação de ida e volta envolvendo um conhecimento diferenciado das antigas tradições religiosas samaritanas e da Judéia, a mulher samaritana finalmente fez a pergunta mais importante e premente que definiu o conflito samaritano-judéia da época:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“ Nossos pais adoraram neste monte (Monte Gerizim), mas vocês, “judeus”, afirmam que o lugar onde devemos adorar é em Jerusalém (Monte Sião).”</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Jesus respondeu:</div>
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<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Acredite em mim, mulher, está chegando a hora em que você não adorará o Pai nem neste monte nem em Jerusalém…”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas o que mais nos interessa neste artigo é Sua frase enigmática sobre a salvação e os judeus:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Vocês samaritanos adoram o que não conhecem; nós (judeus) adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A grande pergunta que muitos seguidores de Cristo modernos fazem (mesmo aqueles que ficam muito felizes em encontrar esta declaração no Evangelho de João) é esta:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Dado o fato de que o judaísmo tradicional rejeita a <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=247" target="_blank"><b><i>messianidade</i></b></a> de Jesus, como devemos entender que “<b><i><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=247" target="_blank">a salvação vem dos judeus</a></i></b>”?</div><div style="text-align: justify;">A resposta é tripla, mas se você perguntar, não é muito complicado.</div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: medium;">Primeiro</span></b>, o judaísmo contemporâneo (rabínico) não é idêntico ao(s) judaísmo(s) do primeiro século. Portanto, não devemos cometer o erro de pensar que a rejeição atual de Jesus como Messias pelo judaísmo rabínico significa que não havia um lar ideológico para os judeus seguidores de Jesus no judaísmo do primeiro século.</div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: medium;">Em segundo lugar</span></b>, a salvação bíblica não tem nada a ver com nosso conceito ocidental contemporâneo de salvação como seguro pessoal contra o fogo do inferno. Em vez disso, tinha a ver com o governo incontestável de Deus na terra, da mesma forma que Seu governo já se manifestava no céu. O reinado eterno do justo Rei Jesus sobre Israel e as nações foi a salvação da qual os profetas de Israel falaram e que as nações desejavam sinceramente.</div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: medium;">Terceiro</span></b>, a frase de Jesus, “ a salvação vem dos judeus ” é simplesmente uma referência sumária às palavras proféticas ditas pelo patriarca Jacó antes de sua morte. Em uma passagem encontrada nas Torás da Judéia e da Samaritana, Jacó declarou:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“… o cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha aquele a quem pertence e a obediência das nações será dele.” (Gênesis 49:8-10).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O autor judeu do livro do Apocalipse também ligou a bênção de Jacó a Jesus, referindo-se claramente a Cristo como “o Leão da tribo de Judá”.</div><div style="text-align: justify;">Assim, no quarto evangelho, que de outra forma é muito simpático aos israelitas samaritanos, Jesus claramente se aliou aos israelitas da Judéia quando lembrou à mulher samaritana que o papel de uma liderança salvífica na Torá foi prometido apenas a Judá e sua família! Nenhum dos outros filhos de Israel recebeu a mesma honra.</div><div style="text-align: justify;">Quando o Cristo judeu apresentou seu ponto de vista, a mulher samaritana ficou satisfeita com sua resposta. Ela saiu rapidamente para contar a todos em sua cidade natal sobre seu encontro mais incomum com um judeu muito incomum - um que eles também logo reconheceriam como o tão esperado Rei e Salvador de todo Israel.</div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: medium;">Uma curiosidade a mais sobre esse diálogo;</span></b></div><div style="text-align: justify;">No diálogo, Jesus diz a ela: “ A salvação (σωτηρία; sotería ) vem dos judeus” (4:22). Essa troca judaico-samaritana também contém uma referência velada ao número sete, que simboliza perfeição ou completude no pensamento hebraico. Nas Escrituras de Israel, o número aparece no contexto de cura e salvação, e João também usa “sete” para destacar a salvação do mundo por meio de Jesus.</div><div style="text-align: justify;">Imediatamente após Yeshua falar em dar à mulher samaritana “água viva”, ele diz a ela: “Você teve cinco maridos, e o que você tem agora não é seu marido” (4:18). Os estudiosos tendem a se concentrar no possível simbolismo dos “cinco” maridos anteriores da mulher - talvez como uma referência aos cinco livros de Moisés ou às cinco divindades pagãs que os samaritanos adoravam na época dos reis de Israel (ver 2 Rs 17:30-31 ). No entanto, muitos não perceberam que o número final não é cinco, mas sete : a mulher tem cinco maridos, está vivendo com outro homem atualmente, e o sétimo homem em sua vida é Jesus. A alusão numérica de João posiciona Yeshua como a fonte perfeita da salvação da mulher samaritana. De fato, João enfatiza esta relação entre “sete” e “salvação” quando, logo após Jesus deixar Samaria, ele cura o filho de um galileu “na hora sétima” (4:52). O Evangelho inclui essas referências a “sete”, o número hebraico da completude, para enfatizar a capacidade de Jesus de salvar completamente a humanidade.</div><div style="text-align: justify;">A referência de João a sete é coerente com o dom de água viva de Jesus , uma vez que os sacerdotes de Israel usavam “água viva” juntamente com um ritual de sangue sete vezes para curar doenças de pele : “O sacerdote… tomará… a ave viva no sangue da ave que foi morto sobre a água viva ( מים חיים ; mayim hayim ). E ele aspergirá sete vezes ( שׁבע פעמים ; sheva pa'amim ) sobre aquele que deve ser purificado” (Lv 14:6-7). Em João, “ água viva ” (ὕδωρ τὸ ζῶν; hudor to zon ) vem por meio de um Messias judeu cujo aparecimento marca a sétima vez <a href="https://israelbiblecenter.com/courses/leviticus-new-testament/"></a>que um homem entrou na vida da mulher samaritana - desta vez para oferecer a ela a “<b><i>salvação” que vem “dos judeus</i></b>” (4:22).</div><div style="text-align: justify;">A associação de João entre “sete” e salvação” também lembra a vitória de Israel nos dias de Saul. Antes que os amonitas os enfrentem na batalha, os anciãos de Israel pedem: 'Dê-nos sete dias' ( שׁבעת ימים ; shivat yamim ) pausa para que possamos enviar mensageiros por todo o Israel. Então, se não houver quem nos salve , nós nos entregaremos a ti'” (1 Sm 11:3). Nesse período de sete dias, os mensageiros encontram Saul e ele derrota os amonitas, declarando: “Hoje o Senhor operou a salvação em Israel ” ( תשׁועה בישׂראל ; teshuah b'Yisrael ; 11:13). As Escrituras de Israel relacionam “sete” com “salvação” e <b>O Evangelho de João segue o precedente bíblico ao apresentar Jesus como o Salvador do mundo</b>.</div><h3 style="text-align: justify;">Vamos Entender melhor as Antigas Tradições dos dois grupos!</h3><div style="text-align: justify;">Primeiro, os israelitas samaritanos definiram sua própria existência em termos exclusivamente israelitas. Os samaritanos chamavam a si mesmos – “os filhos de Israel” e “os guardas” (shomrim). Fontes judaicas referem-se aos samaritanos como “kutim”. O termo provavelmente está relacionado a um local no Iraque de onde os exilados não-israelitas foram importados para Samaria. (2 Reis 17:24)</div><div style="text-align: justify;">O nome Kutim ou Kutites foi usado em contraste com o termo “shomrim” que significa “guardiões” – os termos que eles reservavam para si mesmos. Os escritos israelitas judeus enfatizavam a identidade estrangeira da religião e prática samaritana em contraste com a verdadeira fé de Israel. Os israelitas samaritanos acreditavam que tal identificação negava seu direito histórico de pertencer ao povo de Israel. Em seu próprio entendimento, os israelitas samaritanos eram o remanescente fiel das tribos do norte – os guardiões da antiga fé.</div><div style="text-align: justify;">Em segundo lugar, os israelitas samaritanos sempre se opuseram à adoração do Deus de Israel em Jerusalém , acreditando que o centro da adoração de Israel estava associado ao Monte Gerizim – o monte da bênção da aliança de <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=258" target="_blank"><b>YHWH</b></a> (Deuteronômio 27:12). Por outro lado, os israelitas judeus/judeus acreditavam que o Monte Sião em Jerusalém era o epicentro da atividade espiritual em Israel. Uma das razões para a rejeição dos escritos proféticos judaicos pelos israelitas samaritanos era que os profetas hebreus apoiavam Jerusalém e a dinastia davídica.</div><div style="text-align: justify;">Terceiro, os samaritanos tinham um credo quádruplo: </div><div style="text-align: justify;"><ul><li><b>Um Deus – <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=258" target="_blank">YHWH</a>,</b></li><li><b>Um Profeta – Moisés,</b></li><li><b>Um Livro – Torá, e</b></li><li><b>Um Lugar–Mt. Gerizim.</b></li></ul></div><div style="text-align: justify;">A maioria dos <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=247" target="_blank"><b><i>israelitas judeus dos dias de Jesus</i></b></a> concordava com os israelitas samaritanos em dois destes pontos: “um só Deus” e “um só Livro”. Eles discordaram sobre a identidade do local de culto e sobre outros livros que também deveriam ter sido aceitos pelo povo de Israel – os Profetas e os Escritos.</div><div style="text-align: justify;">Quarto, os samaritanos acreditavam que os israelitas da Judéia haviam tomado o caminho errado em sua prática religiosa da antiga fé israelita, que eles tachavam de herética, assim como os judeus fizeram da expressão de fé do samaritano. A relação entre esses dois grupos antigos pode ser comparada às agudas divergências entre os muçulmanos xiitas e sunitas de hoje. Para quem está de fora, ambos os grupos são muçulmanos, mas não para os xiitas e sunitas. Para eles – um é verdadeiro e o outro é falso; um é real e o outro é um impostor. O conflito samaritano-judaico foi muito semelhante nesse sentido. De muitas maneiras, esse conflito definiu a polêmica interna-israelita do primeiro século.</div><div style="text-align: justify;">Quinto, como foi mencionado antes, os samaritanos não devem ser confundidos com um grupo de pessoas sincréticas que também viviam em Samaria (gentios samaritanos), que provavelmente foram as pessoas que abordaram os retornados a Jerusalém para ajudá-los a construir o Templo de Jerusalém e foram rejeitados. por eles. (Esdras 4:1-2) Devido à sua teologia, os israelitas samaritanos, remanescentes do Reino do Norte de Israel, não podiam apoiar a construção do Templo em Jerusalém. Em 2 Crônicas 30:1-31:6 somos informados de que nem todas as pessoas do reino do norte de Israel foram exiladas pelos assírios. A maioria deles permaneceu mesmo após a conquista assíria da terra no século 8 aC, preservando antigas tradições israelitas que difeririam das inovações posteriores da versão judaica da fé de Israel.</div><div style="text-align: justify;">Em sexto lugar, os israelitas samaritanos usavam o que agora é chamado de “hebraico samaritano” em uma escrita que é descendente direta do paleo-hebraico (hebraico antigo) , enquanto os israelitas judeus com o tempo adotaram uma nova forma de letras quadradas e estilizadas que faziam parte do o alfabeto aramaico. Além disso, na época de Jesus, os israelitas samaritanos também estavam fortemente helenizados na própria Samaria e na diáspora. Assim como os israelitas judeus tinham a Septuaginta, os israelitas samaritanos tinham sua própria tradução da Torá para o grego, chamada Samaritikon .</div><div style="text-align: justify;">E, por último, os israelitas samaritanos acreditavam que sua versão da Torá era a versão original e a Torá judaica era a versão editada , que havia sido alterada pelos judeus da Babilônia. Por outro lado, os judeus acusaram a Torá samaritana de representar uma edição editada para refletir as opiniões dos samaritanos. Como você pode ver, esse não foi um relacionamento fácil.</div><div style="text-align: justify;">(Este texto foi montado com pedaços de artigos publicados em Israel Bible Center e editado aqui por <a href="https://www.costumesbiblicos.com/" target="_blank"><b><i>Costumes Bíblicos</i></b></a>)</div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-21640113686379650042022-10-29T06:33:00.002-07:002022-10-29T06:38:47.445-07:00O que é Cristianismo e como começou?<div style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: medium;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="font-size: medium;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=247" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="502" data-original-width="1920" height="105" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFmSRaXvUQs-6qUnA3495FWzk-UA3pL4MDRoPR9jTtge93eGjZz0H1j9spwc6vZr9cn_XBNQq0abBo2B7gnHvJkBbJRzpiHQLUaw552NeaBmfZ8WegUh_b434KOUOhreGlg1iNVIaRj_zyC8zUnU6IFNRyLxqOZSBbTxczz-NhTalcB5Lq4NJu42Y/w400-h105/a%20origem%20do%20cristianismo1.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><b><span style="font-size: medium;">QUAL É A ORIGEM DESSA PALAVRA: "CRISTIANISMO"?</span></b></div></span></b></div></span></b></div><div style="text-align: justify;">A origem do cristianismo parece óbvia: uma vez que Cristo (Χριστός; Christós ) é a base do termo, o cristianismo deve ter se originado com Cristo – a versão grega do título hebraico “Messias” ( משׁיח ; mashiach ), que significa “ungido”. No entanto, Jesus nunca se refere ao cristianismo, nem seus primeiros seguidores usam a palavra para descrever seu movimento. De fato, “cristianismo” nunca aparece nas páginas do Novo Testamento. Em vez disso, apenas aqueles de fora do movimento descrevem os primeiros seguidores de Yeshua como “cristãos”. Os escritores do Novo Testamento se entendiam como parte da expressão e história religiosa judaica, em vez de iniciar uma nova religião chamada cristianismo.</div>
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<div style="text-align: justify;">Enquanto “Cristianismo” não aparece no Novo Testamento, o título “Cristão” (Χριστιανός; Christianós ) aparece três vezes. Quando isso acontece, nunca é uma autodesignação; antes, “cristão” é um nome que vem de fora da assembléia de Jesus. Por exemplo, Atos observa de passagem que “os discípulos foram chamados ' cristãos ' (Χριστιανούς) primeiro em Antioquia” (11:26). Lucas não diz que os discípulos se chamavam cristãos, mas que “foram chamados cristãos” por outros. Da mesma forma, o rei herodiano Agripa pergunta a Paulo: “Você está tão rapidamente me persuadindo a me tornar um cristão ??” (Atos 26:28). “Cristão” também foi usado como um termo de escárnio, mas o Novo Testamento exorta os seguidores de Jesus a não desencorajarem se forem chamados por esse nome: “Se alguém [sofre] como ' cristão ', não se envergonhe, mas glorifique a Deus por causa [deste nome]” (1 Pe 4:16). Embora alguns crentes em Yeshua tenham sido depreciados como “cristãos”, este versículo transforma o título em uma glorificação. Ainda assim, 1 Pedro encoraja os crentes a tirar o melhor proveito de um título que não inventaram; o nascente movimento de Jesus situou-se dentro da religião de Israel, não como uma inovação cristã separada do culto ou tradição judaica.</div><div style="text-align: justify;">Os romanos também fornecem exemplos de “cristãos” sendo usados por pessoas com opiniões desfavoráveis sobre o grupo. O antigo historiador Tácito escreve sobre “uma classe de pessoas, desprezadas por seus vícios, a quem a multidão chamava de ' cristãos ' ( Cristianos ). Christus, o fundador do nome, havia sofrido a pena de morte durante o reinado de Tiberíades, pela sentença do procurador Pôncio Pilatos, e a perniciosa superstição foi refreada por um momento, apenas a eclosão mais uma vez, não apenas na Judéia, a casa da doença, mas na própria capital [de Roma], onde se reúnem todas as coisas horríveis e vergonhosas do mundo” ( Anais15.44). Tácito explica aquilo a que alude 1 Pedro; ou seja, que os não-crentes usaram “cristão” como um título de escárnio contra um movimento religioso desprezado.</div><div style="text-align: justify;">De acordo com nossa literatura existente, o “cristianismo” se originou na escrita de Inácio (c. 100 EC). Ao contrário dos usos irrisórios de “cristão”, Inácio usa “cristianismo” como um termo positivo em oposição ao judaísmo. O gentio Inácio afirma: “É absurdo professar Cristo Jesus e viver como os judeus. Pois o cristianismo (Χριστιανισμός; Christianismós ) não abraçou o judaísmo, mas o judaísmo [abraçou] o cristianismo” ( Epístola aos Magnésios 10). Inácio argumenta que os praticantes do judaísmo (isto é, os primeiros seguidores de Jesus) “abraçaram” uma nova religião chamada “cristianismo”, portanto os cristãos não deveriam praticar o judaísmo. A visão da história do pai da igreja é imprecisa; <b><i>o Novo Testamento não sugere que os seguidores judeus de Jesus abandonaram o judaísmo ou adotaram uma religião alternativa chamada “cristianismo”. Ao contrário, a divisão entre o que hoje chamamos de “judaísmo” e “cristianismo” só começou a surgir nas gerações posteriores a Jesus e seus apóstolos judeus</i></b>.</div><h3 style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=248" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="1002" data-original-width="564" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTczeMTKioBsP62fKLHMDn8qRiAWQmGt4ccR47_D3FFP02OiknujJ9CrxpfnSnepycG0OQISXP9o12tg9u0JNzH3N79HlHSxlUFVsVNC9is3kxj4ZHf73TFpJeLNi3WMOut86HApKIuKHCMzczEW7b1ApaSNjRYWSmShENK8TxNgsQ10sAgr4Oolk/s320/a%20origem%20do%20cristianismo.jpg" width="180" /></a></div>O NOVO TESTAMENTO É REALMENTE NOVO? </h3><div style="text-align: justify;">Visto que as boas novas de Jesus aparecem no que ficou conhecido como o “Novo Testamento”, os leitores podem supor que o evangelho é um fenômeno completamente “novo”. Na medida em que o cristianismo considerou as Escrituras de Israel o “Antigo Testamento”, estabeleceu uma bifurcação superficial das Escrituras pela qual o “Novo” constitui uma inovação do “Antigo”. No entanto, o que Deus realiza por meio de Yeshua – salvação por iniciativa divina em vez de esforço humano – reitera o que Deus faz por Israel no êxodo do Egito. As boas novas do Novo Testamento são um ponto de exclamação salvífico sobre um decreto divino que já estava escrito nas Escrituras de Israel.</div><div style="text-align: justify;">A carta do Novo Testamento a Tito resume o evangelho, dizendo que Deus “nos salvou, não por obras de justiça feitas por nós, mas segundo a sua misericórdia , pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre ricamente por meio do Messias Jesus, nosso salvador” (3:5-6). A palavra para “ misericórdia ” (ἔλεος; eleos ) é a tradução grega do hebraico חסד ( hesed ), que denota a fidelidade da aliança de Deus. Após o êxodo, Moisés canta a Deus: “No teu hesed ( חסד ) tu conduzistes o povo que redimiste” (Êx 15:13). Mais tarde, Moisés fala a Deus da “grandeza da tua misericórdia(ἔλεος; eleos ) , assim como você foi gracioso para [Israel] do Egito até agora ”(Nm 14:19 LXX). Mais, a misericórdia divina que “ salvou ” (σῴζω; sózo ) segundo Tito 3:5 é a mesma força libertadora que fez dos israelitas “um povo salvo (σῴζω; sózo ) pelo Senhor” (Dt 33:29 LXX). A misericórdia e salvação que Deus derramou sobre Israel ressurge na obra de Yeshua .</div><div style="text-align: justify;">Tito também observa que a salvação não foi baseada em “obras feitas por nós” (3:5). Esta verdade ressoa tão fortemente no caso de Israel: como escravos no Egito, os israelitas não podiam fazer obras para trazer sua própria salvação. O êxodo foi baseado na graça divina, e não no esforço humano. De fato, os mandamentos sinaíticos começam com a declaração da graça de Deus (não baseada em obras): “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da escravidão” (Êx 20:2). Após este lembrete inicial de pura graça, Deus dá a Israel algumas regras a serem seguidas. No entanto, as regras da Torá não garantem aos israelitas a salvação, relacionamento ou favor com Deus ; o povo recebe ordens divinas depois Deus já iniciou o relacionamento, mostrou favor e promulgou a salvação ao tirá-los do Egito.</div><div style="text-align: justify;">De acordo com Tito, a misericórdia salvadora de Deus frutifica no “ lavamento da regeneração e renovação do Espírito Santo ” (3:5). Embora essa linguagem possa soar como “cristã”, ela se origina nas Escrituras judaicas. Isaías lembra o tempo de “Moisés e seu povo”, quando Deus “colocou seu Espírito Santo ( רוח קדשׁו ; ruach qadsho ) no meio deles” (63:11). Assim como o Espírito Santo renovou os israelitas anteriormente escravizados, o Espírito renova aqueles que haviam sido “escravos de várias paixões e prazeres” (Tito 3:3). Mais, as Escrituras antecipam a “ lavagem ” de Tito (λουτροῦ; loutrou) de regeneração” na expressão de Ezequiel de limpeza relacional que Israel recebeu em sua infância: “No dia em que você nasceu seu cordão não foi cortado, nem você foi lavado (λούω; loúo ) com água para purificar você… então eu lavei (λούω ; loúo ) você com água” (16:4, 9). É esse tipo de purificação que ocorre de acordo com Tito: no êxodo do pecado liderado pelo Messias , o Espírito Santo lava e renova a humanidade. Assim, <b>o evangelho do Novo Testamento não é tão novo assim; nas boas novas de Jesus, Deus repete a salvação de Israel</b>.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="171" data-original-width="300" height="171" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYaozpCBwdj7jKNKITtoJgNZVityC-d0LfwfuBD0Zla1m36bys_GCqwNZ4MCN7xyWIfduVfi6jYIxvQ1Hu56Zk7IghAa8dWSJrlaHpInX1aRHY_m7BXSfBkR9WMeWfL6L-_8khTTIPtrTrGlu_PAJotBdLU7_kqQBC8mtoWdDXPIT5Oi-89yuhz5E/s1600/a%20origem%20do%20cristianismo2.jpg" width="300" /></a></div>Por muitos anos tem sido costume nos estudos do Novo Testamento dividir os quatro Evangelhos em termos de sua maior ou menor “judaicidade”. Esta é uma ideia sem sentido. Por exemplo, a posição mais tradicional é dizer que o Evangelho de Mateus é o mais judeu de todos os Evangelhos, enquanto o Evangelho de Marcos é o menos judeu. Acho que todos os Evangelhos, incluindo o Evangelho de Lucas, vêm até nós de uma matriz judaica do primeiro século. Todos os quatro evangelhos canônicos são de autoria de dentro dos contornos das ricas e diversas teologias e missiologias judaicas de seus dias.</div><div style="text-align: justify;">Quando qualquer seguidor de Cristo moderno lê os Evangelhos através das “<a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" target="_blank"><b>lentes</b></a>” dos israelitas do primeiro século, surgem novos e surpreendentes insights.</div><div style="text-align: justify;">Que o Senhor abra nossas mentes e corações para receber seus graciosos ensinamentos. <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" target="_blank"><b><i>Que Ele possa acrescentar Suas grandes bênçãos às nossas leituras e interpretações de Sua magnífica palavra!</i></b></a> </div><div style="text-align: justify;">(<i>Este texto é composto com pedaços de artigos publicados originalmente em Israel Bible Center/Weekly - Montado e editado aqui por <a href="https://www.costumesbiblicos.com/" target="_blank"><b>Costumes Bíblicos</b></a></i>)</div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-45842637743602964592022-10-12T19:13:00.001-07:002023-11-04T05:07:12.842-07:00Quem é meu próximo? Na visão do Hebraico Bíblico<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b style="font-size: large;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidI2a--nGBiMwOx_TfdIbc1sLqSx07qhxX_ZRcuqS6GJrSgwqbqN-vbLNhRk3BIoeSEa6bP0CgPvALzjKwIQtg6KsC6ZjoGRCb4wypYrZPPE7Rjq7ai7GHpRONE51TautO5o504eVAnhVglEEUJ4k6_oT60snC5QYzBEWADinbQMbYpR4Dje5UJwg/s318/meu%20vizinho.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="318" data-original-width="318" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidI2a--nGBiMwOx_TfdIbc1sLqSx07qhxX_ZRcuqS6GJrSgwqbqN-vbLNhRk3BIoeSEa6bP0CgPvALzjKwIQtg6KsC6ZjoGRCb4wypYrZPPE7Rjq7ai7GHpRONE51TautO5o504eVAnhVglEEUJ4k6_oT60snC5QYzBEWADinbQMbYpR4Dje5UJwg/w200-h200/meu%20vizinho.jpg" width="200" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #990000;"><span style="text-align: justify;"><i><span style="font-size: x-small;">amar a Deus de todo o coração<br /></span></i></span><i><span style="font-size: x-small;">também amar o próximo</span></i></span></td></tr></tbody></table>Próximo;Colega;Irmão,Vizinho...</b></div></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b>À quem as Escrituras Hebraicas se refere?</b></span></div>Um certo Doutor da Lei “especialista em Torá” certa vez perguntou a Yeshua: “O que devo fazer para herdar a vida eterna?” (Lc 10:25). Como um bom rabino, Jesus respondeu com uma pergunta: “O que está escrito na Torá?” (10:26). O homem instruído respondeu que, de todos os mandamentos da Torá, o mais importante é amar a Deus de todo o coração (Dt 6:5), e também amar o próximo (Lv 19:18). Quando o especialista perguntou: “Quem é o meu próximo?”, Yeshua contou uma história sobre um samaritano (Lc 10:30-35) . Por que ele fez isso?</div>
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<div style="text-align: justify;">A resposta está enterrada no texto hebraico da Torá. Em Levítico 19:18 Deus instrui os israelitas sobre como eles deveriam tratar uns aos outros: “Não te vingarás, nem guardarás rancor contra os filhos do teu povo, mas amarás o teu próximo como a ti mesmo” (NASB). O termo traduzido como “próximo” neste versículo é רֵעַ ( rêa - ray'-ah ), que significa “amigo”, “companheiro” ou “associado próximo”. Uma série de sinônimos, como אָח ( ach ; “irmão”), עָמִית (amit ; “parente” ) e בְּנֵי עַמֶּךָ (bnei amecha ; “filhos do seu povo”) aparecem nesta mesma passagem sobre os relacionamentos israelitas. Mas então vem uma surpresa; Levítico vai além de sua discussão sobre as relações dentro de Israel e ordena que o povo de Deus também ame os não-israelitas : na terra do Egito; Eu sou o Senhor teu Deus”. (Lv 19:34 NASB).</div><div style="text-align: justify;">Este comando é um paralelo direto ao amor “ao próximo” (reacha; רֵעֲךָ ) em Levítico 19:18. Mas aqui Deus ordena amar um גֵּר (ger) — “estrangeiro”, “peregrino” ou “estrangeiro” que reside entre os israelitas. O Senhor diz que qualquer estranho deve ser tratado cordialmente, como se fosse um “nativo” ( ezrach ; אֶזְרָח) de Israel. À luz desse pano de fundo bíblico, deve fazer sentido por que Jesus conta uma história sobre um samaritano em Lucas 10. Yeshua alude ao contexto da própria passagem que o homem citou para ele (Levítico 19) e observa que mesmo “estrangeiros” e “ estranhos” devem ser tratados como vizinhos. A história do rabino Jesus foi um desafio para o especialista em Torá abraçar plenamente os mandamentos de Deus.</div><h3 style="text-align: justify;"><i>Um Segredo do Hebraico Bíblico:</i></h3><div style="text-align: justify;"><b><u>Qual o significado por trás da frase: "...herdar a vida eterna?"(Lc 10.25)</u></b></div><div style="text-align: justify;"><b><u>O que o doutor da Lei quis dizer quando perguntou: "como posso herdar a vida eterna?"</u></b></div><div style="text-align: justify;">Herdar a vida eterna... Uma herança e uma promessa é algo a que a parte tem direito. Mas não é garantido. Posso optar por deserdar meus filhos, por exemplo. Não é seu direito legal reivindicar minha propriedade se minha vontade e testamento dizem o contrário. Assim é a vida eterna. O pai dá aos seus filhos que são “dignos”. Você pode não saber disso porque muitos judeus nos dias de Yeshua acreditavam que, a menos que fossem considerados “dignos”, eles não verão a ressurreição após a morte. Portanto, não há vida eterna se você permanecer morto. O fator chave para ter em mente que isso não tem nada a ver com a salvação, mas sim com a ressurreição e as recompensas do mundo vindouro.</div><h3 style="text-align: justify;">Por que o ato do samaritano foi tão admirável?</h3><div style="text-align: justify;">Quem não ouviu a parábola do Bom Samaritano (Lc 10,25-37)? Durante séculos, a história de Jesus inspirou as pessoas a ajudarem seus vizinhos. Mas há partes da história que podemos perder se não estivermos familiarizados com o judaísmo do primeiro século. O que tornou o bom samaritano tão bom ? Uma razão pode ser que ele viu o que pensou ser um cadáver na beira da estrada (o samaritano não sabia que a pessoa estava viva) e não ignorou o cadáver como os outros fizeram.</div><div style="text-align: justify;">Na cultura judaica, ser insepulto era percebido como uma maldição. Elias profetizou que Jezabel teria esse destino horrível e, de fato, seu corpo morto foi dilacerado por cães selvagens (2 Rs 9:34-35). No exílio babilônico, um homem justo chamado Tobit enterrou secretamente os corpos de outros judeus que o rei havia massacrado (Tobit 1: 16-20; c. 2º século aC). A Mishná preserva o pensamento rabínico sobre o assunto “Um sumo sacerdote e um nazir [ uma pessoa que fez um voto nazireu] podem não se tornar impuros para seus parentes (Lv 21:11), mas sim para um cadáver abandonado.” (m. Nazir 7:1). Para os rabinos antigos, até a pureza sacerdotal era secundária aos atos de bondade.</div><div style="text-align: justify;">De fato, a Torá associa coisas mortas com impureza ritual, e Moisés não deu nenhuma ordem obrigando alguém a enterrar um corpo abandonado. Aqueles que passaram pelo suposto cadáver à beira da estrada poderiam ter mostrado misericórdia, mas, em vez disso, seguiram a letra da lei. Nos dias de Jesus, enterrar um corpo do qual ninguém mais poderia cuidar era visto como um ato altamente ético, como um ato de bondade altruísta que não pode ser retribuído. Yeshua perguntou: “O qual… provou ser um próximo…” e foi-lhe dito, “aquele que teve misericórdia para com ele” (Lc 10:36-37 NASB). No ensino de Yeshua “compaixão” “misericórdia” ou “bondade amorosa” ( חֶסֶד ; chesed ) para com outras pessoas transcende todos os outros mandamentos. Um samaritano era um forasteiro, sem obrigação de cuidar do cadáver de um judeu, mas mostrava compaixão e, portanto, agia como um bom vizinho.</div><div style="text-align: justify;">(<i>Esse texto é uma montagem de pequenos artigos publicados em Israel Bible Center sob a categoria de Evangelhos Judaicos - Conheça os <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=215" target="_blank"><b>Cursos de Hebraico Bíblico</b></a></i>)</div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-24642757737471304812022-09-07T17:45:00.000-07:002022-09-07T17:45:17.108-07:00O que é O Seio de Abraão?<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=182" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="432" data-original-width="750" height="184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQUFwEmsC8o3eKSglBjURDrW5HJOZcUu8nRPp66jrY0T6qvd_CJkx0EfcwfmubyDohda9ZirRwuzk67QTGIuQ-5FglQKXjY8MLQ_xiBZAh--sWbWPSzX9YIhChNSll8NpZbrjSAdoj7Ad4z0Z74QbA4vyUTDwTZ53ym-XseVpyJNeEa6UPROY075M/s320/o%20que%20%C3%A9%20o%20seio%20de%20abra%C3%A3o.png" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b>O que o Hebraico Bíblico diz do Seio de Abraão?(<span style="color: red;">*</span>)</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b>Descubra os mistérios das Escrituras</b></span></div><div style="text-align: justify;">No Evangelho de Lucas, Jesus conta a história do Rico e Lázaro (Lc 16:19-31). Embora Lázaro vivesse uma vida de miséria e desespero, o rico não o ajudou. Portanto, quando os dois morrem e vão para o “Hades” (ᾅδης) – o termo grego para “Seol” ( שאול ), o reino dos mortos – o homem rico acaba “em tormento” (16:23) enquanto Lázaro é levado pelos anjos “ao seio de Abraão” (εἰς τὸν κόλπον Ἀβραάμ; 16:22). Mas o que significa estar no “seio de Abraão”?</div></div>
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<div style="text-align: justify;">Jesus observa que enquanto o homem rico indiferente está sendo atormentado no Hades, “ele levantou os olhos e viu Abraão ao longe e Lázaro em seu seio” (Lc 16:23). Para os leitores modernos, esta descrição do homem “levantando os olhos” pode sugerir que ele está no “inferno” abaixo, enquanto Abraão e Lázaro residem no céu acima. No entanto, Lucas não pretende transmitir esse cenário vertical. Em vez disso, “levantar os olhos” é uma antiga expressão idiomática hebraica que se refere a olhar para longe, como o próprio Abraão faz a caminho da terra de Moriá: “Abraão levantou os olhos ( וישא אברהם את־עיניו ; va'yisa Avraham et-eynav) e viu o lugar de longe” (Gn 22:4; cf. 22:13). Em Lucas, Abraão esclarece que a visão do rico é de uma perspectiva horizontal, dizendo-lhe: “Entre nós e você um grande abismo foi colocado, para que aqueles que passarem daqui para você não possam passar, e ninguém possa atravessar daí para nós” (16:26). Abraão, Lázaro e o homem rico estão todos no mesmo lugar (isto é, Hades), mas estão separados em áreas distantes do submundo - o homem rico está ressecado em um terreno pirético (16:24), mas Lázaro está em repouso paradisíaco com o patriarca.</div><div style="text-align: justify;">E é isso que o “seio de Abraão” significa – paraíso. Antes do Evangelho de Lucas, o texto judaico dos Jubileus descreve uma bênção que Abraão dá a seu neto, Jacó. Embora não haja precedente para essa bênção em Gênesis, os escritores do Segundo Templo acrescentaram suas próprias tradições à história bíblica. Depois que Abraão abençoa Jacó, Jubileus diz: “Os dois se deitaram juntos em uma cama, e Jacó dormiu no seio de Abraão ( בחיק אברהם ; ba'heq Avraham ), seu avô. E [Abraão] beijou-o sete vezes, e suas emoções e seu coração se regozijaram sobre ele” (Jub 22:26). Os patriarcas estão vivos como o abraço, não no Hades como Lucas imagina, embora Abraão mencione “Seol” em sua bênção para Jacó (Jub 22:22). Ainda assim, Jubileus diz que estar no seio de Abraão é experimentar paz, amor e alegria – e é exatamente isso que Lázaro está sentindo enquanto descansa com Abraão no Hades.</div><div style="text-align: justify;">Essa linguagem de estar no seio de Abraão espelha outras descrições de estar no seio de Deus. De acordo com o Sefer Yetzirah—um texto judaico que provavelmente data do final do período rabínico (c. 700 EC)—Deus colocou “Abraão, nosso ancestral, que ele descanse em paz… em seu seio ( בחיקו ; be'heqo ) e o beijou no a cabeça, e o chamou de 'Abraão, meu amado' [Is 41:8]” (6:7; cf. b. Qidd. 72b). Aqui, Deus faz por Abraão o que os Jubileus atribuem à bênção de Abraão a Jacó – o Senhor coloca Abraão em um descanso feliz nos braços divinos. O Evangelho de João oferece uma imagem semelhante da Palavra de Deus preexistente estar “no seio do Pai” (εἰς τὸν κόλπον τοῦ πατρὸς; Jo 1:18). Quer o abraçado seja o Abraão terreno ou o Filho celestial, estar no seio divino é estar no bem-aventurado cuidado de Deus. Embora o homem rico de Lucas e Lázaro estejam ambos no Hades após a morte, Lázaro reclina-se no paraíso com Abraão enquanto aguardam o dia da ressurreição.</div><h3 style="text-align: justify;">Homem Rico e Lázaro - Curiosidades Evangelhos Judaicos (<span style="color: #6aa84f;">*</span>)</h3><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=37" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="516" data-original-width="780" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjosoPlIfMnaGEERCeN6lbv3Zgku90xpGM13xOK9n3cGT3rWsUOneXt1Fa1_sVtTUcM2ONl3R_xZoesTBrnh-lGBXAN_5m6maJjiUy6s1w4DRtQJJfGt7r0dDrdUvtluLJ8uJirH6JebGhqzloox7Gd0rKjt6sZ7Rul7oJv0D-fLWshqdHF7ewQAVg/s320/homem%20rico%20e%20lazaro.png" width="320" /></a></div>Muitas pessoas não têm certeza se a história de Jesus sobre o homem rico e Lázaro (Lucas 16:19-31) aconteceu ou se é apenas uma parábola (uma história judaica com um significado mais profundo). Normalmente, as parábolas não incluem nomes pessoais como Lázaro e Abraão, mas, por outro lado, os conceitos de “seio de Abraão” ou diálogo com seres no Hades que encontramos na parábola de Lucas não são atestados em outras partes da Bíblia. Muitas fontes judaicas fora da Bíblia, no entanto, indicam que esses temas eram crenças comuns na época: que o seio de Abraão e outros patriarcas é o lugar de descanso para os justos, e que havia um reino de fogo para os ímpios até o julgamento final (cf. 4 Macabeus 13:17; Apocalipse de Sofonias ; b. Kidushin 72b).</div><div style="text-align: justify;">Jesus descreve o personagem principal da parábola como (1) rico, (2) vestido de púrpura e linho fino (alerta de spoiler: veja Êx 28:5), (3) vivendo no luxo, (4) recebendo coisas boas, (5) ) morando na casa de seu pai (6) com cinco irmãos (7) que todos tinham Moisés e os profetas (8) embora não os ouvissem, de modo que (9) não se arrependeriam mesmo que alguém fosse ressuscitado. Essa descrição de nove pontas pode ser detalhada demais para não se referir a alguém específico.</div><div style="text-align: justify;">Por muitas razões, incluindo o testemunho do historiador judeu Flávio Josefo que afirmou que o sogro de Caifás, Anas, teve cinco filhos sacerdotais ( Antiguidades XX, 9i; João 18:13), é provável que Jesus tivesse alguém muito específico em mente!</div><div style="text-align: justify;">A releitura dos nove pontos sobre o homem rico revela que Caifás, como sumo sacerdote, é um excelente candidato para o “rico” parabólico de Jesus, na medida em que se encaixa perfeitamente nos sete primeiros critérios . Mas será que ele e sua família se recusaram a acreditar mesmo depois que alguém ressuscitou dos mortos? Duas vezes, na verdade!</div><div style="text-align: justify;">Depois que Jesus ressuscitou seu amigo Lázaro, os sacerdotes colaboraram para matá-lo (João 12:10). Mais tarde, depois que Jesus ressuscitou dos mortos, seus corações duros permaneceram inalterados enquanto perseguiam os apóstolos de Jesus e negavam a própria ressurreição de Jesus (Atos 4:1-3).</div><div style="text-align: justify;">Então, a parábola do “Rico e Lázaro” foi baseada em eventos da vida real?</div><div style="text-align: justify;">Certamente parece que sim!</div><div style="text-align: justify;">(<span style="color: #6aa84f;"><b>*</b></span>Por Dr. Eli Lizorkin-Eyzenberg)</div><div style="text-align: justify;">(<span style="color: red;">*</span>Texto de Dr.Nicholas J. Schaser-Categoria Evangelhos Judaicos-Montado aqui por <a href="https://www.costumesbiblicos.com/" target="_blank"><b><i>Costumes Bíblicos</i></b></a>)</div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-49153466563622649532022-08-27T07:44:00.001-07:002023-11-04T05:07:43.101-07:00O que é um Rolo da Torah?<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyn90czzrTl9u38KPPKs0rosw667F3fMplXT5DYoMLceGJxTq_axbHWyHSC4N3O8YNSfqd1KfXcuJVS8hHKUprEhq1-Qd1y_xNqjuoeZ4E51vsbYcJdJ__DwF_7rDFB9KjNNpAh0pqz8wCxQrXkfbhd6J18Uh5HmsIwZMW-9oMBik9GZXyCpalSUo/s660/os%20rolos%20da%20torah.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="440" data-original-width="660" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyn90czzrTl9u38KPPKs0rosw667F3fMplXT5DYoMLceGJxTq_axbHWyHSC4N3O8YNSfqd1KfXcuJVS8hHKUprEhq1-Qd1y_xNqjuoeZ4E51vsbYcJdJ__DwF_7rDFB9KjNNpAh0pqz8wCxQrXkfbhd6J18Uh5HmsIwZMW-9oMBik9GZXyCpalSUo/s320/os%20rolos%20da%20torah.png" width="320" /></a></div>O <b>rolo da Torá</b> é um longo rolo que contém todo o texto dos Cinco Livros de Moisés , escrito à mão por um escriba piedoso no original hebraico. Ele é enrolado em torno de duas hastes de madeira ornamentadas, presas a cada extremidade do pergaminho.</div><div style="text-align: justify;">Guardado na arca de cada sinagoga, o rolo da Torá é lido em voz alta rotineiramente em todas as <a href="https://www.costumesbiblicos.com/2020/01/a-sinagoga.html" target="_blank"><b><i>sinagogas</i></b></a> , e em sua presença oferecemos orações e bênçãos para todos os necessitados. Lemos o rolo da Torá quatro vezes por semana, na manhã do Shabat , na tarde do Shabat e nas manhãs de segunda e quinta-feira. Além disso, a Torá é lida em muitos festivais judaicos, no(s) primeiro(s) dia(s) do novo mês hebraico e nos dias de jejum .</div>
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<div style="text-align: justify;">No entanto, o rolo da Torá é muito mais do que isso. É a representação central do próprio judaísmo . É a personificação tangível de nossa conexão com D'us e de Sua sabedoria e orientação. No dia mais alegre do ano, nós o abraçamos em nossos braços, enquanto dançamos em êxtase e celebramos essa conexão. Nosso tesouro mais sagrado e precioso, a Torá, é literalmente um presente de D'us para o mundo. A Torá é nosso guia para a vida. Na verdade, a Torá é a nossa vida. Sem ela, o povo judeu não pode viver. É o coração, a mente e a alma do judaísmo, bem na sua frente, preto no branco. A cópia impressa original.</div><div style="text-align: justify;">O primeiro rolo da Torá na história foi ditado literalmente por D'us e escrito por Moshê , pouco antes de seu falecimento. Em suas palavras de despedida, ele disse a eles que ouvissem as palavras encontradas naquele pergaminho e as referissem em resposta às perguntas da vida. Eles ensinaram seus filhos a fazer o mesmo, e é assim que mantemos sua tradição até hoje.</div><div style="text-align: justify;">Desse rolo da Torá, muitas cópias idênticas foram escritas à mão por um escriba piedoso, e da mesma forma em todas as gerações subsequentes. Hoje existem muitas centenas de milhares de rolos da Torá.</div><h3 style="text-align: justify;">COMO UM ROLO DA TORAH É MANUSEADO?</h3><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkcTzJGY_OM5v9-NMak8-Py8QNks2EVhmDG6M3ker7SifI1UtTlE-4fGWdHZoX6faio98gbO3rYDa5ah5sSVhtS68oZckjZuF-Z5xtKkNs6hOM67V1dvXQN4qCNsTMH1qud-bl4r81G9rd_93EBTCqe1CT_55ul_sK4ltdLKdo37aQUT0mdjzCkto/s328/rabino%20com%20rolo%20da%20Torah.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="328" data-original-width="221" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkcTzJGY_OM5v9-NMak8-Py8QNks2EVhmDG6M3ker7SifI1UtTlE-4fGWdHZoX6faio98gbO3rYDa5ah5sSVhtS68oZckjZuF-Z5xtKkNs6hOM67V1dvXQN4qCNsTMH1qud-bl4r81G9rd_93EBTCqe1CT_55ul_sK4ltdLKdo37aQUT0mdjzCkto/w135-h200/rabino%20com%20rolo%20da%20Torah.png" width="135" /></a></div>A seguir estão algumas diretrizes básicas para o manuseio adequado de um rolo de Torá e comportamento apropriado em sua presença:</div><div style="text-align: justify;"><ul><li>Um local especial deve ser designado para guardar a Torá enquanto ela estiver em sua casa. A pessoa deve sempre estar completamente vestida e comportar-se respeitosamente enquanto estiver na sala onde a Torá está sendo guardada, então a sala designada deve ser escolhida de acordo – não o quarto ou a sala de jogos...</li><li>Não se pode sentar ou ficar de pé em uma cadeira, mesa ou cama sobre a qual a Torá está deitada.</li><li>A Torá deve ser sempre mantida em pé, apoiada no ombro direito.</li><li>Quando a Torá está sendo transportada de um lugar para outro, aqueles que estão próximos devem se levantar e permanecer de pé até que a Torá chegue ao seu destino, ou esteja fora de vista.</li><li>Quando a Torá está sendo transportada, o ideal é que ela seja segurada por uma pessoa, em vez de ser colocada em um assento de carro ou no porta-malas.</li><li>Um rolo da Torá nunca pode ser colocado no chão.</li><li>Nenhum outro item deve ser colocado em cima de uma Torá.</li><li>Uma Torá deve sempre ser colocada na vertical; nunca de cabeça para baixo ou de bruços.</li></ul><h3>POR QUE NÃO HÁ VOGAIS NA TORAH?</h3></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9OXIrZzOUPMbZeOuV2yilJA3FLUh_rM1xZ777tG3RxM2RNR8Q1hAC7OgiiSQeXHYpvZAwinU6JCEdyFkW-SwhpCPKaLjcUCHuZ309YOioXEL98byGCxobzlfn5bPtsf6sWjhFwlHViu8-voErdcbaZ8RHHp81M74EyKmMET7--l9ThG85grF_gtI/s500/rolos%20da%20Torah%20a%20can%C3%A7%C3%A3o%20do%20mar.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="500" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9OXIrZzOUPMbZeOuV2yilJA3FLUh_rM1xZ777tG3RxM2RNR8Q1hAC7OgiiSQeXHYpvZAwinU6JCEdyFkW-SwhpCPKaLjcUCHuZ309YOioXEL98byGCxobzlfn5bPtsf6sWjhFwlHViu8-voErdcbaZ8RHHp81M74EyKmMET7--l9ThG85grF_gtI/w200-h150/rolos%20da%20Torah%20a%20can%C3%A7%C3%A3o%20do%20mar.jpg" width="200" /></a></div>A verdade é que, embora não haja vogais realmente escritas na Torá, não é correto dizer que a Torá não tem vogais. Embora as vogais, ou nekudot , nunca tenham sido marcadas na própria Torá, os nekudot são de origem divina, assim como as letras. Os nekudot foram dados por D'us a Moshê no Monte Sinai e foram transmitidos oralmente de líder a líder como parte da Torá Oral, até chegarem a Ezra, o Escriba , que os revelou e ensinou à nação judaica. Até aquele momento, o hebraico nunca foi escrito com vogais. </div><div style="text-align: justify;">Tal como acontece com muitos alfabetos semíticos antigos, quem é fluente em hebraico pode, na maioria das vezes, lê-lo sem vogais, e é por isso que até hoje a esmagadora maioria da literatura hebraica é escrita sem vogais.</div><div style="text-align: justify;">Em um nível simples, a razão para isso é porque, ao contrário do inglês, a maioria das palavras hebraicas é composta de raízes triconsonantais. Palavras com as mesmas consoantes geralmente são relacionadas e diferem apenas em como são flexionadas para tempo e assim por diante.</div><div style="text-align: justify;">Ao mesmo tempo, também existem muitas palavras na Torá cujos significados podem mudar com base nas vogais. E é por esta razão que foi necessária uma tradição oral para nos dizer exatamente como as palavras devem ser pronunciadas.</div><div style="text-align: justify;">Um exemplo clássico é a proibição de comer leite e carne juntos, que é derivado do verso לֹא תְבַשֵּׁל גְּדִי בַּחֲלֵב אִמּוֹ – universalmente traduzido como “Você não deve cozinhar um cabrito no leite de sua mãe”. Agora, a palavra hebraica para “leite”, חֲלֵב (chaleiv) ou חָלָב (chalav) , tem exatamente as mesmas letras que a palavra hebraica para “gordura”, חֵלֶב (cheilev) , a única diferença são as vogais. Assim, sem a Torá Oral, podemos erroneamente acreditar que somos proibidos de comer carne com gordura. </div><div style="text-align: justify;">Isso, é claro, nos leva de volta à nossa pergunta original: se existem palavras ambíguas, por que deixar as vogais para a Torá Oral? Por que não tê-los escritos na própria Torá?</div><h3 style="text-align: justify;">O poder da ambiguidade (<i><span style="color: #990000;">Ambiquidade</span></i> <span style="font-weight: normal;"><i>ocorre quando um trecho, uma sentença ou uma expressão linguística apresentam mais de um entendimento possível</i></span>)</h3><div style="text-align: justify;">Os rabinos explicam que é justamente por causa dessa possível ambiguidade que as vogais não são escritas no texto real. A ambiguidade nos permite derivar múltiplas camadas de significado do mesmo texto escrito. 4 Por exemplo, contrastando a maneira pela qual uma palavra é realmente vocalizada (chamada no Talmud mikra) com outras maneiras possíveis de pronunciar a mesma palavra (chamada massoret ), os rabinos derivam muitas leis da Torá. Pois a sabedoria de D'us (também conhecida como Sua Torá) é infinita e, ao reorganizar as vogais, novas dimensões são reveladas. </div><div style="text-align: justify;">Não é de admirar, então, que as letras sejam comparadas ao corpo e os nekudot à alma. Como o corpo, as letras são tangíveis e físicas. Mas os nekudot , enquanto escondidos, são o que lhes dá vida.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">(<i>Este Texto é parte de pedaços de artigos publicados originalmente em Chabad.org/Editado, escolhido e montado aqui, por</i> <a href="https://www.costumesbiblicos.com/" target="_blank"><i><b>Costumes Bíblicos</b></i></a>)</div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-36079519847319002412022-08-13T06:13:00.005-07:002022-08-13T09:39:59.788-07:00Por que a Serpente do Éden falou?<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="454" data-original-width="604" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0lzBG-wPyUH0LQ9EVRfQzrBXOhCMqBBAMDNNwGUFt7DrgQKJjvezZNd9TtEdAiSL94iBkEXavJFl64nfqeIWehHlxqahH5EA-vNKMf2K0EXSW6FNBfCuyJVgCGPcQr4mwr7e-wMFF0yHMxp-IMGJHv5ZIzxcc-UqPTj6AYq6pKeSVThIXfKujZJk/s320/a%20serpente%20falou.png" width="320" /></a></div><span style="font-size: medium;"><b>Quem falou? Foi a Serpente ou Satanás?</b></span><br />Na tradição cristã, a serpente no Éden está associada a Satanás. Justino Mártir (c. 160 EC) atribui um comportamento satânico à cobra do jardim, escrevendo: “O diabo estava à direita de Josué, o sacerdote, para resistir a ele [Zc 3:1]. E, novamente, está escrito em Jó... que os anjos vieram se apresentar diante do Senhor 'e o diabo veio com eles'. [Jó 1:6; 2:1]. E temos registrado por Moisés no início do Gênesis que a serpente enganou Eva e foi amaldiçoada” ( Diálogo com Trifão 79). Apesar dessa ligação patrística, nada nas Escrituras de Israel ou no Novo Testamento associa a serpente edênica a Satanás.</div><div style="text-align: justify;">Nesse ponto, muitos cristãos se oporiam citando a conexão entre a “serpente” e “Satanás” em Apocalipse (12:9; 20:2). Essa resposta é compreensível, mas <a href="https://youtu.be/_Uk7WpCW5jI" target="_blank"><b>veja esse artigo</b></a> antes de fazer referência a Apocalipse . Alternativamente, os leitores podem invocar Isaías 14 ou Ezequiel 28. Além dos dados bíblicos, uma objeção comum vem da arena biológica: se a serpente edênica era apenas um animal, então como era capaz de falar?! Uma resposta popular é que o animal estava “possuído” pelo diabo ou estava em aliança com forças sobrenaturais. No entanto, a <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" target="_blank">Bíblia</a> não sugere que <a href="https://www.costumesbiblicos.com/2022/08/a-estrela-da-alva-de-isaias-14.html" target="_blank"><b>a serpente foi vítima de possessão demoníaca</b></a> – essa conclusão vem da combinação do conceito de possessão que aparece em todo o Novo Testamento com a pressuposição experimental de que as cobras não podem falar. Gênesis não iguala a serpente com Satanás ou qualquer habitante do reino demoníaco. <b>Há uma razão muito melhor e mais bíblica para a víbora volúvel do Éden</b>.</div>
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<div style="text-align: justify;">De acordo com as Escrituras de Israel, <b>os animais podem falar quando estão próximos de Deus</b>. Um exemplo bíblico desse fenômeno ocorre quando um anjo aparece diante de Balaão e sua jumenta: “Quando a jumenta viu o anjo do Senhor, deitou-se sob Balaão, e a ira de Balaão se acendeu , e ele bateu na jumenta com seu cajado. E o Senhor abriu a boca da jumenta e ela disse a Balaão: 'O que eu fiz para você, que você me bateu três vezes?'” (Números 22:27-28). A jumenta continua a dialogar com Balaão assim como Eva envolve a cobra no Éden (cf. Nm 22:29-30; Gn 3:1-5).</div><div style="text-align: justify;">Os animais não apenas podem falar durante a visitação divina, mas também podem se comportar de maneira completamente contrária à sua natureza. De acordo com Isaías, quando o reino de Deus aparecer em meio a um novo céu e nova terra , “O lobo e o cordeiro pastarão juntos; o leão comerá palha como o boi; mas a serpente ( נחשׁ ; nahash ) – pó ( עפר ; sujeira ) será seu alimento!” (Isaías 65:25; cf. 11:6). O profeta afirma que enquanto lobos e leões temíveis mudarão seus hábitos carnívoros e abandonarão seus instintos predatórios, a velha serpente astuta continuará a engolir “pó” ( עפר) todos os dias de sua vida - assim como Deus havia declarado no Éden (Gn 3:14). Embora a cobra não desfrute de uma dieta excitante nos últimos dias, a presença eterna de Deus na terra derrubará completamente o reino animal, assim como aconteceu no Éden. Se um lobo pode comer com um cordeiro no eschaton - sem comer o cordeiro (!) - então uma cobra falante no jardim de Deus começa a soar menos escandalosa.</div><div style="text-align: justify;">A literatura judaica da época de Jesus apóia a ideia de que a serpente edênica falava devido à presença divina. Recordando o Éden, o historiador Josefo, do primeiro século, declara: “todas as criaturas viventes tinham uma língua naquele tempo. A serpente, que então vivia junto com Adão e sua esposa, mostrou uma disposição invejosa com a ideia de viverem felizes e em obediência aos mandamentos de Deus” ( Antiguidades 1.41). Não é a possessão demoníaca , mas <b>a proximidade divina que concede a palavra a todo ser vivo no Éden</b>. No dia em que Adão e Eva são expulsos, segundo a tradição do Segundo Templo, os animais perdem a capacidade de falar fora do Éden: “Naquele dia, a boca de todos os animais selvagens, gado, pássaros, tudo o que se move , ficaram impossibilitados de falar. Pois todos eles costumavam falar uns com os outros, com uma língua e língua …. Todas as criaturas mortais foram espalhadas, cada uma segundo sua espécie e cada uma segundo sua natureza” ( Jubileus 3:28-29). Esses antigos autores judeus não acham estranho que os animais possam falar na presença de Deus, e eles nunca sugerem que a fala da serpente foi obra de Satanás. Ao contrário, o filósofo judeu do primeiro século Filo afirma claramente que a serpente falou sozinha, sem qualquer apoio satânico: “O velho réptil venenoso e nascido da terra, a serpente, pronunciou a voz de uma pessoa” ( Sobre a Criação 156).</div><div style="text-align: justify;">Associar a serpente a Satanás pode parecer uma solução simples para um problema percebido, mas só parece plausível se não estiver familiarizado com a teologia bíblica e o pensamento judaico. Para os autores da Bíblia e os judeus que viviam no período do Segundo Templo, uma cobra falante não era um problema em primeiro lugar; em vez disso, era perfeitamente razoável supor que os animais seriam capazes de falar tão perto de Deus. Com base nos antigos dados judaicos, se os leitores contemporâneos desejam sustentar que a serpente falou devido à influência demoníaca, eles também precisam concluir que todos os animais do jardim eram igualmente satânicos – não uma visão complementar da criação primitiva de Deus. Em vez de invocar Satanás para explicar a vida selvagem loquaz do Éden, é melhor deixar as Escrituras falarem por si mesmas.</div><div style="text-align: justify;">E antes que você me faça esta pergunta: "<i>a serpente foi apenas um instrumento usado por Deus para testar Adão e Eva, obedecendo ou não aos mandamentos de Deus? Se sim, em proximidade com a presença Divina, os animais podem falar independentemente de seu conteúdo e consequências</i>?"</div><div style="text-align: justify;">A resposta é: pare e, analise melhor os textos de Gênesis e perceba "<i>que Gênesis nunca afirma (ou mesmo sugere) que Deus usa a serpente para testar Adão e Eva. A narrativa descreve uma cobra voluntariosa e astuta que age por conta própria (como outras cobras fazem na literatura dos vizinhos de Israel). As Escrituras refletem a capacidade dos animais de falar em proximidade com Deus, e a tradição judaica posterior afirma essa visão. Tal como acontece com os humanos, o conteúdo e as consequências do discurso diante de Deus podem variar. A jumenta de Balaão fala corretamente, e a fala da cobra do jardim acaba sendo prejudicial."</i></div><div style="text-align: justify;">(<i>Este texto é parte de um artigo publicado originalmente pelo Dr. Nicholas J. Schaser em Israel Bible Center na categoria Hebraico Bíblico/Editado aqui por <a href="https://www.costumesbiblicos.com/" target="_blank"><b>Costumes Bíblicos</b></a></i>)</div><h3 style="text-align: justify;">Aprimore seus conhecimentos com o Hebraico Bíblico!</h3><div style="text-align: justify;"><a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400" target="_blank"><b><i>Conheça nossos cursos com professores direto de Jerusalém/Israel!</i></b></a></div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-5613636725471712842022-06-04T05:51:00.002-07:002022-06-04T05:51:47.986-07:00Quem eram os dois ladrões?<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbFOBLyJIIzNVxMkghcTAX5b3nxsdMQq4e2VTW2-zhDhwG1VlDrkvCmBEMDvotlhCfFCBECtclfuvHqjS_8dG_eWzhIKocyh6prygLbfkRzXdiaIGUl4WTIiW0gBLdT9fdNdhDpSv3Vo84Pft-7FHMtg94NlfeiXHx_G9lNbilH9gdpmjoXV26kUg/s758/os%20dois%20ladroes1.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="499" data-original-width="758" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbFOBLyJIIzNVxMkghcTAX5b3nxsdMQq4e2VTW2-zhDhwG1VlDrkvCmBEMDvotlhCfFCBECtclfuvHqjS_8dG_eWzhIKocyh6prygLbfkRzXdiaIGUl4WTIiW0gBLdT9fdNdhDpSv3Vo84Pft-7FHMtg94NlfeiXHx_G9lNbilH9gdpmjoXV26kUg/w200-h132/os%20dois%20ladroes1.png" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b>Quem eram os Dois Ladrões?</b></span></div>Todos que conhecem a história do evangelho já ouviram falar dos <a href="https://www.costumesbiblicos.com/2018/03/os-dois-ladroes.html" target="_blank"><b><i>ladrões na cruz</i></b></a>. Existem inúmeras pinturas, livros e filmes que apresentam essas duas figuras. Mas e se eu lhe dissesse que os homens crucificados ao lado de Jesus não eram ladrões? A maioria das pessoas conhece essa história através de traduções populares. A versão King James os chama de “ladrões”, mas o texto grego diz algo muito diferente.</div><div style="text-align: justify;">No grego antigo, o termo para “ladrões” é κλέπται ( kleptai ), uma palavra bastante comum no Novo Testamento (cf. Mt 6:19; 24:43; Lc 12:33, 39; Jo 10:1; 1 Cor. 6:10). Mas não é assim que os escritores dos Evangelhos chamam os dois homens crucificados ao lado de Jesus. Em Lucas, eles são chamados de “malfeitores” (κακοῦργοι, kakourgoi ) ou “criminosos” (Lucas 23:33). Em Mateus e Marcos, o termo grego é (λῃσταί; leistai ), que é melhor traduzido como “ladrões” ou mesmo “bandidos” (Mt 27:38, Mc 15:27).</div>
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<div style="text-align: justify;">Embora as pessoas tendam a usar os termos de forma intercambiável hoje, parece haver uma distinção entre ladrões (κλέπται, kleptai ) e ladrões (λῃσταί, leistai ) no mundo antigo. Ladrões e assaltantes invadem lugares e roubam objetos de valor, mas roubo geralmente se refere a um crime violento na antiguidade. Ladrões, bandidos e invasores não apenas roubam mercadorias; em vez disso, eles os capturam à força depois de brutalizar ou assassinar suas vítimas. [<a href="https://www.costumesbiblicos.com/2018/03/evangelho-de-lucas-caps-5-ao-12.html" target="_blank"><b><i>Como na parábola de Jesus sobre o bom samaritano</i></b></a>] O livro de Baruch 36:31 (segundo século AEC) fala de um “ ladrão ágil (λῃστής, leisteis)” que é difícil de pegar porque pula de cidade em cidade. A Carta de Jeremias 6:14 (segundo século AEC) usa o mesmo termo quando menciona ídolos de divindades que não podem defender seus templos de saqueadores.</div><div style="text-align: justify;">Executar assaltantes comuns, batedores de carteira ou ladrões de mercado em cruzes parece excessivo. Um método de execução pública horrível, como a crucificação, era reservado para criminosos mais hediondos. Em 332 aC, Alexandre, o Grande, crucificou dois mil sobreviventes desafiadores do cerco fenício de Tiro (Quintus Curtius Rufus, History of Alexander 4.4.17). Em 71 aC, gladiadores, escravos e romanos empobrecidos, totalizando cem mil, iniciaram uma revolta; os romanos esmagaram esta rebelião de Spartacus, e seis mil rebeldes foram crucificados ao longo do caminho para Roma (Appian, Civil Wars 1.121). Em 88 aC, o saduceu Alexandre Jannaeus crucificou 800 fariseus que eram seus oponentes políticos (Josefo, Antiguidades 13.380).</div><div style="text-align: justify;">A brutalidade e a exibição pública da crucificação foram feitas para causar humilhação e servir de dissuasão para possíveis criminosos. A história aponta para a crucificação como punição de dissidentes, agitadores políticos, combatentes rebeldes, adversários religiosos, revolucionários e inimigos do estado. Os usos dos Evangelhos de “criminosos” (κακοῦργοι; kateurgoi ) e “ladrões” (λῃσταί; leistai ) para descrever aqueles ao <a href="https://www.costumesbiblicos.com/2018/03/a-morte-de-jesus.html" target="_blank"><b><i>lado de Jesus no Gólgota</i></b></a> é mais apropriado do que chamá-los de “ladrões” (κλέπται; kleptai ).</div><div style="text-align: justify;">Jesus foi crucificado com base na percepção de que afirmava ser “Rei dos Judeus”, o que teria sido visto como um possível rival político de César e seus vassalos da Judéia. A acusação foi escrita na inscrição acima de sua cabeça (cf. Mt 27:37; Mc 15:26; Lc 23:38). Afinal, ele atraiu suspeitas quando atraiu grandes multidões e ensinou sobre o Reino de Deus, que claramente não era o Império Romano. Embora Yeshua não tenha convocado uma revolução ou violência, ele pode ser percebido como tendo uma agenda política. Até mesmo sua companhia galileana o deixaria desconfiado porque a maioria dos zelotes e rebeldes vinha daquela região.</div><div style="text-align: justify;">Então, que tipo de roubo os dois homens ao lado de Jesus teriam que cometer para serem dignos da crucificação? Provavelmente um violento; do tipo que envolvia assassinato ou era politicamente motivado contra os romanos. É verdade que isso é especulação (a Bíblia não menciona os crimes dos homens), mas eles podem ter sido ladrões de beira de estrada que emboscaram comboios romanos. Sob a lei romana, tal crime contra o Estado os tornaria dignos de tal sofrimento público pela crucificação.</div><h3 style="text-align: justify;">Um exemplo de como ficava a vítima desse tipo de "ladrão"</h3><div style="text-align: justify;">Quem não ouviu a parábola do Bom Samaritano (Lc 10,25-37)? Durante séculos, a história de Jesus inspirou as pessoas a ajudarem seus vizinhos. Mas há partes da história que podemos perder se não estivermos familiarizados com o judaísmo do primeiro século. O que tornou o bom samaritano tão bom ? Uma razão pode ser que ele viu o que pensou ser um cadáver na beira da estrada (o samaritano não sabia que a pessoa estava viva) e não ignorou o cadáver como os outros fizeram.</div><div style="text-align: justify;">Na cultura judaica, ser insepulto era percebido como uma maldição. Elias profetizou que Jezabel teria esse destino horrível e, de fato, seu corpo morto foi dilacerado por cães selvagens (2 Rs 9:34-35). No exílio babilônico, um homem justo chamado Tobit enterrou secretamente os corpos de outros judeus que o rei havia massacrado (Tobit 1: 16-20; c. 2º século aC). A Mishná preserva o pensamento rabínico sobre o assunto: “Um sumo sacerdote e um nazir [ uma pessoa que fez um voto nazireu] podem não se tornar impuros para seus parentes (Lv 21:11), mas sim para um cadáver abandonado.” (m. Nazir 7:1). Para os rabinos antigos, até a pureza sacerdotal era secundária aos atos de bondade.</div><div style="text-align: justify;">De fato, a Torá associa coisas mortas com impureza ritual, e Moisés não deu nenhuma ordem obrigando alguém a enterrar um corpo abandonado. Aqueles que passaram pelo suposto cadáver à beira da estrada poderiam ter mostrado misericórdia, mas, em vez disso, seguiram a letra da lei. Nos dias de Jesus, enterrar um corpo do qual ninguém mais poderia cuidar era visto como um ato altamente ético, como um ato de bondade altruísta que não pode ser retribuído. Yeshua perguntou: “O qual… provou ser um próximo…” e foi-lhe dito, “aquele que teve misericórdia para com ele” (Lc 10:36-37 NASB). No ensino de Yeshua (ἔλεος; elios ) “compaixão” “misericórdia” ou “bondade amorosa” ( חֶסֶד ; chesed ) para com outras pessoas transcende todos os outros mandamentos. Um samaritano era um forasteiro, sem obrigação de cuidar do cadáver de um judeu, mas mostrava compaixão e, portanto, agia como um bom vizinho.</div><div style="text-align: justify;">(<i>Os Textos fazem parte de artigos publicados originalmente em Israel Bible Center por Dr.Pinchas Shir/Editado aqui por <a href="https://www.costumesbiblicos.com/" target="_blank"><b>Costumes Biblicos</b></a></i>)</div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-72613989343743324352022-04-23T06:26:00.003-07:002023-04-11T05:15:21.248-07:00Qual Filho é Divino?<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJIzv0ojDnvExsDZBzbKjDSNfuHTvE6gqcD3QsYDhq1H99BPjgglINHuX0WONEqk9TKdMdpA_JaiS1_m-552bDzUZ6Lkv-3czrretR4xYGquswnfBJxxE7G3oO4tl-q_b1nNmgHgCqeevGEMeEELGYll9UGuhpw50Pd9ecLC9jQ29Q6egaksjt3M4/s564/o%20Messiah.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="564" data-original-width="564" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJIzv0ojDnvExsDZBzbKjDSNfuHTvE6gqcD3QsYDhq1H99BPjgglINHuX0WONEqk9TKdMdpA_JaiS1_m-552bDzUZ6Lkv-3czrretR4xYGquswnfBJxxE7G3oO4tl-q_b1nNmgHgCqeevGEMeEELGYll9UGuhpw50Pd9ecLC9jQ29Q6egaksjt3M4/w200-h200/o%20Messiah.jpg" width="200" /></a></div><span style="font-size: medium;"><b>Qual Filho é Divino?</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b>Filho do Homem ou Filho de Deus?</b></span></div><div style="text-align: justify;"><i><b>O Texto abaixo são interpretações do Original Hebraico Bíblico e dos Textos Extra-Bíblicos</b></i>.</div><div style="text-align: justify;">Para a maioria dos leitores da Bíblia, o status de Jesus como o “Filho de Deus” descreve sua divindade. Por outro lado, quando Jesus chama a si mesmo de “Filho do Homem” , o título parece denotar sua humanidade. No entanto, geralmente é o contrário: “filho de Deus” é uma frase para um ser humano, e “filho do homem” descreve a divindade.</div><div style="text-align: justify;">Na superfície, parece fazer sentido que “filho de Deus” seja um apelido que marca a afinidade de alguém com Deus ou status divino.
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Por exemplo, quando Pedro diz de Yeshua: “Tu és o Messias (Χριστὸς; Christos ), o Filho do Deus vivo” (Mateus 16:16), seria de esperar que Pedro se referisse à sua divindade. Mas esses títulos não denotam divindade nas Escrituras de Israel. O termo hebraico “Messias” ( משׁיח ; Mashiach ), ou “Cristo” em grego, significa “ungido”, e esta mesma linguagem aparece nos Salmos para descrever o rei davídico terrestre que também é chamado de filho de Deus. O salmista diz que as nações se colocam “contra o Senhor e contra o seu ungido( משׁיחו ; mashicho )” (Sl 2:2), e este rei ungido responde: “O Senhor me disse: 'Você é meu filho ( בני ; beni ); hoje eu te gerei” (2:7). Assim, quando Pedro chama Jesus de Messias e Filho de Deus, ele está fazendo uma declaração sobre o status real de Jesus como descendente de Davi.</div><div style="text-align: justify;">A mesma referência à realeza vale para a descrição de Salomão de Deus. Embora seja Davi quem terá um filho, o Senhor assume a paternidade sobre o rei terreno, dizendo: “Eu serei seu pai, e ele será meu filho ( בני ; beni )” (2 Samuel 7:14). Em outras partes da Bíblia, a filiação sob Deus não inclui nenhuma insinuação de divindade. Por exemplo, Êxodo descreve todo o povo de Israel como o filho de Deus quando o Senhor diz a Moisés: “Israel é meu filho primogênito ( בני בכרי ; beni bekhori )” (Êx 4:22). Para dar um exemplo dos Evangelhos, a genealogia de Lucas termina uma longa lista de pais e filhos com “Adão [filho] de Deus” (Lc 3,38), mas o evangelista não implica que Adão era divino. Em vez disso, “filho de Deus” é um título para indivíduos que têm um relacionamento próximo com Deus, mas que não são deificados.</div><div style="text-align: justify;">Por outro lado, “filho do homem” (ou “filho da humanidade”) soa como se fosse descrever um ser humano terrestre. Afinal, Deus chama o Ezequiel terreno de “filho do homem” ( בן אדם ; ben adão ) quase cem vezes (por exemplo, Ez 2:1-8; 3:1-25), então não deveria a auto-aplicação de Jesus de “filho do homem” significa a mesma coisa? Mas Ezequiel está escrito em hebraico, e Jesus teria falado aramaico. Embora as duas línguas estejam relacionadas, “filho do homem” significa algo muito diferente no texto aramaico de Daniel do que no hebraico Ezequiel. Em uma visão noturna, Daniel vê “alguém como um filho do homem ” ( בר אנשׁ ; bar enash ) se aproximando do trono celestial nas nuvens e receber divino “domínio e glória” de Deus (Dn 7:13-14). Em aramaico, “filho do homem” denota divindade. É por isso que o sumo sacerdote acusa Yeshua de blasfêmia quando Jesus diz: “Você verá o Filho do Homem (υἱὸν τοῦ ἀνθρώπου; huiòn tou anthrópou ) sentado à direita do Poder e vindo com as nuvens do céu” (Marcos 14:62). ). Não era uma blasfêmia alguém afirmar que era o “Messias” ou “filho do Bem-aventurado”, como diz o sacerdote (Mc 14,61) – ele sabia que esses termos eram usados para homens mortais em suas Escrituras – mas para Jesus se equiparar ao divino “filho do homem” de Daniel foi um passo longe demais.</div><div style="text-align: justify;">Para os leitores modernos da Bíblia, pode parecer paradoxal que “filho do homem” denotasse divindade e “filho de Deus” significasse um mortal. Jesus é tanto “Filho de Deus” quanto “Filho do Homem” — humano e divino — mas o significado desses títulos não é necessariamente auto-evidente hoje. No mundo bíblico antigo, as coisas nem sempre são o que parecem! <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=215&file_id=323" target="_blank"><b><i>Felizmente, uma olhada nas linguagens e contextos judaicos das Escrituras pode iluminar sua intenção original</i></b></a>.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLJT8nxmJvUUCLDiIyZYQNsLFSxhw-faY1F86WSpUZDrz2fiy4hfzhfSso6_AhReCkFvSvXk7NbXOnDrSEwP0YuH2QJ2HQkZ9-TE4OPKlo3rWv1tRagYokP8LSLkg6sxYcDcIEpGXLXJwtCM_kl1CHVYlvsho5nCFsb-OgSMEEpPAYqxlwRxyazfM/s440/o%20Filho%20do%20Homem.png" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="440" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLJT8nxmJvUUCLDiIyZYQNsLFSxhw-faY1F86WSpUZDrz2fiy4hfzhfSso6_AhReCkFvSvXk7NbXOnDrSEwP0YuH2QJ2HQkZ9-TE4OPKlo3rWv1tRagYokP8LSLkg6sxYcDcIEpGXLXJwtCM_kl1CHVYlvsho5nCFsb-OgSMEEpPAYqxlwRxyazfM/s320/o%20Filho%20do%20Homem.png" width="320" /></a></div>Em João 9, somos informados da interação de Jesus com a pessoa a quem ele previamente curou da cegueira. Ao saber de seus problemas com as autoridades da Judéia, Jesus disse: “'Crês no Filho do Homem?' Ele respondeu: “Quem é Ele, Senhor, para que eu creia nele?” Jesus lhe disse: “Vocês dois o viram, e é ele quem está falando com você”. E ele disse: “Senhor, eu creio”. E ele O adorou. (João 9:35-38) O Livro de Enoque, uma obra literária judaica pré-cristã, atesta que entre os judeus, mesmo antes de Jesus, já havia noções bem desenvolvidas do Filho do Homem. Alinharam-se muito bem com a figura do Filho do Homem do evangelho (Yeshua/Jesus).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>1.</b> E naquele lugar eu vi a fonte da justiça que era inesgotável:</div><div style="text-align: justify;">E ao redor dela havia muitas fontes de sabedoria;</div><div style="text-align: justify;">E todos os sedentos deles beberam,</div><div style="text-align: justify;">E se encheram de sabedoria,</div><div style="text-align: justify;">E suas moradas foram com os justos, os santos e os eleitos.</div><div style="text-align: justify;"><b>2.</b> E naquela hora aquele Filho do Homem foi nomeado na presença do Senhor dos Espíritos,</div><div style="text-align: justify;">E seu nome diante do Cabeça dos Dias.</div><div style="text-align: justify;"><b>3.</b> Sim, antes que o sol e os sinais fossem criados,</div><div style="text-align: justify;">Antes que as estrelas do céu fossem feitas,</div><div style="text-align: justify;">Seu nome foi nomeado diante do Senhor dos Espíritos.</div><div style="text-align: justify;"><b>4.</b> Ele será um cajado para os justos, onde permanecerão e não cairão,</div><div style="text-align: justify;">E ele será a luz dos gentios,</div><div style="text-align: justify;">E a esperança dos que têm o coração perturbado.</div><div style="text-align: justify;"><b>5. </b>Todos os que habitam na terra se prostrarão e adorarão diante dele,</div><div style="text-align: justify;">E louvarão e abençoarão e celebrarão com cânticos o Senhor dos Espíritos.</div><div style="text-align: justify;"><b>6.</b> E por esta razão ele foi escolhido e escondido diante Dele,</div><div style="text-align: justify;">Antes da criação do mundo e para sempre.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><i>Livro de Enoque, Tradução de RH Charles (1917). Capítulo 48.1-6</i></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para ler o Novo Testamento como um texto judaico, é preciso estar familiarizado com as técnicas das tradições literárias judaicas. É desafiador considerar o Novo Testamento como um texto que comunica pensamentos e ideias genuinamente judaicas usando expressões linguísticas judaicas.</div><div style="text-align: justify;">Considere a linguagem de pensamento dos evangelhos à luz dos hebraísmos e aramaísmos. Explore as ideias místicas e apocalípticas judaicas da era do Segundo Templo como base do pensamento judaico diversificado sobre a natureza de Deus.<b><i> <a href="http://tracking.eteachergroup.com/aff_c?offer_id=26&aff_id=1400&url_id=215&file_id=323" target="_blank">Trace as ideias do Novo Testamento sobre a morada de Deus e o Messias que antecedem o primeiro século</a></i></b>.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">(Fonte da informação: <i>Institute Israel Bible Center por </i><span style="box-sizing: border-box; vertical-align: inherit;"><i>Dr. Nicholas J. Schaser e por </i></span><i>Dr. Eli Lizorkin-Eyzenberg, na categoria: Evangelhos Judaicos - Editado aqui por <a href="https://www.costumesbiblicos.com/" target="_blank"><b>Costumes Bíblicos</b></a></i>)</div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-34816754964844057152022-04-02T06:02:00.002-07:002022-04-02T06:33:15.567-07:00A Páscoa é um Feriado Pagão? E Qual Significado de Pêssach?<h3 style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0Ic9zFfUx43JAC8-alOeKanw-kJMkHXm8SmU5LmsrSy_QenLIKO6iLdBlwrQWyWTRDaHcC0-2m6R45hMa-jsHfRAOj4VWHrcfWTlSLbpv9HYe1rGQO8uBIaxd7KPfSh-fsXUwTjj2wZztTJuhBWfFzWxYuj32kH4dEbc-ffx9byz7NOO1c8pAD9U/s518/a%20p%C3%A1scoa%20no%20hebraico%20e%20no%20judaismo.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="241" data-original-width="518" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0Ic9zFfUx43JAC8-alOeKanw-kJMkHXm8SmU5LmsrSy_QenLIKO6iLdBlwrQWyWTRDaHcC0-2m6R45hMa-jsHfRAOj4VWHrcfWTlSLbpv9HYe1rGQO8uBIaxd7KPfSh-fsXUwTjj2wZztTJuhBWfFzWxYuj32kH4dEbc-ffx9byz7NOO1c8pAD9U/s320/a%20p%C3%A1scoa%20no%20hebraico%20e%20no%20judaismo.png" width="320" /></a></div>No Hebraico Bíblico</h3><div style="text-align: justify;">Há um número crescente de cristãos que pensam que a celebração da “Páscoa” está enraizada nas tradições pagãs. Uma das suposições básicas é que o nome “Páscoa” é uma apropriação cristã de “Ishtar”, uma deusa da fertilidade babilônica. Mesmo que as palavras possam soar semelhantes, elas provavelmente não têm conexão etimológica. A palavra inglesa “Páscoa” provavelmente vem do proto-germânico “ austron ”, que significa “nascer do sol” – sem dúvida um nome apropriado para uma celebração que comemora a ressurreição de Jesus dos mortos.</div><div style="text-align: justify;">É importante entender que fora do mundo de língua inglesa, “Páscoa” é conhecido pelo seu nome próprio “ Pascha”. Isso significa que a maioria dos cristãos no mundo celebra “ Páscoa” – um sinônimo aramaico do hebraico Pessach , que significa “Páscoa”, em vez de “Páscoa”.</div>
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<div style="text-align: justify;">Durante esta festa, os cristãos tradicionais celebram a obra da redenção de Cristo, acreditando que somente em Sua ressurreição o perdão de Deus é verdadeiramente selado. Por causa da ressurreição de Jesus, o julgamento de Deus passa sobre os crentes assim como o Anjo da Morte passou sobre os lares israelitas marcados pelo sangue do cordeiro durante seu cativeiro no Egito.</div><div style="text-align: justify;">No entanto, um cristão comum que fala inglês muitas vezes não consegue ver a conexão direta entre “Páscoa/ Páscoa ” e “Páscoa/ Pessach. ” Muitos dos rituais e costumes parecem ser diferentes. Além disso, para garantir que ninguém ligasse (e, portanto, confundisse) os dois, foi decidido no Concílio de Nicéia (325 EC) que a festa da Páscoa/ Páscoa seria celebrada de acordo com um calendário diferente : não no dia 14 º de Nisan como foi originalmente decretado na Torá de Moisés.</div><div style="text-align: justify;">A Páscoa é um feriado pagão? Não exatamente. É fundamentalmente um feriado bíblico, embora tenha sido roubado de seu verdadeiro caráter judaico e retirado de seu cenário israelita original.</div><h3 style="text-align: justify;">Destaques do artigo:</h3><div style="text-align: justify;">Se a Páscoa "foi roubada de seu verdadeiro caráter judaico e tirada de seu cenário israelita original", então poderia ser honestamente dito que manteve suas conexões com a Páscoa? Quando os filhos de Aarão ofereceram "fogo estranho" e Uzá tentou impedir que a arca da aliança caísse da carroça (o que não foi o modo como Adonai lhes disse para transportá-la), ambos foram mortos. Como roubar a Páscoa de seu verdadeiro caráter judaico e tirá-la de seu cenário original de Israel pode ser diferente?</div><div style="text-align: justify;">Pode ter algo a ver com a dupla definição de "Páscoa" entre os cristãos sinceros: uma como a celebração que coincide com a ressurreição de Jesus e a outra como o festival pagão do equinócio da primavera. Como é frequentemente o caso, a verdade está em algum lugar no meio (ou como uma mistura) desses dois extremos.</div><div><div style="text-align: justify;">Se você pesquisar as raízes primitivas do que a maioria dos cristãos chama de "Páscoa", descobrirá que Cristo não está presente em nenhum lugar. No entanto, uma celebração pagã está presente.</div><div style="text-align: justify;">Se lermos atentamente as palavras: <i>"foi decidido no Concílio de Nicéia (325 EC) que a festa da Páscoa/Pascha seria celebrada de acordo com um calendário diferente: não no dia 14 de Nisan como foi originalmente decretado no Torá de Moisés."</i> Quem mudou a celebração da Páscoa e a ressurreição de Cristo? Um concílio de bispos e imperador Constantino 1. Por que eles mudaram a data e modificaram como o dia sempre cai em um domingo, "Dia do Sol"? Para garantir que nunca cairia em um dia de sábado semanal como resultado do anti-semitismo entre os cristãos gentios.</div><div style="text-align: justify;">A Páscoa entrou no Cristianismo, Cristianismo Gentio, através da Igreja Romana e do Imperador Romano.</div><div style="text-align: justify;">Se vencermos o paganismo e ficar acima dele, não incorporaremos o paganismo em nossas práticas de adoração.</div><div style="text-align: justify;">Não se pode pegar algo "impuro" e limpá-lo e oferecê-lo de volta a DEUS. Ao longo das Escrituras isso foi julgado, rejeitado e punido. O SENHOR os advertiu cada vez que eles entravam em uma terra pagã para destruir tudo, alto e altar e não limpar e começar a oferecer sacrifícios a ELE usando algo que tinha sido uma abominação aos seus olhos. Porque ELE sabia que se não eles "tentariam" fundir os dois. As Escrituras, a história e qualquer estudo provarão 100% que a Páscoa e a Páscoa não têm nada em comum além de "boas intenções". O inferno está cheio.."</div><div style="text-align: justify;">Deus não mudou de ideia sobre as celebrações que Ele colocou para nós observarmos. Nós cristãos somos os que pensamos que sabemos melhor do que Ele! Sugiro que é hora de voltar e estudar Torá você será abençoado se fizer e obedecer :)</div></div><h3 style="text-align: justify;">Significado no Judaísmo</h3><div style="text-align: justify;">A chegada de Yaacov (Jacó) e sua família no Egito foi uma marcha triunfal. Assim foi também a partida, 210 anos depois, de seus filhos, os filhos de Israel, do Egito. Esta era a diferença: a pequena família de setenta pessoas havia se tornado uma nação grandiosa e unificada de três milhões de almas, das quais, 600.000 homens adultos.</div><div style="text-align: justify;">Em cada geração uma pessoa é obrigada a considerar-se como tendo realmente saído do Egito. A redenção do Egito e a subsequente experiência da entrega da Torá estabelece a identidade do povo judeu como "servos de D'us", e não "servos de servos".</div><div style="text-align: justify;">Após deixarem o Egito, eles jamais poderiam estar sujeitos a este tipo de servidão. Um grande sábio, conhecido como o Maharal de Praga explica exaustivamente como a liberdade adquirida pelo êxodo transformou a natureza essencial de nosso povo. Apesar das conquistas e escravidão impostas por outras nações, a natureza fundamental do povo judeu nunca mudou.</div><div style="text-align: justify;">Com o Êxodo, adquirimos a natureza e qualidades de homens livres. Esta natureza é mantida apenas porque D'us está constantemente nos libertando do Egito. O milagre da redenção não é um evento do passado, mas um fato constante em nossas vidas.</div><h3 style="text-align: justify;">O Que é Pêssach? [”passando acima”]</h3><div style="text-align: justify;">A festa de oito dias de Pêssach é celebrada no início da primavera, de 15 a 22 do mês hebraico de Nissan. Pêssach comemora a emancipação dos judeus da escravidão no antigo Egito. Pêssach é observado evitando lêvedo, e celebrado com duas noites de Seder que incluem beber quatro copos de vinho, comer matsá e ervas amargas, e recontar a história do Êxodo conforme consta na Hagadá.</div><div style="text-align: justify;">Em hebraico é conhecido como Pêssach (que significa “passagem”), porque D'us passou acima dos lares judaicos ao enviar a última praga ao Egito, a morte aos primogênitos, na primeira véspera de Pêssach.</div><h3 style="text-align: justify;">Um Resumo da História de Pêssach</h3><div style="text-align: justify;">Após décadas de escravidão servindo os faraós egípcios, tempo durante o qual os israelitas estavam sujeitos a trabalho estafante e horrores insuportáveis, D'us viu o sofrimento do povo e enviou Moshê ao faraó com uma mensagem: “Mande Meu povo de volta, para que eles possam Me servir.” Mas apesar de numerosos avisos, o faraó se recusou a considerar a ordem de D'us. D'us então enviou dez pragas devastadoras ao Egito, afligindo-os e destruindo tudo, desde o gado até suas plantações.</div><div style="text-align: justify;">Ao romper da meia-noite de 15 de Nissan no ano 2448 da criação (1313 AEC), D'us enviou a última das dez pragas sobre os egípcios, matando todos os primogênitos. Enquanto fazia isso, D'us poupou os filhos de Israel, “”passando acima” das suas casas – daí o nome do feriado. A resistência do faraó foi quebrada, e ele praticamente perseguiu seus antigos escravos fora do pais. Os israelitas saíram com tanta pressa, na verdade, que a massa do pão que levaram como provisão para a viagem não teve tempo de crescer. Seis mil homens adultos, mais muito mais mulheres e crianças, deixaram o Egito naquele dia e começaram a viagem ao Monte Sinai e ao seu nascimento como povo escolhido de D'us.</div><h3 style="text-align: justify;">Observâncias de Pêssach</h3><div style="text-align: justify;">Nos tempos antigos a observância de Pêssach incluía o sacrifício do cordeiro pascal, que era assado e comido no Seder na primeira noite do feriado. Foi assim até o Templo em Jerusalém ser destruído no primeiro século.</div><div style="text-align: justify;">Pêssach é dividido em duas partes: os dois primeiros dias e os últimos dois dias (o último comemora a abertura do Mar Vermelho) são feriados plenos. Velas são acesas à noite, kidush e refeições especiais são apreciadas nos jantares e almoços. Não trabalhamos, dirigimos, escrevemos nem acendemos ou apagamos aparelhos elétricos. Podemos cozinhar transferindo o fogo de uma chama pré existente preparada antes do feriado, e carregar objetos fora de nossa propriedade, quando o Yom Tov [<i>Festival</i>] não coincide com o Shabat.</div><h3 style="text-align: left;">A Mensagem de Pêssach</h3>Pêssach celebra a mais notável série de milagres jamais ocorridos na história, é um tempo para nos elevarmos acima da natureza e perceber todos os milagres de outrora e de hoje orquestrados por D’us em nossas vidas.<div><br /></div><div style="text-align: justify;">(Fonte das informações: <i>Evangelhos judaicos por Dr. Eli Lizorkin-Eyzenberg em Israel Bible Center[Weekly] e partes de artigos publicados diversamente em Chabad.org/Montagem do Texto por <a href="https://www.costumesbiblicos.com/" target="_blank">Costumes Bíblicos</a></i>) </div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-42286365399080467902022-02-26T07:22:00.001-08:002022-02-26T07:22:16.863-08:00RÚSSIA E UCRÂNIA É PRESSÁGIO DA PROFECIA?<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiWQknVnD9rsBUgb44nYxksadMohXhv-p4L9doq3teCs9vNHP7gIkHpR-k8_Z5Af_QzlYneQNz7ndGuRVViK0nUBrAsOFd-37BfrbFr7p84TR0SM02h8Rj3HUHmgUv0DqoRhvr9QEzIbWw8cHd11uSMzUFencCeWJna8C_Z3KLAzq9eTz5igbjirfg=s629" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="353" data-original-width="629" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiWQknVnD9rsBUgb44nYxksadMohXhv-p4L9doq3teCs9vNHP7gIkHpR-k8_Z5Af_QzlYneQNz7ndGuRVViK0nUBrAsOFd-37BfrbFr7p84TR0SM02h8Rj3HUHmgUv0DqoRhvr9QEzIbWw8cHd11uSMzUFencCeWJna8C_Z3KLAzq9eTz5igbjirfg=s320" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><b>A Guerra da Rússia e a Ucrânia é PRESSÁGIO DA PROFECIA?</b></span></div><div style="text-align: justify;">A Guerra de Gog e Magog. (<b><span style="color: red;">*</span></b>Pela visão do Judaísmo)</div></div><div style="text-align: justify;">Quem já não se assustou em imaginar a magnitude dessa guerra?</div><div style="text-align: justify;">Será que o fim dos tempos está próximo? </div><div style="text-align: justify;">O que é a Guerra de Gog e Magog? </div><div style="text-align: justify;">Quem é Gog? </div><div style="text-align: justify;">Onde é a terra de Magog?</div><div style="text-align: justify;">Contra quem lutará? </div><div style="text-align: justify;">Será que a guerra da Rússia contra a Ucrânia de 2022 é o principio de Gog e Magogue?</div><div style="text-align: justify;">Essa é uma das profecias mais trágicas que aparece na Bíblia!</div><div style="text-align: justify;">Qual a fonte principal sobre Gog? É o profeta Ezequiel (Yechezkel em hebraico). Ele diz assim (traduzido do hebraico direto): </div><div style="text-align: justify;">...<i>Portanto profetize, ser humano, e diga a Gog; Deus ta falando com o profeta Ezequiel. Assim disse Hashem Deus, nesse dia quando meu povo de Israel estiver assentado com segurança na sua terra, você vai saber e você vai vir da sua terra do Norte, você e muitos povos que vão vir junto com você montado em cavalos, uma multidão muito grande e muitos soldados. E diz Deus e você vai subir (guerrear) contra o meu povo de Israel como uma nuvem que encobre a terra. Nos últimos dias, isso ocorrerá e eu vou te trazer para minha terra. Eu estou fazendo isso para que muitas nações saibam e conheçam a mim. Quando eu me santificarei através de você aos olhos das pessoas</i> ... (Ez 38.14-23)</div>
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<div style="text-align: justify;">Ou seja, não é um homem sozinho falando que ta defendendo os direitos do povo dele e que vai lutar contra os judeus que estão em Israel, não! Ele vai juntar muitos povos juntos com ele.</div><div style="text-align: justify;">Gog vai ser um rei que vai ter uma ideologia muito forte ou um carisma, provavelmente os dois. E ele vai juntar pessoas que vão ser anti-semitas. Elas vem com o objetivo de lutar contra o povo de Israel com simples vontade de destruí-lo! Por que? Será que eles precisam estar em Jerusalém? Será que eles precisam da terra de Israel? Não. Não é isso que parece. Parece que é o ódio contra o povo judeu; o povo que o profeta fala que Deus está falando que "<i>o meu povo de Israel</i>". Então vem essa pessoa, ele vai vir da terra de Magog, ele vai juntar muitos povos pra fazer essa guerra. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhsIzoqrop5bk8AffHX-Qpb6U_M70felxvLZahI_5VIT-wzeq7f0h_MhMKB0Ubiu6hpqSBKYVIDCu2-UXVzAKLgEzFcTgFwBW6wnhIt0Dllvz__PxFCTI9hwTxRtF6cmHhyI6cNdqVaRvTfbyB14IBbLRKk-h8wWKEeGZIhYKs55KjE2R_P8KP4qDQ=s754" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="754" data-original-width="657" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhsIzoqrop5bk8AffHX-Qpb6U_M70felxvLZahI_5VIT-wzeq7f0h_MhMKB0Ubiu6hpqSBKYVIDCu2-UXVzAKLgEzFcTgFwBW6wnhIt0Dllvz__PxFCTI9hwTxRtF6cmHhyI6cNdqVaRvTfbyB14IBbLRKk-h8wWKEeGZIhYKs55KjE2R_P8KP4qDQ=s320" width="279" /></a></div></div><div style="text-align: justify;">Mesmo que nas profecias vai aparecer que vão acontecer tragédias, muitas pessoas vão acabar morrendo nessa guerra, no final das contas, todo o exército de Gog vai morrer, Gog vai morrer. Mas o que vai acontecer? Gog vai estar com um exército tão grande e o povo de Israel não vai ser tão grande assim. Todos irão pensar que Gog vai ganhar a guerra que vai destruir tudo! Israel não terá chance! E quando essa guerra for revertida e de repente Gog e toda essa multidão que vai estar com ele, morrer, todos os povos vão entender, pode ser que houve uma guerra física, mas ela só aconteceu, ela só foi vencida por Deus pelo lado espiritual. Lembra muito a saída do Egito. O povo de Israel tinha como sair do Egito? O Egito era a maior potência da época. Nenhum escravo saia do Egito. Então vai Deus e Ele demonstra que Ele ta aqui, que Ele comanda o mundo. Quando Ele faz algo que na verdade, pode ser até natural mas, é humanamente impossível! Quando houve a abertura do Mar, todo mundo perceber que existe um Deus! Todos os povos de todas as nações, a Bíblia fala que disseram: "existe um Deus de Israel!" Por que? Porque era uma situação muito desfavorável à Israel e que não se tinha como ganhar com as suas forças! Com Gog, vai acontecer a mesma coisa. Então ele vai vir. Vai ser algo assustador. Mas no final das contas, esse plano vai ser revertido por Deus. E isso vai fazer com que o Nome de Deus seja Santificado. Existe dentro dessa tragédia, dentro dessa profecia tão dura, um objetivo positivo que vai sair no final. Todo mundo vai reconhecer o Nome de Deus. Umas das missões do Messias, é lutar as guerras de Deus quando tentarem destruir o povo judeu. No final dos dias, quem vai ser o General, quem vai estar representando Deus é o Messias de Israel! Como Príncipe lutará por Seu povo!</div><div style="text-align: justify;">Dizem os cabalistas que a guerra provavelmente vai começar antes do Messias chegar e ela vai terminar; pode ser que ela vai ter etapas, ela ela vai terminar já com a vinda do Messias e Ele é quem vai dar o golpe final. Da mesma forma como começou uma escravidão, uma situação muito difícil no Egito e Moisés não estava lá, e Deus chama Moisés no meio da história e salva o povo.</div><h3 style="text-align: justify;">Quem é Gog? Qual essa terra de Magog?</h3><div style="text-align: justify;">Dois dos maiores sábio Malbim e Rabi David Quimchi (o Radac), maiores exegetas da Bíblia, eles falam que propositadamente durante as gerações, esse nome de Gog, ele vai ser esquecido, não como o nome de Gog, mas a sua real identidade. E isso vai acontecer exatamente pro plano divino ocorrer completamente. Ou seja, vai haver algo que a humanidade não vai está entendendo o que é exatamente a guerra de Gog e Magog, porque <b>a tradição exatamente de quem é Gog, ela foi perdida</b>. Sabemos que ele ajuntará muitos povos, sabemos que ele vai vir do Norte, mas não tem como saber a sua identidade!</div><h3 style="text-align: justify;">Entendendo as profecias</h3><div style="text-align: justify;">Há muitas perguntas para entendermos esse relato bíblico. O que vai acontecer? Continuando com o profeta Ezequiel que diz: No dia que Gog chegar na terra de Israel, vem o discurso de Hashem nosso Deus: "...<i>a minha ira irá se elevar, meu ciúme com fogo e com ódio virá através da minha Palavra</i>..."</div><div style="text-align: justify;">Deus está querendo falar de uma forma bem mística, pra quem já está acostumado com <i>cabalá</i>, com as metáforas que existem aqui. Então, é uma guerra que Deus vai fazer com a Palavra dele. E através dessa Palavra é que Ele vai destruir Gog da terra de Magog. [<b>É muito importante entendermos corretamente essas profecias para evitarmos enganos interpretativos.</b>] Essa profecia termina com Deus dizendo: "...<i>E eu me engrandecerei e serei santificado e serei reconhecido aos olhos de muitos povos e saberão que EU SOU O SENHOR</i>" (Hashem em hebraico) "<i>Eu Sou o Deus e não tem outro</i>". Não tem outra força nesse mundo. Tem aqui uma preparação pro final dos dias! Pra revelação de Deus nesse mundo! O mundo não está vendo Deus! Deus está oculto! Tantas religiões, tantas teorias! Tanto paganismo!</div><div style="text-align: justify;">De repente vai todo mundo entender que <i>EU SOU HASHEM</i>! [EU SOU O SENHOR]. Tem algo muito importante no plano divino. E é por isso que vai acontecer no final dos dias. Mas, por que que tem que ser no final dos dias? Por que não pode ser no meio da história da humanidade?</div><div style="text-align: justify;">Porque o objetivo final é a revelação de Deus. O objetivo não é o mundo seguir como ele está hoje. Com deficiências, imperfeições. Que imperfeições? Fomes, doenças, guerras. Tudo isso só acontece porque Deus está oculto! Mas quando Deus estiver revelado, a luz dEle brilhar nesse mundo; como está escrito que o conhecimento de Deus preencherá toda a terra como a água enche os oceanos, então o mal vai acabar, vai ser extinguido! A morte vai acabar! (Ap 21.4)</div><div style="text-align: justify;">Isto vai acontecer (segredos da cabalá) diz: Quanto mais o improvável acontecer, mas o Nome de Deus fica revelado! Então Deus fez isso no começo da história da humanidade, (numa época específica da história da humanidade - na saída do Egito) E por que Ele fez isso? Porque Ele ia dar a Torah. Então chegou o momento que o mundo tem que conhecer pra poder entender que a Torah é verdadeira e que ela é pra todo mundo! E que ela foi dada no deserto para todos aprenderem e cumprirem os preceitos da Torah. E a segunda oportunidade que vai acontecer é no final dos tempos.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiZbx6gKXwfBafyYNXFio_PTeIQtA2DBHcWDQDqjHx0ehaXf4uoRZAVX8RqOiRcPBhyZ6G2R_9dNyy2LVFh6fn3LRcN_oz4yMHu0l_CThp3KaHyCQYUn9PMvupOL-eK75mJPN5Z0A-8xUKJomyy4tuSZQ9yCbMRZ1e1i3EDrwRvhE5AxBcfTX3Ot9M=s725" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="391" data-original-width="725" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiZbx6gKXwfBafyYNXFio_PTeIQtA2DBHcWDQDqjHx0ehaXf4uoRZAVX8RqOiRcPBhyZ6G2R_9dNyy2LVFh6fn3LRcN_oz4yMHu0l_CThp3KaHyCQYUn9PMvupOL-eK75mJPN5Z0A-8xUKJomyy4tuSZQ9yCbMRZ1e1i3EDrwRvhE5AxBcfTX3Ot9M=s320" width="320" /></a></div>A gente está no final dos tempos! Existem sinais proféticos do final dos tempos! Isso é o objetivo do que vai. Por isso é que vai acontecer algo tão dramático que a gente vê, mas com um objetivo muito importante pra cada um de nós. A gente precisa está preparados! </div><div style="text-align: justify;">Os cabalistas dizem que as pessoas precisam se preparar, se preparar com fé pra superar os desafios do que vai acontecer no final dos tempos!</div><div style="text-align: justify;">Se a gente imagina uma guerra como essa, muitas pessoas vão falar: meu Deus! quanta injustiça! Tanta gente má no mundo! Onde está Deus?! Aconteceu o mesmo no Egito. Uma comparação que não é atoa. A gente pode aprender da primeira redenção do Egito, como vai ser a segunda. Assim como na primeira redenção havia pessoas que não estavam prontas! 80% do povo hebreu que tava no Egito, não saiu do Egito com Moisés! Eles morreram na praga da escuridão! Poque, por mais que Deus desse sinais, a escuridão estava dentro deles. Leia mais sobre isso, <b><a href="https://www.costumesbiblicos.com/2018/03/o-exilio.html" target="_blank">AQUI</a></b>. Eles não queriam ver! Eles levavam mais em conta o que a sociedade falava, [o que a mídia fala, rsrs]. A mesma coisa vai acontecer!</div><div style="text-align: justify;">Então, tem pessoas que pra elas, o jornal é a pura verdade, o que um cientista fala mesmo que depois de 10 anos descobrem que cometeram erros, mas enquanto isso, as pessoas pensam que é a coisa mais certa do mundo! E se a pessoa não estiver preparada, e não ver os sinais que Hashem [O Senhor] está dando, que Ele vai se revelar e que é a chance que a gente tem de participar dessa redenção; ela fica do lado de fora!</div><h3 style="text-align: justify;">A Regra da Profecia</h3><div style="text-align: justify;">A gente tem uma regra. Aqui a gente está vendo uma profecia muito dura. Obrigatoriamente ela vai acontecer? Se Deus faz uma profecia, Deus não vai mentir! Mas, Deus passa pros próprios profetas uma regra.</div><div style="text-align: justify;">Existem duas formas da redenção vir. Existe a forma que é tudo um mar de rosas. Que as pessoas estão fazendo tudo da forma correta, os valores estão corretos, a vontade de se aproximar de Deus e de fazer a Sua vontade está acontecendo; então vem Deus e fala pros profetas, quando isso acontece, quando todas essas admoestações, todas essas profecias ruins, não precisam acontecer. Somente se o nosso comportamento estiver errado, aí é que todas as profecias ruins irão acontecer e mesmo assim, nota que elas vão acontecer com o objetivo positivo. (Tem muito mais aqui que podemos aprender; mas fica para os próximos envios! Siga-nos aqui para não perder as atualizações!)</div><div style="text-align: justify;">(<b><span style="color: red;">*</span></b>Fonte da informação: Rabino Rony Gurwicz - Montagem do texto e edição por Costumes Bíblicos : https://www.costumesbiblicos.com/)</div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-55144751362834784232022-02-12T11:51:00.004-08:002022-02-12T12:06:59.939-08:00As Concubinas eram Prostitutas?<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhtSiJf8UF0htSvhMaKymTBPr-bU05z_L9fbkSAeFLBT5pZNDVSrDm6pWmO5MvkjWQQnKjZN-cQl-Vtdqba7NafWch7Za11WA3zXs96kkO-Sw6zcsToC_t2Aq8aJROHvpy7SUQHGVEnAWbhO4Gui-iFeDDJKcF7J4aTJX6M-4RlVVlPyv9ilsips7A=s633" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="315" data-original-width="633" height="159" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhtSiJf8UF0htSvhMaKymTBPr-bU05z_L9fbkSAeFLBT5pZNDVSrDm6pWmO5MvkjWQQnKjZN-cQl-Vtdqba7NafWch7Za11WA3zXs96kkO-Sw6zcsToC_t2Aq8aJROHvpy7SUQHGVEnAWbhO4Gui-iFeDDJKcF7J4aTJX6M-4RlVVlPyv9ilsips7A=s320" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><b><span style="font-size: medium;">AS CONCUBINAS ERAM PROSTITUTAS</span></b></div><div style="text-align: center;"><b><span style="font-size: medium;"> OU ESPOSAS?</span></b></div>O que vem a ser uma concubina?</div><div style="text-align: justify;">Elas eram prostitutas?</div><div style="text-align: justify;">Elas eram esposas?</div><div style="text-align: justify;">A Bíblia está repleta de histórias de mulheres que foram concubinas.</div><div style="text-align: justify;">O que elas eram?</div><div style="text-align: justify;">Mulheres de um nível baixo? Ou será que elas, sim, tinham um status? Elas eram como esposas? mais ou menos?</div><div style="text-align: justify;">E pela Bíblia?</div><div style="text-align: justify;">Hoje em dia é permitido ter uma concubina?</div><div style="text-align: justify;">Primeira coisa que a gente tem que entender é, o que significa ser uma concubina?</div><div style="text-align: justify;">Para isso, nós precisamos recorrer ao Hebraico Bíblico.</div><div style="text-align: justify;">[<i>Timna</i>; <i>Hagar</i>; <i>Concubina do Monte</i>; <i>Reumá</i>; <i>Bilá</i>, <i>Zilpá</i>, etc...]</div>
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</script></p>
<div style="text-align: justify;">A Bíblia chama concubina de Pilegesh. Pilegesh, na verdade, são duas palavras <i><b>Peleg</b></i> <i><b>Isha</b></i> metade de uma mulher. O que significa isso? Ou seja, quando uma pessoa casa, ele chama a sua esposa: essa é a minha mulher! Aqui, a gente diria que a pessoa ta chamando essa minha meia mulher. Que a gente quer falar? É uma mulher que ela se consagrou a um homem porém, ela não fez a cerimônia do casamento. E ela não tem o contrato de casamento que se chama Ketubah. Pela Bíblia, quando um homem, casa com uma mulher, ele assina um contrato. Nesse contrato ele se compromete por um lado a dar para sua esposa: casa, comida, carinho, amor, tudo que você possa imaginar. Que obrigação de um homem com relação a sua mulher. Essa concubina de uma forma, formal, ela não tem direito, ou seja, ela entra numa relação estável, não é uma relação de prostituição. Uma pessoa que pega uma mulher, tem relação com ela e joga ela fora. Não! É uma espécie de semi casamento porém, sem direitos. Se é assim, que mulher vai aceitar entrar nessa condição? A verdade, é que durante a história, por vários motivos, na Bíblia a gente vê vários exemplos de mulheres que elas quiseram entrar nesse tipo de relacionamento por motivo que vão ficar muito claros, para cada um de nós. Ninguém pode forçar uma mulher a ser concubina. Tem que ser uma decisão que cabe a ela tomar, eu aceito estar nesse status de semi casamento. Uma coisa curiosa, só pra você saber, durante a história, as pessoas utilizaram desse conceito bíblico e é muito normal você vê nas cortes reais concubinas. Vários reis tiveram às vezes dezenas de concubinas. Na Bíblia , não há casos de homens que eles são concubinos! Somente há casos de mulheres assim. E dentre essas mulheres, a gente vê alguns exemplos muito interessantes. Por exemplo, Hagar que ela foi concubina de Abraão. Porque ela aceitou entrar nesse relacionamento?</div><div style="text-align: justify;">Hagar ela era princesa no Egito. Uma pessoa super importante. [<i><b><span style="color: #990000;">Hagar era filha do Faraó; quando viu os milagres que haviam sido realizados para a posse de Sarah, disse: "É melhor que minha filha seja escrava na casa deste homem, do que ser dona na casa de outro" (Gênesis Rabá 45.1)</span></b></i>]. Ela descobriu o monoteísmo, ela não suportava mais o paganismo. E ela diz: eu prefiro ser escrava na casa de Abraão e Sara, do que ser uma idólatra princesa aqui. Então ela vai para a casa de Abraão e Sara. E quando Sara não consegue ter filhos, ela promove ela ao status de concubina, para ela, para Hagar, foi um mérito gigantesco, poder se relacionar com Abraão. E ela acaba tendo um filho que é Ismael (Gn 16.4) e que se torna numa grande nação. Então você vê que é uma mulher que pra ela, ela subiu de status sendo concubina, mesmo que o status dela socioeconômico, princesa no Egito, era maior, mas o status espiritual dela, nesse caso, subiu.</div><div style="text-align: justify;">Outro exemplo clássico, é Jacó. Jacó casa com duas irmãs! Quase, assim.</div><div style="text-align: justify;">Ele casa com Leah e com Raquel. Só que, ao casar com Leah, Labão lhe dá uma serva que é Zilpá e ela se torna concubina de Jacó. O mesmo acontece com Raquel. Raquel, também, o pai lhe dá uma serva que é Bilá e ela acaba se tornando concubina de Jacó. Mas veja que interessante, tá escrito que na verdade, Zilpá e Bilá concubinas no futuro de Jacó, elas na verdade, eram irmãs de Leah e Raquel [<i>Pirke de Rabbi Eliezer</i>]. Se elas eram irmãs, por que não se tornaram esposas como Leah e Raquel? Elas vieram do status familiar abaixo. Por que? Labão, na verdade, ele tinha a esposa dele e tinha servas que ele se relacionava com elas e dessas servas, nasceram Bilá e Zilpá. Ou seja, elas eram irmãs de Leah e Raquel, por parte de pai, porém a mãe era uma serva. Então elas tinham um nível social inferior para elas entrar no concubinato era ótimo! Elas saem da casa de Labão que elas sabem que não é um bom homem e elas têm a oportunidade de ter filhos que se tornam tribos, das doze tribos de Israel! É interessante que na história, ou seja, na continuação, essas tribos, elas têm o mesmo status das outras tribos, mesmo que vierem de concubinas. </div><div style="text-align: justify;"><b>FILHOS DE ZILPA: ASHER E GAD</b></div><div style="text-align: justify;"><b>FILHOS DE BILÁ: NAFTALI E DAN</b></div><div style="text-align: justify;">O que a gente tá percebendo?</div><div style="text-align: justify;">Naquela época, havia muitas vezes, quase uma necessidade, de algumas mulheres saírem de uma situação desagradável, seja familiar, seja econômica, seja espiritual, então para elas, era um bom negócio se tornarem concubinas, do que manterem seu status anterior na casa de seus pais, das suas famílias. Assim por diante. Historicamente, a gente sabe que existia um outro motivo, às vezes por causa de dinheiro. Na época bíblica, nós sabemos, que as mulheres, praticamente, não trabalhavam. Na verdade, isso é uma coisa relativamente atual e muito boa. Mas naquela época, uma mulher que ela ficava viúva, qualquer problema assim, ela podia acabar quase morrendo de fome. Então, se tornar concubina, às vezes para ela, era solução dos seus problemas. Mas, as concubinas não tinham direitos! Mas o costume, mesmo com as concubinas, no final das contas, era do seu semi marido, sim, tratar dela. Então, ela sabia que ela ia ter casa, ela sabia que teria algum nível de comida. Talvez não como a esposa, mas ela ia ter esse status. E tanto é assim, que a gente vê casos muito interessantes. Talvez o mais forte deles é o caso do Rei Davi.</div><div style="text-align: justify;">O rei Davi ele teve algumas esposas e teve concubinas. A última que nós temos conhecimento, é quando o rei Davi está no final dos seus dias, ele faleceu aos 70 anos, e o que a gente sabe? Que tá escrito que ele sentia um frio muito grande. Alguém teve ideia dele ter uma concubina nova (1Rs 1.2) que vai aquecê-lo. O porque, a Bíblia não conta pra gente.</div><div style="text-align: justify;">Encontram, quem? Avishag (Abisague) a sunamita. Era uma mulher extremamente bonita que se torna concubina de Davi. Apesar de que a Bíblia conta que eles nunca tiveram relação. Ou seja, foi realmente alguma coisa técnica para ajudar o rei Davi. Mas uma vez, ela quis entrar nesse relacionamento. Mas o que a gente vê? Vem Avshalom, Absalão em português, e ele quer tomar o poder. Que ele faz? Ele tenta fazer de alguma forma que Avishag seja tomada para ele, como mulher, porque uma pessoa que teve relação com a concubina do rei, isso significa que ele agora está nesse nível de reinado. Então ele vem para Bete Seba: quem sabe isso aqui é uma boa ideia. Mas na verdade, ele tá tentando usar a concubina do rei, que apesar de ser somente concubina, para tomar o poder.</div><div style="text-align: justify;">Um outro caso, que talvez, um dos mais dramático que a gente tem nos livros dos profetas, aqui especialmente no livro dos Juízes é o famoso caso que se chama A concubina do Monte. Havia um levita que ele tinha uma concubina e acabou ficando tarde, eles vão dormir, eles estão dentro da tribo de Benjamim, eles pedem abrigo, a pessoa dá abrigo a eles. E as pessoas desse povoado estavam se comportando de uma forma muito má. E eles falam: Traz esse homem para fora. [Isso lembra a história dos anjos na casa de Ló lá em Sodoma] a gente quer conhecê-lo! E a gente sabe que esse "conhecê-lo" não é nada positivo. Então no final das contas a concubina do levita é colocada para fora e as pessoas maltratam ela, estrupam ela até que no dia seguinte, esse levita vê o que foi feito da sua concubina. Como vocês podem ter feito isso com o ser humano? Ela era minha concubina. Então a gente vê o respeito que ele tinha por ela. [Embora, eu não achei uma atitude humana dele! Ter colocado ela para fora! Mas era o costume ! Costume estranho!] E a revolta dele! A ponto que ela morre e ele manda um pedaço dela, ele esquarteja ela. Para mostrar para tribos o que foi feito da sua concubina. Um ato muito radical! Que levou uma guerra civil. As pessoas de todas as outras tribos, não aceitaram o que a tribo de Benjamim fez e guerrearam e acabaram matando milhares de pessoas da tribo de Benjamim por causa desse ato. Então a gente está vendo que não é que a concubina era maltratada e ninguém se importava, foi estrupada, então não aconteceu nada. Não! A ponto que houve uma guerra civil por causa disso. Você pode ler sobre isso, no livro dos Juízes.</div><div style="text-align: justify;">E hoje em dia? A Bíblia permite ter concubinas? O Maimônides diz categoricamente: Não! Só uma pessoa que é rei, pode ter concubina. Tem outros sábios que dizem: Não, não, uma pessoa normal pode ter concubina, porém isso foi na época bíblica. E hoje está completamente proibida. Por que?</div><div style="text-align: justify;">Houve um decreto rabínico de que um homem tem que ter somente uma esposa e não ter duas esposas e nem uma semi esposa. Não é visto, já há muitos anos como algo correto. Então, por isso que o concubinato foi extinto. Ele só existiu na época bíblica e não é permitido mais.</div><div style="text-align: justify;">(<i>Fonte da informação: Por Rabino Rony Gurwicz - Montagem do texto por Costumes Bíblicos</i>)</div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5595566397231098166.post-83119956617064641772022-01-22T10:18:00.000-08:002022-01-22T10:18:35.022-08:00Por que os judeus não colocam flores ao lado dos túmulos?<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhPzpIOCP2-u3FTQn2KATKVOxjhkL5PjZcSTn9fwBmrZFU2_Ov7HQEOyTW-OUGgrkCeWWpXOvsJheqxPjpY8lNifSXcV6t5kCR6oGzGi6hfhutyPVPRf5me2jUXt2fiLs2Wkp60hBSgKNdiD_5sJqpfWEj5pIoHNc6pVrIvrYGxtWXS4i4wRgaCs6s=s220" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="146" data-original-width="220" height="146" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhPzpIOCP2-u3FTQn2KATKVOxjhkL5PjZcSTn9fwBmrZFU2_Ov7HQEOyTW-OUGgrkCeWWpXOvsJheqxPjpY8lNifSXcV6t5kCR6oGzGi6hfhutyPVPRf5me2jUXt2fiLs2Wkp60hBSgKNdiD_5sJqpfWEj5pIoHNc6pVrIvrYGxtWXS4i4wRgaCs6s" width="220" /></a></div>Por que os judeus não colocam flores ao lado de um túmulo?(<span style="color: red;">*</span>)</b></span></div><div style="text-align: justify;">Um certo jovem está indo visitar o túmulo de sua avó e estava planejando comprar um buquê das suas flores favoritas.</div><div style="text-align: justify;">Mas notou que os túmulos hebraicos não têm ramos, apenas pedras colocadas sobre elas.</div><div style="text-align: justify;">Há algo de errado em colocar flores em um túmulo?</div><div style="text-align: justify;">O hábito hebraico de colocar uma pedra sobre uma cova é antigo.</div><div style="text-align: justify;">Ao fazê-lo, estamos adicionando simbolicamente à lápide, construindo o monumento que honra os mortos.</div><div style="text-align: justify;">Colocar flores em um túmulo não é nosso costume.</div><div style="text-align: justify;">Flores murcham e morrem. As pedras permanecem inalteradas.</div><div style="text-align: justify;">Embora as flores sejam um lindo presente para os vivos, elas não significam nada para os mortos.</div><div style="text-align: justify;">Na morte, o corpo que é efêmero e temporário desaparece, e tudo o que resta é essa parte eterna da pessoa, sua alma.</div>
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<div style="text-align: justify;">O corpo, como uma flor, floresce e então desaparece, mas a alma, como uma pedra sólida, vive para sempre.</div><div style="text-align: justify;">No mundo da verdade, o lugar para onde todos nós vamos depois da vida na terra, o que conta é o impacto duradouro que tivemos no mundo.</div><div style="text-align: justify;">São as conquistas da alma, não do corpo, que ficam além do túmulo. O dinheiro que ganhamos, as férias que passamos, a comida que comemos e os jogos que jogamos, são todas flores que morrem conosco.</div><div style="text-align: justify;">Mas as boas obras que fazemos, o amor que mostramos aos outros, a luz que trazemos ao mundo, são pedras eternas que nunca morrem.</div><div style="text-align: justify;">Se você quer honrar sua avó, pegue o dinheiro que você teria gasto em flores para ela e dê-o à caridade em memória dela.</div><div style="text-align: justify;">E pegue uma pedra modesta que não lhe custou nada, e coloque-a em seu túmulo, para lhe dizer que embora ela tenha ido embora, o impacto que teve em você é eterno.</div><h3 style="text-align: justify;">O QUE OS ANTIGOS GREGOS E ROMANOS PENSAVAM DOS JUDEUS?(<span style="color: red;">**</span>)</h3><div style="text-align: justify;">No mundo antigo, a nação de Israel estava separada. A Torá (Pentateuco) descreve “um povo que mora sozinho, e não contado entre as nações ” (Nm 23:9). No livro de Ester, o vizir Hamã chama os judeus de “um povo disperso e disperso entre os povos… cujas leis são diferentes de todos os [outros] povos ” (Est 3:8). A palavra para “lei” aqui é דת ( dat ), uma palavra estrangeira emprestada que, em hebraico posterior, viria a significar “religião”.</div><div style="text-align: justify;">De fato, muitas das crenças, costumes e regras de Israel contrastavam com as da maioria das outras sociedades antigas. Durante o Período do Segundo Templo (c. 530 AC/AC – 70 DC/AD), um grande número de judeus se viu vivendo na Diáspora (isto é, dispersão fora da Terra de Israel) entre politeístas de língua grega e latina. Mesmo na Judéia e no resto de Israel, a linguagem, o pensamento e o estilo de vida helenísticos e romanos exerceram forte influência.</div><div style="text-align: justify;">Nesse contexto, a adesão supostamente “estreita” dos judeus a um só Deus – quando dezenas de deuses e deusas atraentes eram oferecidos – levantou mais do que algumas sobrancelhas. Observâncias como o Shabat e a circuncisão também pareciam estranhas. Então, como os antigos gregos e romanos viam os judeus?</div><div style="text-align: justify;">A primeira coisa a notar é que eles tiveram muitos comentários! Menahem Stern, um famoso historiador da Universidade Hebraica de Jerusalém, precisava de mais de mil páginas para compilar seleções de autores gregos e latinos sobre judeus e judaísmo. Margaret Williams, historiadora da Universidade de Edimburgo, escreve: “O impacto causado pelos judeus sobre os gregos e romanos é dramaticamente ilustrado pelo grande número de referências a eles na literatura grega e latina”.</div><div style="text-align: justify;">As opiniões dos antigos gregos e romanos sobre os judeus cobrem toda a gama de extremamente positivas a extremamente negativas. O filósofo Teofrasto (s . olhando para eles e invocando a Deus pela oração”. Este uso do termo grego φιλόσοφοι ( philosophoi ), literalmente “amantes da sabedoria”, provavelmente representou o maior de todos os elogios possíveis na mente de Teofrasto.</div><div style="text-align: justify;">Em contraste, o senador e historiador romano Tácito (séculos I-II d.C.) chamou o povo judeu de “uma raça detestada pelos deuses…. [tendo] uma nova forma de adoração, oposta a tudo o que é praticado por outras pessoas. As coisas sagradas para nós não têm santidade para eles; enquanto o que para nós é proibido, eles permitem”. Ele também acusou os judeus de “preguiça” por descansar no sétimo dia (o sábado).</div><div style="text-align: justify;">Muitas das fontes escritas expressam opiniões antijudaicas. No entanto, eles também falam de um grande número de não-judeus que acharam o estilo de vida e a fé judaica atraentes e valiosos. Lemos repetidamente sobre prosélitos (convertidos) e “tementes a Deus” (gentios que visitavam sinagogas, aprendiam sobre a Torá e adotavam algumas práticas judaicas). O cristianismo gentio emergiu desse ambiente greco-romano onde os politeístas encontraram idéias e crenças judaicas, reagindo de maneiras extremamente variadas.</div><div style="text-align: justify;">(<b>*</b><i>Compilado de "Provérbios e Tora</i>[Comunidade] <i>Editado aqui por costumes Bíblicos</i>)</div><div style="text-align: justify;">(<b>**</b><i>Este texto é parte de um artigo publicado em Israel Bible Center por Dr. Yeshaya Gruber na categoria de Histórias judaicas - Editado aqui por Costumes Bíblicos</i>)<br /> </div>Maria Digna Cavalcantihttp://www.blogger.com/profile/08448543557969229458noreply@blogger.com0